Na noite desta última segunda-feira (22), a Assembleia Legislativa de São Paulo realizou uma sessão solene em homenagem ao trabalho do Projeto Vício Tem Cura da Igreja Universal do Reino de Deus.

A homenagem foi requerida pelo Deputado Estadual Rui Alves, do partido Republicanos. Além dele, estiveram presentes a Deputada Estadual Edna Macedo, o Bispo André Souza e o Bispo Nilton Patrício, atual responsável pelo trabalho do Vicio Tem Cura.

A sessão foi iniciada com a execução do Hino Nacional pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Em seguida, foi exibido um vídeo institucional sobre o trabalho realizado pelo grupo ao longo de 10 anos, bem como, diversos trabalhos desenvolvidos em todo o Brasil e em mais de 30 países.

Palavra do Deputado Rui Alves:

“O vício tem assustado as famílias e coloca em risco o futuro das pessoas. E quantas são as pessoas afetadas através desse problema que abala o país…Hoje, nessa sessão solene, veremos que esse sofrimento pode ter solução. Assistiremos depoimentos de pessoas que viveram na pele os males que o vício causou em suas vidas, mas que conseguiram dar a volta por cima e ter uma convivência plena, consigo mesmas, com suas famílias, amigos e a sociedade. E elas conseguiram isso através do Projeto Vício Tem Cura, que este ano completa 10 anos mudando vidas”, discursou o Deputado Rui Alves, que presidiu a mesa.

Palavra do Bispo Nilton Patrício:

“O Projeto Vício Tem Cura tem a finalidade de ajudar as pessoas que infelizmente já recorreram Centro de Atenção Psicossocial  (CAPS), clínicas particulares, pessoas que já procuraram psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, tomaram vários tipos de medicamentos, remédios, a fim de serem livres do vício. Sabemos que por detrás existe uma força interior que atua na cabeça do viciado. Então, o projeto Vício tem Cura tem por objetivo ensinar as pessoas a olhar para dentro de si e enxergar que há uma força interior, que ela pode usar e, então, mudar a mente e vencer qualquer tipo de vício”, declarou.

A atitude que resultou na mudança de vida:

• Ainda durante a sessão, a autônoma de 33 anos, Márcia Carolina Lins do Oliveira (foto à esquerda), contou como conheceu o trabalho do grupo Vício Tem Cura.
• Eu morava e trabalhava fora do Brasil. Cheguei a ter vícios e depressão. Então, ao chegar no Brasil, numa época que estava de férias, tive um surto. Conheci o trabalho da igreja e do grupo Vício Tem Cura, e foi ali que eu pedi ajuda. Hoje, estou curada e liberta e realizo o trabalho há mais de quatro anos”, relatou.
• Já a também autônoma, Fernanda Viana da Silva, de 29 anos, (foto à direita), relatou que seu sofrimento começou ainda quando era criança. “O vício sempre esteve presente na minha casa, o meu pai, inclusive, faleceu bêbado, ele se afogou. Já a minha mãe que também era viciada no álcool, se envolveu em um relacionamento e acabou falecendo de eclampsia. Então, cresci uma criança depressiva, pela perda da minha mãe e do meu pai.
• Aos sete anos de idade eu já era uma criança depressiva, viciada no álcool e viciada no cigarro. O meu primeiro coma alcoólico foi com 10 anos de idade e nesse período até a adolescência conheci a cocaína e a prostituição. Fui apreendida cinco vezes pela justiça, quando menor. Procurei ajuda em vários lugares, mas quando cheguei à Universal fui curada dos vícios. Hoje estou livre há dois anos”, complementou.

Veja também imagens do momento da solenidade: