Pessoas estão lotando os hospitais por desespero ao coronavírus

Neste momento, é preciso ter calma e usar a razão

Imagem de capa - Pessoas estão lotando os hospitais por desespero ao coronavírus

Uma enfermeira italiana chamada Daniela Trezzi (foto abaixo), de 34 anos, suicidou-se, após testar positivo para o coronavírus (Covid-19).

Ela atuava profissionalmente na região da Lombardia, na Itália. O local foi o mais afetado no país do continente europeu. Segundo a federação de enfermeiros italianos, Daniela sofreu um “estresse extremo”.

O caso nos faz pensar no desespero por parte da população e dos profissionais da área da saúde com relação ao pânico que este cenário tem causado.

Com isso, a procura por atendimento nos hospitais está cada vez maior. Por vezes, os atendimentos aos quadros mais simples (ou até inexistentes) superlotam os hospitais.

O medo está prejudicando os atendimentos

Em uma entrevista ao programa “Inteligência e fé”, do dia 26 de março, o médico Antônio Veludo alertou: “As pacientes estão preocupadas, no meu atendimento na especialidade de mastologia. Tanto as oncológicas, quanto as não-oncológicas. As oncológicas se preocupam, porque pode atrasar o tratamento delas. As não-oncológicas estão preocupadas pela demora do rastreamento para as doenças da mama”.

Desse modo, até mesmo os profissionais da saúde podem sofrer problemas físicos e psicológicos por causa desse esgotamento emocional.

Ainda no programa “Inteligência e fé”, o biomédico e analista clínico Geyzon Gonçalves observou: “Os hospitais estão um caos. Porque as demandas das consultas eletivas foram canceladas. Cirurgias eletivas também não estão sendo realizadas. E, infelizmente, a população tem se desesperado muito em decorrência à essa pandemia do coronavírus. Porque elas chegam ao hospital desesperadas, com sintomas que, às vezes, nem são do coronavírus. Pensam que estão infectadas e vão morrer. Isso tem gerado um colapso. Não só na rede pública de saúde, mas também na rede privada”.

OMS faz um alerta sobre o tema

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o pânico gerado por parte da mídia, pode ocasionar efeitos ainda maiores em toda a sociedade. Entre eles, o medo generalizado e o isolamento social.

“Reduza a leitura ou o contato com notícias que podem causar ansiedade ou estresse. Busque informação apenas de fontes fidedignas e dê passos práticos para preparar seus planos, proteger-se e à sua família.  Procure informações e atualizações uma ou duas vezes ao dia, evitando o ‘bombardeio desnecessário’. A enxurrada de notícias sobre um surto pode levar qualquer pessoa à preocupação. Informe-se com os fatos e não os boatos ou as informações erradas”, aconselha a publicação da OMS.

O que fazer?

Portanto, se você está com medo, não se desespere. Mantenha a calma e confie em Deus. Você pode receber também um atendimento espiritual para a sua vida, acesse o Pastor Online ou entre em contato ligando para o (11) 3573-3535 ou pelo WhatsApp (11) 3573-3600.

Reuniões pela TV, rádio e internet

Durante esse período de isolamento (ou quarentena) ao coronavírus (Covid-19), acompanhe fielmente as reuniões que estão sendo transmitidas em tempo real pela TV Universal, Univer Vídeo, Rede Aleluia de rádio e pelos canais de televisão 21, CNT e Rede Família.

Confira os horários na tabela abaixo:

Domingo 7h, 9h30 e 18h
Segunda-feira 10h, 15h, 18h30 e 22h
Terça-feira 10h, 15h e 20h
Quarta-feira 10h, 15h e 20h
Quinta-feira 10h, 15h e 20h
Sexta-feira 10h, 15h e 20h
Sábado 7h, 10h, 18h (Reunião de Obreiros) e 19h (Curso do Espírito Santo)
imagem do author
Colaborador

Daniel Cruz / Fotos: Getty Images, Reprodução Facebook