Países estão abandonando a ideia do "passaporte vacinal"
Restrições ocasionaram um forte impacto econômico no mundo
Pouco a pouco, os países estão deixando de lado a política do “passaporte de vacinação contra a COVID-19”.
A Áustria, por exemplo, que foi o primeiro país europeu a obrigar a vacinação entre a população, agora, volta um passo e flexibiliza as restrições em sua estratégia para o combate ao coronavírus. No dia 19 de fevereiro, só para ilustrar, o país retirou a regra que proibia a entrada de não-vacinados em lugares públicos (como: hotéis, restaurantes, complexos esportivos e salões de beleza). A partir de 5 de março, a Áustria também deve retirar o “toque de recolher”, que ocorre à meia-noite.
Israel também anunciou o fim do passaporte contra o coronavírus no dia 17 de fevereiro. O anúncio foi dado pelo primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett. A iniciativa foi motivada, em parte, pelas manifestações que ocorreram em Jerusalém, para a abertura das restrições promovidas em torno do tema da COVID-19.
Portugal também anunciou que fará uma “progressivo, proporcional e cauteloso” alívio nas restrições com relação à pandemia. Isso implicará, por exemplo, na não obrigatoriedade em se apresentar os certificados de vacinação durante a entrada em estabelecimentos. Entretanto, a medida do “passaporte” deve se manter no acesso aos hospitais e grandes eventos.
O corte ao “passaporte da COVID” também chegou à Alemanha, que deve eliminar as restrições promovidas pelo Governo até 20 de março.
As estratégias mais severas de combate contra a pandemia (entre elas, o lockdown e o “passaporte”) geraram efeitos colaterais para a sociedade e não se mostraram tão eficazes quanto se acreditava. O mundo inteiro, praticamente, enfrenta uma alta na taxa de juros, o que gera inflação, encarecendo os preços dos produtos.
Consequentemente, o poder de compra das pessoas se reduz. Tanto que o Banco Mundial afirmou que a pandemia prejudicou a economia de 90% dos países. O cenário foi pior do que o das duas guerras mundiais e as crises econômicas de 1929 e 2007.
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