Por que você não consegue resolver o seu maior problema?

Descubra o que está faltando para que você vença até aquilo que parece impossível

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Grande parte das pessoas luta para resolver seus problemas, mas não encontra a solução para eles, como dívidas impagáveis, conflitos na vida amorosa ou o envolvimento de um familiar com a criminalidade, por exemplo. Por que isso acontece?

Em uma recente reunião no Templo de Salomão, em São Paulo, o Bispo Renato Cardoso abordou o assunto e usou a história bíblica dos gêmeos Esaú e Jacó como exemplo. Jacó havia fugido de casa depois de ter enganado o pai, Isaque, para obter a bênção do direito da primogenitura do irmão. E, anos depois, ele estava prestes a voltar. “Vinte anos depois Deus falou para ele: ‘volta agora para a casa do teu pai’. Jacó havia pedido a Deus que o ajudasse a voltar em paz, mas ele foi informado que Esaú vinha contra ele com mais 400 homens armados e pensou: ‘agora será o meu fim’”, relatou o Bispo.

Naquela ocasião, Jacó pensava que o maior problema dele era Esaú, que estava indo ao seu encontro para matá-lo, só que, na verdade, o problema estava nele mesmo. Mesmo se Esaú tivesse morrido, Jacó não conseguiria viver em paz. “Ele trazia dentro de si muita culpa e angústia. Jacó passou a vida toda querendo alcançar algum sucesso e fazendo qualquer negócio, mesmo que, para isso, tivesse que mentir e enganar”, esclareceu o Bispo.

Ele enfatizou que muitas pessoas carregam as características de Jacó: “Jacó é a velha natureza. Ela é nossa natureza humana que é contra Deus e contra nós mesmos”, afirmou.

Novo homem, novo espírito
A mudança definitiva de Jacó aconteceu quando ele teve um Encontro com Deus no Vau de Jaboque. “O Anjo de Deus apareceu e Jacó travou a luta de sua vida e falou: ‘eu não vou te deixar ir se o Senhor não me abençoar’. Aquilo foi a marca da mudança dele. Ele já era rico, estava com a família e tinha bênçãos materiais, mas faltava para ele essa paz e essa mudança interior”, analisou o Bispo Renato.

Ele destacou que Deus poderia ter falado com Jacó em qualquer lugar ao longo do trajeto até a casa de seu pai, mas Ele escolheu justamente o Vau de Jaboque, que significa esvaziar-se, para fazer com que nele Jacó reconhecesse qual de fato era o seu maior problema. Naquela noite, sozinho, Jacó mandou sua família e seus servos seguirem à frente, enquanto ele se despojava de tudo. Só assim ele mudou a sua velha natureza e renasceu como um novo homem e com um novo espírito.

Traições
A Fogueira Santa no Vau de Jaboque oferece uma oportunidade similar à de Jacó. A trabalhadora autônoma Ana Paula do Nascimento Souza, (foto abaixo) de 43 anos, de Natal (RN), só conseguiu compreender isso com o passar do tempo.

Ela vivia um eterno conflito em seu casamento. “Com 16 anos, me casei depois de engravidar da minha primeira filha. Meu marido era mais velho e tinha mais experiência de vida. Ele falava que estava comigo por causa da gestação e me traía. A situação era a mesma do meu pai e da minha mãe e, por isso, ela falava que aquilo era normal e que eu tinha que suportar.”

Ana Paula já tinha tentado de tudo para mudar o casamento, mas brigava sempre com o marido, até que ela conheceu a Universal. “O Pastor falou com muita convicção que Deus tinha uma resposta para mim. Então comecei a participar da Corrente da Família. Passei os primeiros anos indo sozinha à Universal. Eu queria algo impossível, que era salvar o meu casamento.”

O Pastor, por meio da Palavra de Deus, orientou Ana Paula que a mudança que ela queria tinha que começar nela mesma. “Se eu não mudasse, não teria sucesso no meu casamento. Participei de uma Fogueira Santa, mas ainda não sabia direito como era. Resolvi vender doces de porta em porta para fazer os propósitos de fé. Como eu pertencia a uma família de classe média, aquela situação era vergonhosa. Uma das minhas irmãs me disse que se me encontrasse na rua fingiria que não me conhecia”, revela.

Só depois Ana Paula entendeu que o problema dela só seria resolvido com o Espírito Santo. Então, ela passou a jejuar e a buscar a Presença de Deus durante as madrugadas. “Naquela época, eu já não quebrava tudo dentro de casa nem xingava. Aprendi a usar a minha fé e a me valorizar. Priorizei a minha Salvação e a minha vida com Deus e meu marido foi percebendo minha transformação, mas ainda faltava a base: a união entre meu marido, Deus e eu.”

Foi nesse momento que Ana Paula fez o sacrifício em outra Fogueira Santa consciente de que sua entrega deveria ser completa. “Abri mão do orgulho, perdoei e pedi perdão a pessoas pelas quais eu nutria mágoa e ódio, reconheci meus erros e me tornei uma pessoa amável e compreensiva.”

Dessa forma, todos os seus problemas foram resolvidos. “Hoje sou uma referência para minha família e me tornei uma pessoa forte. Não tenho medo de enfrentar os desafios que a vida me impõe.” Ela conta que seu marido também passou a buscar a Deus e mudou. “Tenho uma família abençoada, com filhos e marido que me amam muito. Até minha filha que via vultos quando pequena foi mudada e hoje evangeliza. Tenho uma vida financeira abençoada porque vivo na dependência de Deus. Ele não permite que nos falte nada.”

Ela destaca que tem o maior tesouro: “a minha maior riqueza e minha maior alegria é o Espírito Santo. É um bem maior que vou ter por toda a eternidade, que me sustenta, me orienta e cuida de mim”, conclui.

Voto de Jacó

O empresário baiano do ramo do futebol Luís Cláudio Alves Portela, (foto abaixo) ou Cacau, como é conhecido, tem 45 anos. Hoje ele é bem-sucedido na área profissional e empresaria jogadores em times brasileiros e do exterior.

Mas quem o vê talvez nem imagine que ele já foi traficante no bairro de Itinga, um dos mais violentos de Salvador (BA). “Já peguei em armas de diversos calibres para me defender. Tudo começou quando eu tinha 16 anos. Revoltado com a separação dos meus pais e com a miséria em que fomos obrigados a viver, me aproximei de más amizades e das drogas”, diz.

Ele, sua mãe, seus dois irmãos e suas duas irmãs viveram de favor espalhados em casas de parentes, até que conseguiram morar juntos novamente em um único e estreito cômodo. “Depois de experimentar loló (tipo de lança-perfume), maconha e cocaína, fui trabalhar na boca de fumo como segurança. Depois passei a ser linha de frente no tráfico. Vivi as piores coisas no submundo e presenciei várias mortes. No meio dos confrontos, encontrei minha mãe evangelizando, mas me escondi dela, porque estava armado com uma 12 (espingarda)”, revela.

Certo dia, o irmão de Luís Cláudio, que é pastor da Universal, ouviu uma ameaça de um espírito maligno manifestado. “Meu irmão ligou para contar que o espírito havia falado que tinham feito um trabalho de macumba para que eu morresse. Nessa noite, eu me refugiei na praia e deixei meus soldados no morro. De madrugada recebi a notícia de que um deles tinha sido morto”, recorda.

Luís Cláudio tentou se vingar, mas foi baleado em um confronto. “Mais de 30 tiros foram disparados na minha direção e três me acertaram. No caminho do hospital, ensanguentado no carro, minha mãe me disse que tinha feito uma Fogueira Santa para me salvar.” Então, ele despertou para a Fé. “Quando tive alta, saí do tráfico, vendi umas roupas e um carro e sacrifiquei minha vida no Altar. Como eu estava sempre envolvido com futebol, um dirigente me convidou para trabalhar em um pequeno clube”, conta.

No Altar, ele firmou um compromisso que assim que vendesse o primeiro jogador devolveria a Deus o dízimo em dobro. “Aprendi esse voto com o Bispo Macedo, ao ouvir dele a citação de Gênesis 28.20-22: ‘E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo’”, lembra.

A transformação na vida financeira e no comportamento de Luís Cláudio ocorreu com a principal mudança dele: a interior. “Eu me converti a Deus em 2002, depois de um ano tive um Encontro com Ele e fui batizado com o Espírito Santo. Saí tão cheio de Deus, sentindo o quanto queria ser feliz, que fui no morro falar de Jesus para os meus amigos. Hoje é Ele quem me sustenta e me dá forças para vencer e manter o meu voto, assim como Jacó fez”, diz.

Mudança de identidade
A empresária Edna Costa da Silva, (foto abaixo) de 42 anos, conta que encarou a miséria desde a infância: “minha mãe fugiu de casa, em Maceió (AL), para casar com meu pai e os dois vieram morar em Itabuna (BA). Depois meu pai nos abandonou. Morávamos em um quarto, o banheiro era comunitário e eu sempre via vultos. Por causa das dificuldades, ela me entregou a uma família para que eu fosse babá quando tinha 9 anos.”

Ela diz que viveu muitas humilhações e maus-tratos: “cheguei a ser acusada de roubar comida da casa. Depois ainda trabalhei em uma locadora da mesma família e voltei a morar com minha mãe, até que me envolvi com um colega de colégio e decidimos nos casar. Sem querer estava repetindo a história da minha mãe.”

O casal foi morar em um barraco e o casamento era cheio de conflitos.

“Descobri que ele era viciado em maconha. Ficávamos bem três dias e nos outros brigávamos. Minha filha passava fome e eu ficava desesperada, pois engravidei de novo. Quando me separei, arranjei emprego e consegui mudar para um lugar melhor. Me envolvi com um homem casado, mas não sabia da situação dele. Só depois conheci meu atual marido.”

O dono da loja onde Edna trabalhava perguntou se ela queria assumir o negócio e ela aceitou. “Usei meu nome para assumir as dívidas. Como os fornecedores me conheciam, tive facilidade de obter crédito, mas elas chegaram a mais de R$ 180 mil. Fui até ameaçada de morte. Meu marido bebia e eu também comecei a beber. Além disso, descobri que ele me traía”, relata.

Para ajudá-la no negócio, Edna convidou sua amiga Iraildes. “Eu nem sabia que ela era da Universal e ela foi me evangelizando. Ela nos convidou para um casamento e fui parecendo uma prostituta, mas fui bem tratada. Lembro da paz que senti.”

Edna começou a participar das correntes e das campanhas de Fogueira Santa. “Na primeira, pedi a Deus que me tirasse daquele tormento. Busquei a Deus só por necessidade e consegui pagar minhas dívidas.”

Mesmo com os negócios engrenando, assim como Jacó, Edna entendeu que precisava lutar com Deus. “Era a sexta Fogueira Santa. Meu marido me atormentou em relação a minha fé, mas eu não desisti. Quando entendi o que Deus queria para mim, não poupei nada. Se antes eu gastava em baladas e bebidas, por que não atenderia a Deus? Foi aí que recebi o Espírito Santo.”

Ela firmou um compromisso no Altar. “A parte mais difícil foi renunciar às minhas vontades, mas, desde então, nossa vida é cheia de conquistas.

Toda a minha família está na Presença de Deus. Temos várias lojas, casa na praia, carros e uma fábrica de temperos, mas, além de tudo que obtivemos, temos Deus”, cita.

Edna teve uma surpresa quando foi renovar a carteira de habilitação: ela descobriu que teria que mudar de nome. “Eu teria que usar o nome de registro original que meu pai fez quando nasci. Quando ele saiu de casa, não deixou o documento com a minha mãe e ela me registrou de novo. Só que esse novo registro não valia mais. Então, voltei a usar o nome do primeiro registro. Como Jacó, até meu nome mudou”, revela.

A luta que resolve

As histórias mostram que a vida dessas pessoas não mudou com a resolução de um problema que aos olhos humanos parecia insolúvel. Em todas elas, a transformação foi completa porque elas compreenderam que somente a entrega total a Deus é capaz de mudar inteiramente nossa vida.

Quem adquire esse entendimento sabe que há uma diferença entre lutar contra Deus, como muitas pessoas fazem, e lutar com Deus, como fez Jacó. Lutar contra Deus é impor a própria vontade acima da dEle, enquanto lutar com Deus é fazer a Vontade dEle, é priorizar o Reino de Deus em detrimento de qualquer situação.

Procure a Universal mais próxima de você. As portas estão abertas para que você dê o primeiro passo para a resolução de suas questões mais urgentes.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Fotos: cedidas e getty images