Projeto “Ler e Escrever” forma novos cabeleireiros na capital paulista

33 alunos receberam a graduação. Saiba como foi

1Mais 33 alunos, homens e mulheres entre 15 e 50 anos, se profissionalizaram com o auxílio do projeto “Ler e Escrever”. Eles participaram do curso de cabeleireiro – com capacitação nas áreas de cabeleireiro unissex, barba e estética facial – promovido numa parceria entre o “Ler e Escrever” e a Federação das Escolas de Cabeleireiros do Estado de São Paulo.  A formatura ocorreu no dia 24 passado, na sede do projeto, no Brás, região central da capital paulista.

O certificado tem validade em todo o território nacional, e os formandos podem optar por abrir o próprio negócio. “Logo que comecei a fazer o curso de cabelereiro unissex já abri o meu salão, na garagem de casa”, conta Itamar Souza, de 26 anos, pai de quatro filhos. Desempregado, ele encontrou no curso uma saída para enfrentar a crise.

O curso também foi a saída para Vitória Gonçalves Souza, de 21 anos, que tinha perdido o emprego. “Eu queria fazer algo para ter o meu próprio negócio e, ao mesmo tempo, me dedicar mais ao meu filho de 3 anos”, conta ela, que tem planos de abrir, nos próximos meses, um salão em parceria com o esposo, que se formou no curso da turma de 2010.


De acordo com a professora da área de beleza Adriana Freitas, 50% dos alunos que já passaram pelas suas aulas profissionalizantes atuam na área direta ou indiretamente. “A maioria abriu algo próprio ou está se aperfeiçoando em outros salões de beleza”, diz.

Mais de 20 mil beneficiados

Cerca de 20 mil pessoas já foram beneficiadas, em todo o estado de São Paulo, pelo projeto de alfabetização de jovens e adultos oferecido, gratuitamente desde setembro de 1996. Estima-se que após 2004, com a ampliação das modalidades, mais de 2 mil alunos concluíram os diversos cursos profissionalizantes oferecidos pelo “Ler e Escrever”, entre eles informática e línguas.

Segundo o coordenador do projeto no estado de São Paulo, Luiz Dobroca, muitos dos que procuraram os cursos profissionalizantes estavam desempregados e sem perspectivas na vida profissional. “Após o início das aulas já conseguiram se recolocar no mercado de trabalho”, destaca.

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Colaborador

Da Redação (*) / Fotos: Cedidas