Os riscos do álcool para o cérebro dos jovens

Novas pesquisas indicam que os efeitos prejudiciais do álcool se agravam quando tal hábito acontece na juventude

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Acreditava-se que os danos provocados por bebidas alcóolicas estavam diretamente ligados ao seu consumo desequilibrado e à vulnerabilidade crescente do organismo à medida que se envelhece – e não podemos discordar. No entanto, novas pesquisas indicam que os riscos do álcool se agravam quando tal hábito acontece na juventude.

De acordo com o estudo publicado pela BBC, os efeitos prejudiciais ao cérebro de jovens até 25 anos são ainda maiores se comparados com pessoas com 30, 40, 50 anos ou mais.

Entenda:

Conforme afirma a neurociência, o processo de desenvolvimento do cérebro humano perdura, aproximadamente, até os 25 anos de idade. E, sendo o álcool uma toxina, seus riscos aos jovens incluem consequências como o impacto à evolução cognitiva, danos à saúde mental, além de acidentes fatais, doenças do fígado ou diferentes tipos de câncer.

Mesmo com pequenas quantidades da bebida, o perigo não diminui. Uma verdade que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que “quando o assunto é o consumo de álcool, não existe quantidade segura que não afete a saúde”.

O que acontece no cérebro:

As mudanças mais importantes que ocorrem dentro do crânio acontecem em regiões que explicam a razão por que jovens e adolescentes assumem mais riscos do que adultos ao consumirem álcool. Veja algumas das áreas mais afetadas:

  • Massa cinzenta: responsável pela comunicação das células;
  • Massa branca: conexões de longa distância;
  • Córtex pré-frontal:  responsável pelo pensamento de ordem superior, além da regulagem emocional, tomada de decisões e autocontrole.

A relativa desarmonia entre o desenvolvimento dessas regiões podem implicar em déficits, baixo desempenho lógico, problemas comportamentais, delinquência e vícios.

Ela sofreu as consequências do álcool:

Após conhecer as bebidas, Gleise passou a apresentar comportamentos agressivos, além de desenvolver a depressão. Sua dependência era tanta, que passou a produzir aperitivos com perfume e, até mesmo, álcool industrial. Assista ao relato abaixo e descubra como ela encontrou a solução para o seu problema:

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Colaborador

Yasmin Lindo / Fotos: iStock