Um relatório feito pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças,  nos Estados Unidos, divulgado no início do mês, mostrou que, entre os pacientes estudados, o uso de máscara não impediu que fossem contaminados pela COVID-19.

O estudo comparou 154 pacientes com teste positivo para a doença, chamados de “casos-pacientes” na pesquisa, com outros 160 participantes que tinham sintomas, mas testaram negativo. 

71% dos pacientes do primeiro grupo e 74% do segundo afirmaram que estiveram sempre com o rosto coberto com pano ou outros tipos de máscara, quando estiveram em público.

“Nos 14 dias antes do início da doença, 71% dos casos-pacientes e 74% dos participantes do controle relataram sempre usar coberturas faciais de pano ou outros tipos de máscara quando em público”, afirmou o relatório.

Além disso, mais de 14% das pessoas que foram testadas positivo disseram que utilizavam máscaras “frequentemente” e ainda assim foram infectadas pelo vírus. 

O objetivo do estudo era compreender como o contato próximo com pessoas diagnosticadas com COVID-19 e atividades cotidianas como ir à academia e a restaurantes podem estar associadas a diferentes chances de infecção pela doença.