“Os pobres e ignorantes dão tudo para a Universal”

As notícias falsas fizeram Simone pensar dessa maneira. Até que ela conheceu a verdade

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O primeiro contato que Simone Coelho Falcão, hoje com 41 anos, teve com a Universal foi por meio de notícias que assistiu na TV e postagens em mídias sociais. Descobriu depois que tudo era mentira. “Eu via os sacos pretos com os pastores e ouvia falar que eles roubavam as pessoas mais simples e minha família falava muito disso também. Eu acabava acreditando, pois não conhecia o trabalho espiritual que era realizado”, lembra. “Me diziam que, pelo fato de os fiéis serem pessoas pobres e ignorantes, elas davam tudo o que tinham de mais valor.”

Simone chegou a ponto de não andar na calçada da Universal com medo de ser roubada e por muitos anos ela acreditou nessas mentiras.

Ela se envolveu diversas vezes em relacionamentos amorosos que não deram certo, desenvolveu grave depressão e, quando tentava descansar, tinha pesadelos. “Eu não dormia. Ia para festas e baladas e estava feliz nas fotos, mas minha vida era uma derrota. Eu era triste e vazia.”

Além da depressão, Simone sofria com vícios e dívidas. Foi quando ela resolveu dar uma chance à Universal, onde uma tia dela tinha sido curada. “Parei para pensar: ‘eu vou à Universal, mas o que eles podem tirar de mim? Eu não tenho nada mesmo, estou desempregada’”.

Em vez de tirar, a Universal deu a ela a chance de uma nova vida. Em menos de uma semana, Simone percebeu o quanto as fake news a iludiram. “Eu não chorava mais, passei a dormir noites inteiras e já não sentia mais aquele peso sobre as minhas costas.”

A melhora na vida de Simone não foi o bastante para convencer sua mãe de que as notícias eram falsas e de que aqueles testemunhos eram reais. Simone conta: “um dia minha mãe gritou da janela: ‘eu prefiro que você seja prostituta do que vá à Universal’”. Essa situação era dolorosa para Simone, mas ela confiou no Senhor Jesus, se batizou nas águas e recebeu o Espírito Santo.

Hoje ela tem paz, alegria e uma família transformada. “Antes eu não tinha perspectiva de nada, mas, depois, minha mãe se converteu e hoje fala de Deus ao meu lado. Tenho minha empresa, comprei minha casa e Deus me mostrou meu talento. Na Universal aprendi a ter coragem para usar a fé e confiar em Deus.”

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Reprodução