Os riscos da gordura no fígado, a condição que já é considerada uma epidemia global
Esta é uma doença que costuma progredir em silêncio e agrava os riscos para a saúde com o passar do tempo
Uma doença que costuma progredir em silêncio e agrava os riscos para a saúde com o passar do tempo. A esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado, está associada principalmente a fatores como obesidade, diabetes tipo 2, má alimentação, colesterol alto e consumo excessivo de álcool.
- Essa condição, que já é considerada uma epidemia global, se não tratada, pode evoluir ainda para casos mais graves. A exemplo de inflamação crônica, formação de cicatrizes (fibrose) e câncer de fígado.
Maior glândula do corpo humano, o fígado desempenha funções essenciais, tais como filtrar o sangue, eliminar toxinas, armazenar vitaminas e minerais, regular a coagulação sanguínea e metabolizar hormônios e medicamentos. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se preocupa com o aumento de casos da doença especialmente em países com altos índices de obesidade e diabetes.
- No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) indicam que 20% da população possui gordura no fígado.
Entenda mais sobre essa condição:
O estilo de vida atual talvez seja o fator de risco mais comum que leva alguém a desenvolver a esteatose hepática.
O consumo elevado de alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas e o sedentarismo, por exemplo, são determinantes ao aumento da gordura no fígado.
- Bem como a ingestão constante e exagerada de bebidas.
Contudo, se identificada precocemente, a condição pode ser revertida com algumas medidas, e uma delas é a mudança de hábitos.
Os riscos à saúde:
Em entrevista ao portal, o endocrinologista Renato Zilli, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e membro do Corpo Clínico do Hospital Sírio Libanês, destacou quais são os riscos, os meios de diagnósticos e o tratamento para a esteatose hepática.
- Inflamação do fígado: a esteatose hepática pode progredir para hepatite gordurosa, que é a inflamação do fígado;
- Fibrose hepática: a inflamação crônica pode levar à formação de cicatrizes no fígado;
- Cirrose: estágios avançados da fibrose podem causar cirrose, comprometendo a função hepática;
- Câncer de fígado: em alguns casos, a progressão da esteatose hepática pode aumentar o risco de carcinoma hepatocelular (câncer de fígado).
Exames de imagem (ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética), de sangue (por exemplo, elevação nas enzimas hepáticas pode sugerir problemas no fígado) e uma biópsia hepática (em casos mais graves) podem diagnosticar a doença.
Quais os possíveis tratamentos para reverter a condição:
Mudanças no estilo de vida: a perda de peso, melhora da alimentação e prática regular de exercícios físicos são as principais abordagens para reduzir a gordura no fígado;
- Redução ou eliminação do consumo de álcool: é essencial para a recuperação do fígado em casos de esteatose hepática alcoólica;
- Medicamentos: em alguns casos, medicamentos para controlar condições subjacentes, como diabetes e dislipidemia.
O templo do Espírito Santo:
O estilo de vida atual bem como os vícios, como em bebidas alcóolicas, influenciam diretamente na saúde e na qualidade de vida das pessoas.
Portanto, para vencer essa epidemia global, devemos cuidar de nosso corpo, assim como cuidamos da nossa alma, afinal ele é o templo do Espírito Santo.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. 1 Coríntios 6.19:20
Deus nos comprou por um alto preço que foi o sacrifício do Seu único Filho, o Senhor Jesus. Desde então, cabe a cada um cuidar desse templo do Espírito Santo. Respeitando, cuidando e mantendo o corpo saudável.
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