Qual é o seu ideal?

É ele que caracteriza o verdadeiro discípulo de Cristo e o diferencia do seguidor

Na sexta-feira última (25), durante a vigília da Candeia Acesa, realizada no Templo de Salomão, com videoconferência para todo Brasil, o Bispo Edir Macedo falou sobre o que caracteriza o verdadeiro discípulo.

Ele explica que a palavra “discípulo” significa aquele que recebe instrução, que aprende e segue os ensinamentos de alguém.

Porém, na época de Jesus, existiam os discípulos que foram escolhidos por Ele e que recebiam os Seus ensinamentos, mas, também, existiam os seguidores, que eram aqueles que iam até Ele em busca de bênçãos.

Da mesma forma acontece nos dias de hoje: a maioria das pessoas que estão na igreja, algumas delas até fazendo a Obra de Deus, buscam apenas se beneficiar do poder de Deus. Não que seja errado buscar as bênçãos, o problema é quando esse é o único interesse.

A diferença entre discípulo e seguidor

“Os escolhidos para serem discipulados eram aqueles que tinham interesse em aprender para praticarem e passarem adiante o que aprenderam”, explica o Bispo Macedo.

Ele ressalta ainda que quando a pessoa é nascida da água e do Espírito Santo ela recebe a mente de Deus, tornando-se assim, discípula do Senhor Jesus.  Pois, não tem como Deus guiar os Seus servos sem a ação do Espírito Santo, uma vez que é por meio dEle que o servo passa a entender, perceber e captar o pensamento de Deus, para então passar para os aflitos e necessitados que precisam de ajuda.

Ou seja, fazer a vontade do Seu Senhor e levar às pessoas a receberem o mesmo que ele recebeu, é o ideal do verdadeiro discípulo.

Já os seguidores conquistam bênçãos econômicas, materiais, são alimentadas com o pão e o peixe, têm as suas necessidades básicas supridas, contudo, não querem abrir mão dos objetivos e sonhos pessoais para servirem ao Senhor Jesus.

Mas, de acordo com Bispo Macedo, a pessoa idealista não pensa em outra coisa a não ser realizar o seu ideal. “Quando a pessoa tem esse ideal ela não se preocupa com a sua vida pessoal, ela quer levar outras pessoas a ter aquilo que ela teve. Essa é a fé cristã genuína”, destaca.

A mente de Cristo

O Bispo ainda lamentou o fato de existir na Obra de Deus muitos que, embora, tenham todas as condições para levarem às outras pessoas aquilo que Deus lhes deu, não querem abrir mão de seus objetivos pessoais, querem continuar sendo cabeças de si próprios.

Essas pessoas até ajudam na igreja, evangelizam, oram nas pessoas, mas ganhar almas não é o mais importante para elas. Elas não abraçaram o ideal de Deus. “Porque é esse ideal que o Espírito Santo coloca dentro da gente. Quem tem um ideal tem a marca do ideal e tem o próprio ideal dentro de si, na pessoa do Espírito Santo, para ganhar almas”, ressalta.

“Porque quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” 1 coríntios 2:16

O ideal do verdadeiro discípulo

Para finalizar, o Bispo citou o exemplo do apóstolo Paulo, que viveu o final da sua vida preso num calabouço em Roma, mas permaneceu imbuído de um ideal inabalável.

“Eu fico estarrecido diante de pessoas que dizem ter o Espírito Santo e não têm esse ideal, que ainda estão focadas nas coisas deste mundo, que são passageiras. Pessoas que tiveram experiências extraordinárias com Deus, receberam o Espírito Santo, mas ainda prezam mais a família, o negócio, do que propriamente as almas. E o que eu entendo como servo de Deus é que o amor que eu tenho para com o Senhor Jesus é medido no amor que eu tenho pelas almas. Eu não poderia exprimir o meu amor por Deus sem que amasse as almas que estão perdidas. Isso é um ideal e é esse ideal que tem que nortear os servos de Deus”, afirmou.

Clique aqui e assista a Vigília da Candeia Acesa na íntegra.

 

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Colaborador

Jeane Vidal / Foto: Istock e Reprodução