Quatro endoscopias e nenhuma certeza
Saiba qual foi o caminho que levou Verguinilde Aguiar a descobrir o que os médicos não conseguiam identificar
Verguinilde Cotrim Aguiar tem 60 anos, é coordenadora administrativa e mora em Salvador (BA). Ela é casada, tem uma filha e, há mais de 38 anos, é membro da Universal. Nesse tempo todo, nunca teve problemas sérios de saúde. “Eu sempre me cuidei, principalmente depois que fiz 50 anos, e faço check-ups periódicos”, conta.
Algo inesperado
Contudo, em 2023, algo inesperado aconteceu, conforme relata: “Fiz exames iniciais, incluindo uma endoscopia, que deram resultado normal, mas, em janeiro do ano seguinte, o mesmo gastroenterologista me chamou ao consultório e disse que, depois de uma análise mais detalhada, suspeitava que algo estava errado nos meus exames”.
Câncer lento
O médico a encaminhou a um oncologista, que “classificou o caso como um ‘câncer muito lento’ e me redirecionou para uma gastroenterologista [uma terceira médica] especializada em tumores de intestino”, diz.
Segunda endoscopia
Verguinilde lembra que essa especialista argumentou que os exames não eram totalmente conclusivos. “Ela disse que não era possível afirmar nem negar a presença de câncer e solicitou uma segunda endoscopia. Fiz o exame em maio de 2024 e ele resultou em um diagnóstico de ‘tumor carcinoide’ (leia mais no quadro da página ao lado).
Terceira endoscopia
Contudo, como a biópsia (retirada de uma pequena amostra de células para análise em laboratório) ainda não era clara, a médica solicitou a terceira endoscopia. “Ela pediu que esse exame fosse realizado na rede particular e ele finalmente confirmou um ‘tumor cancerígeno’. Mas, apesar do diagnóstico, a médica pediu a quarta endoscopia, pois, para ela, o resultado ainda não lhe dava total certeza do problema.”
Confiando em Deus
Apesar da sequência de exames e dos diagnósticos, ela não sentia nada, como detalha: “Eu não tinha nenhuma dor ou incômodo e me mantinha tranquila e confiando em Deus, pois eu acreditava que não tinha nenhuma doença”.
Essa confiança era tão grande que ela não falou do problema com ao marido, com a filha ou o restante da família. “Eu queria evitar alarde e preocupação ou que me tratassem como uma coitada”, esclarece.
Correntes de fé
Diante da necessidade da quarta endoscopia, Verguinilde intensificou sua busca espiritual. “Eu passei a frequentar assiduamente a corrente de terça-feira na Universal, além das reuniões de quarta e domingo, das quais já participava. Eu usava a água consagrada a Deus na igreja, bebendo-a e aplicando-a na região da boca do estômago”, afirma.
Ela também usava as pétalas de rosa que recebia nas reuniões de sexta-feira. “Eu as colocava na água, que bebia nos dias anteriores à endoscopia e fortalecia minha convicção. Eu orava a Deus para que os médicos ‘enxergassem’ a cura e não tivessem mais dúvidas”, salienta.
Quarta endoscopia
No dia da quarta endoscopia, a médica mencionou que outra paciente também estava com “muitas veias”, assim como Verguinilde, mas que o exame mostrou que não havia câncer. “Eu pensei e falei para a médica: ‘Eu sou igual a ela, vou fazer também o exame e não terá nenhuma doença’”.
A cura
A quarta endoscopia e a biópsia subsequente, também realizadas na rede particular, revelaram ausência de tumor carcinoide. “Não havia tumor nenhum. Ao ler o resultado em casa, eu senti uma alegria imensa, pulei e dancei agradecendo a Deus.”
A médica ficou surpresa ao ver o resultado do exame e a questionou: “‘Como assim, não tem nada?’ Eu disse: ‘Tinha, mas Deus já me curou’. Ela sugeriu que eu fizesse a quinta endoscopia, mas me recusei. Guardei a guia. Não fiz o exame”, cita.
Testemunho
Os familiares dela souberam o que tinha lhe acontecido só depois disso. “Eles souberam somente quando dei meu testemunho na igreja. Minha irmã ficou surpresa, meu marido e minha filha ficaram chocados por eu ter guardado segredo, mas entenderam que eu queria protegê-los da preocupação excessiva.”
Comunhão com Deus
Apesar de ter cumprido todas as recomendações médicas, Verguinilde atribui a sua cura à fé em Deus e aconselha quem está passando por algo parecido a “buscar a Deus nas Correntes de Cura, usar os ‘elementos’ consagrados a Deus conforme as orientações na igreja, ter comunhão com Deus e seguir Suas direções”.
O que é o tumor carcinoide?
É um tipo de tumor de crescimento lento que se forma em células que produzem hormônios, mais comumente no trato gastrointestinal ou nos pulmões. Ele pode causar sintomas como diarreia, rubor facial e, raramente, levar à síndrome carcinoide, quando o tumor libera substâncias em excesso. O tratamento geralmente envolve cirurgia e pode incluir medicamentos e terapia hormonal. A taxa de mortalidade para tumores carcinoides gastrointestinais varia amplamente e depende do estágio da doença.
Fonte: Instituto Oncoguia.
A Universal ensina a prática da fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente.
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