Quem “lacra” não lucra

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Uma pesquisa recente de Harvard comprova que 57% dos entrevistados aprova a compra do Twitter por Elon Musk, o tecnocrata dono da fabricante de automóveis hi-tech Tesla, por cerca de US$ 44 bilhões. Isso porque essa compra sugere uma mudança na política do microblog, que não vinha agradando ideológica e economicamente e estava mais preocupado em “lacrar” – termo usado para a divulgação massiva de algumas atitudes entre pessoas do mesmo sexo e de grupos minoritários com a desculpa de fomentar a “inclusão”, quando, na verdade, a intenção é ganhar a aprovação dessa parcela da população e o seu dinheiro.

Mas se a “lacração” é usada para conquistar a minoria, ela desagrada a maioria. E isso tem se refletido na queda avassaladora dos lucros dos “lacradores” nos últimos meses. Um outro exemplo disso é a plataforma de streaming Netflix, que perdeu mais de 200 mil assinantes no primeiro trimestre deste ano e estima- se que perderá outros 2 milhões. A empresa vale no mercado de ações menos de um terço do que já valeu e a imprensa internacional estima que os usuários estão “pulando fora” pelo mesmo motivo pelo qual até Musk já criticou: “o vírus da mentalidade lacradora está tornando a Netflix ‘inassistível’”.

A rede de notícias CNN, que já liderou a audiência no gênero, caiu para o terceiro lugar, um terço da audiência da líder Fox News. Ela até chegou a cancelar o
recém-lançado serviço de streaming CNN+ depois de apenas um mês do lançamento, de tão baixa que foi a procura. A Walt Disney Company – enorme conglomerado que possui famosos parques, estúdios de cinema, emissoras de TV, editoras, serviço de streaming e uma fartíssima venda de direitos de licenciamento de personagens – se posicionou recentemente contra uma lei na Flórida que impede o ensino de cunho LGBTQIA+ para crianças com menos de 8 anos. Resultado: uma pesquisa mostrou que metade dos norte-americanos – e 70% dos republicanos – não confiam mais na programação da “emissora do Mickey”.

A legislação da Flórida vem retirando uma série de benefícios fiscais exclusivos que o grupo tinha no Estado há décadas. Corre o boato de que o serviço de streaming Disney+ perdeu 350 mil assinantes nas últimas semanas e as ações da Disney já caíram 41% desde seu auge – 25% só neste ano. Além disso, um filme de super-heróis da empresa acaba de ser proibido na Arábia Saudita porque uma personagem adolescente alardeia seu lesbianismo.

Se a lógica do mercado é auferir lucro, por que alguns preferem a “lacração”? Há algo mal explicado nesse avanço desenfreado e desesperado disso que, ao que parece, já começou a sua curva descendente no gráfico. A população já mostra um cansaço muito grande quanto a essa tentativa de empurrarem goela abaixo o mundo de práticas incentivadas por esses grupos. Ela está farta de tanta decadência moral, política, econômica, cultural e até mesmo espiritual – pois para tudo há um limite.

Chega um ponto em que se desceu tanto pela goela que não há mais como continuar para baixo. Mas, se bem conhecemos os esquerdistas (gente utópica que cria em sua imaginação um mundo impossível e ainda defende um pré-candidato nas próximas eleições só por que ele tem as mesmas ideias e se diz “de esquerda”), eles não darão o braço a torcer. Afinal, eles usam da “lacração” para se promover, conseguir votos ou ganhar holofotes. Assim, provavelmente continuarão a tentar puxar tudo para baixo, mesmo não tendo mais como fazer isso.

Fica bem claro no livro bíblico de 2 Tiago que o Senhor Jesus nos orientou a não fazermos acepção de pessoas, como o Próprio Altíssimo não faz. Quando falamos contra a “lacração”, não é contra as pessoas que a fazem, mas contra a própria prática “lacradora” que as destrói e as leva a destruir outras pessoas. Deus e quem O segue não odeiam o pecador, e sim o pecado, mas as empresas e celebridades que exaltam a “lacração” – a maioria que só quer ganhar visibilidade e lucro e que não está “nem aí” para a causa que dizem defender – estão vendo seu tiro sair pela culatra.

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Redação / Foto: getty images