“Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu Nome” é como começa a oração mais conhecida do cristianismo e que foi ensinada pelo Próprio Senhor Jesus (Mateus 6.9-13). E não foi de modo aleatório que essas palavras foram colocadas. Logo nessa primeira frase ficamos sabendo o que Deus espera de nós: que o nome dEle seja santificado.

Esse pedido é cada vez mais urgente diante da banalização e da irreverência no tocante às coisas sagradas que temos visto no mundo como resultado da falta de temor a Deus, que em um dos mandamentos ordena que não tomemos Seu Nome em vão (Êxodo 20.7), e ao vermos, todos os dias, deboche a respeito da fé, pessoas misturando o Santo com o profano em filmes, festas, como o carnaval, livros, músicas e piadas feitas sobre Ele não só de quem não é cristão e talvez não entenda a gravidade de seu comportamento irreverente, mas, pasmem!, também dos que se dizem cristãos. A sociedade hoje materializa o que está previsto na Bíblia: “… e o Meu Nome é blasfemado incessantemente o dia todo” (Isaías 52.5).

Mas o que significa “santificar o nome de Deus”? Para promover esse entendimento, no dia 12 de fevereiro, o Bispo Edir Macedo, depois de retornar de viagem missionária, abordou o tema durante reunião realizada no Templo de Salomão, em São Paulo, e que deu início ao estudo especial intitulado Santificado Seja o Teu Nome.

E, para entender a abrangência do significado de santificar o nome de Deus, o Bispo destacou que antes é preciso entender que quando nos referimos a Deus como “Pai”, Ele não é como o nosso pai aqui na Terra que temos por um curto período de tempo. Deus é o Pai Eterno. E entender por que O chamamos “Pai” é o primeiro passo para santificar o Seu nome.

“Quando Jesus ensina a orar ‘Pai nosso, que estás nos céus’, Ele define a Quem devemos nos dirigir: Àquele que começou tudo; de tudo o que existe Ele é o princípio. Ele não tem pai nem mãe porque Ele é autoexistente. Não foi criado, não nasceu e porque Ele é o Deus Todo-Poderoso, Ele começou a criar as coisas. Então, quando nos dirigimos a Ele chamando-O de ‘Pai nosso’ estamos, na realidade, se é que estamos no espírito, reconhecendo-O como nosso Senhor, como Aquele que nos gerou por meio dos nossos pais”, disse o Bispo.

A grandeza do Seu Nome

O Bispo alertou para o fato de que, apesar de Deus ter se revelado para Abraão, Isaque e Israel, Ele não disse a eles o Seu Nome. Quando apareceu para Moisés em uma sarça no monte Sinai e ordenou que ele libertasse Seu povo da opressão do Egito, ao ser questionado por Moisés em nome de quem ele diria ao povo que havia sido enviado para libertá-lo, Deus apenas disse ‘Eu Sou o que Sou’ (Êxodo 3.14). Mas Ele deixou para revelar o Seu Nome quando o filho dEle viesse ao mundo e o fez para uma jovem, chamada Maria, quando lhe foi anunciado que o Espírito Santo a envolveria e geraria nela um Filho e Seu Nome seria Jesus. “Aí foi revelado pela primeira vez em toda a história da Humanidade o nome de Deus: o Senhor Jesus Cristo que é o Pai (Senhor), o Filho (Jesus) e o Espírito Santo (Cristo), as Três Pessoas em um só nome”, destacou o
Bispo Macedo.

E esse entendimento da santidade e da grandeza de Deus fica evidente quando a pessoa recebe o Espírito Santo, porque Ele é o próprio Deus habitando nela, e isso acontece por escolha do próprio Deus, que, como esclareceu Bispo, mesmo sendo tão grande não quis se manifestar em carne e osso, como nós, visto que não caberia nem em todo o universo, mas preferiu se manifestar em Espírito, pois dessa forma poderia habitar em cada um de nós. “Olha só a grandeza, a beleza, a misericórdia, o poder! Ele é grande, mas é simples e humilde a ponto de descer até nós, meros humanos, e fazer morada dentro de nós”, citou o Bispo.

O Espírito Santo é dado aos que creem e entregam suas vidas a Deus, renunciando fazer a própria vontade para fazer, neste mundo onde a maioria blasfema o Seu Santo Nome, a vontade dEle, que é santa, perfeita e agradável.

É por isso que, para os que recebem o Espírito Santo, todas as demais coisas neste mundo perdem importância diante da grandeza da revelação que recebem dentro de si. “Se o Espírito de Deus estiver dentro de você, você não dependerá nem de coisas, nem de pessoas, você será livre, para que Ele seja santificado na sua vida”, finalizou o Bispo.

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