Qual é a sua afronta?

Muitas pessoas estão sendo afrontadas por doenças, vícios, traições, dívidas, desemprego e tantos outros problemas. Quem é o seu “Senaqueribe”?

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Acontecimentos difíceis são inevitáveis. Todos os dias, em algum lugar do mundo, uma pessoa recebe uma notícia que pode mudar o curso de sua vida.

No Brasil, de acordo com um levantamento feito pela Agência Internacional para Estudo do Câncer, aproximadamente 18 milhões de pessoas receberam o diagnóstico de câncer em 2018. Essa informação impacta tanto a vida do diagnosticado quanto a de quem o cerca. Além desse diagnóstico, milhões de pessoas também receberam exames que constataram diversas outras doenças tão devastadoras quanto o câncer.

No âmbito profissional, mais de 12 milhões de brasileiros receberam a notícia da perda de seus empregos e encontram-se hoje sem uma fonte de renda, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E não é só isso. Ainda no que tange ao mundo corporativo, diariamente, empresários percebem que seus negócios vão de mal a pior e que, se não melhorarem, terão de encerrar as atividades de suas empresas que levaram anos para construir.

Como se não bastasse, a família também segue sendo alvo de notícias ruins. Diariamente, os noticiários no Brasil e ao redor do mundo são inundados por casos de pais que assassinaram filhos e filhos que tiraram a vida dos pais. É uma tragédia atrás da outra.

Sem contar os inúmeros casos de traições que chegam ao conhecimento de milhões de pessoas todos os dias. Famílias também têm sido destruídas pelos vícios e pela criminalidade.

A cada dia que passa, o número de pessoas com depressão também aumenta. Suas famílias e amigos, muitas vezes, também já não sabem mais a quem recorrer para ajudar a curar a dor da alma de quem tanto amam.

Essas situações acima citadas têm algo em comum: todas são afrontas para quem as vivencia. O cenário de medo e insegurança, naturalmente, toma conta do ser humano e ele fica muito mais suscetível a tentar resolver seus problemas com a força de seu próprio braço ou, na pior das hipóteses, desistir e “jogar a toalha”. Por isso, tantos casos de pessoas que desistiram de lutar pela sua saúde, de tentar conquistar uma colocação no mercado de trabalho ou de reestruturar sua família. Como é possível vencer essas afrontas?

Exemplo de fé
A Bíblia registra a história de um rei da Assíria, chamado Senaqueribe, que posicionou-se diante de Jerusalém para atacá-la.

O rei de Judá, Ezequias, soube do que estava acontecendo e logo se preparou para o confronto. Ele tapou as fontes de água de Jerusalém para que o exército inimigo não usasse esse recurso e o muro de proteção
foi restaurado.

Então, Senaqueribe enviou uma carta de afronta contra Deus e Ezequias, dizendo: “…Porventura puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar o seu país da minha mão? Qual é, de todos os deuses daquelas nações que meus pais destruíram, o que pôde livrar o seu povo da minha mão, para que vosso Deus vos possa livrar da minha mão?” (2 Crônicas 32.13-14).

Em outras palavras, ele estava se gabando de que nenhuma cidade o havia vencido e que Deus não poderia livrá-los. Entretanto Ezequias apresentou aquela carta de afronta para o Altíssimo, para que Ele revelasse o Seu poder para os insultadores.

“Senaqueribe havia vencido muitas ‘nações’. Foram 46 cidades do reino de Israel (o Reino do Norte). Ele cercou Jerusalém, mas não pôde entrar porque o rei Ezequias, que conhecia a Deus, simplesmente pegou a carta de afronta e entrou no Templo, construído por Salomão. E falou: ‘Olha, Deus, a carta do nosso inimigo’”, explicou o Bispo Edir Macedo, durante o programa Palavra Amiga, transmitido no dia 29 de março.

Usando a fé
Ezequias recebeu a carta do rei Senaqueribe e não se conformou com o que leu. Aquelas palavras afrontavam a sua fé e também ao Deus Vivo a quem ele servia. Então, indignado, manifestou uma reação: falar com Deus, com a certeza de que Ele daria fim àquela afronta.

A revolta de fé de Ezequias provocou uma resposta de Deus: os 185 mil soldados enviados por Senaqueribe morreram logo em seguida e, então, o rei, vendo o poder de Deus se manifestar, desistiu de atacar Jerusalém.

A resposta veio: “Assim livrou o Senhor a Ezequias, e aos moradores de Jerusalém, da mão de Senaqueribe, rei da Assíria, e da mão de todos; e de todos os lados os guiou.” (2 Crônicas 32.22).

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Colaborador

Rafaela Dias e Daniel Cruz / Foto: Fotolia