Alemanha, Áustria, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, França, Holanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Portugal e Suécia interromperam o uso da vacina contra COVID-19 elaborada em uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca por tempo indeterminado.

O motivo é que os governos desejam avaliar os resultados da vacinação com este produto, depois que a Áustria registrou uma morte por embolia pulmonar e outros casos acenderam o alerta. Em outras palavras, a vacina poderia causar coágulos, alegam.

Cenário em aberto

Entretanto, em um artigo científico publicado no periódico “The Lancet”, em 19 de novembro de 2020, a vacina foi bem avaliada em sua resposta imune na segunda fase, sem apresentar esse tipo de reação. Desse modo, uma outra vertente de autoridades defende que não há comprovação de que os coágulos tenham sido causados pela vacina.

Apesar de tudo, a suspensão temporária da vacina não é um caso isolado e se trata de um procedimento padrão quando há suspeitas de que um evento pode estar relacionado com outro. Assim, a situação permanece em aberto.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera, por enquanto, que não há fatos o suficiente para a interrupção do uso da vacina na imunização da população.