Os médicos iam desligar os aparelhos

Após uma doença durante a gestação, Claudenice ficou em coma e quase morreu. Saiba como ela obteve a cura

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Em janeiro de 2019, o que até então parecia um sonho se tornou um pesadelo para a operadora de caixa Claudenice Maria dos Santos, de 36 anos. Ela estava com seis meses de gestação e descobriu que sofria com a síndrome de Hellp. “Apareceram três manchas nas minhas costas e, por meio do ultrassom, descobriram o que era. No início, não entendi a gravidade da doença, mas o médico me alertou que, além da criança, eu também corria grandes riscos”, conta.

A partir da descoberta da enfermidade, ela ficou internada em observação. Seu quadro de saúde piorava a cada dia, conforme relata: “comecei a inchar muito e a pressão subia constantemente. A piora era tão evidente que a cesariana foi antecipada em três dias”.

Ela afirma que esse foi um dos piores momentos de sua vida, pois ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 15 dias. “No momento da retirada do bebê, começou a sair tanto sangue que os médicos tiveram que colocar panos para estancá-lo. Tive duas paradas cardíacas na mesa de cirurgia, fui intubada e ali permaneci com um corte na barriga aberto por três dias”, detalha.

Ela já frequentava a Universal e, desde que soube da doença, mantinha a fé que Deus cuidaria de tudo. Ao mesmo tempo, sua família passou a interceder por sua cura. Ela relata que “ficou em coma induzido, estava inchada e sempre com problemas de pressão. Então, nesse período, minha mãe sempre usava a fé me ungindo, passando a água consagrada na minha boca e o lenço do propósito de cura em mim”.

No entanto ela não apresentava nenhuma reação, a ponto de os médicos acharem que era hora de desligar os aparelhos que a mantinham viva. “Após dois dias da cirurgia, eu não reagia ao tratamento e desligariam os aparelhos, mas, quando minha mãe ouviu isso, se revoltou contra a situação e, em uma oração no banheiro do hospital, pediu que Deus restaurasse minha saúde”, diz.

A família não aceitou que os aparelhos fossem desligados e, a partir daquela oração, ela foi melhorando gradativamente. Após nove dias em coma, ela acordou, o que espantou a todos no hospital.

“Foi um momento que o hospital parou. Os médicos ficaram sem saber o que estava acontecendo e vinham pessoas de outros andares para ver se era verdade e ficavam espantadas.”

Ao recobrar a consciência, ela soube que, infelizmente, seu bebê tinha falecido alguns dias depois da cesárea. “Minha irmã me contou, mas, pela minha fé e com a experiência que tive com Deus a favor da minha cura, entendi que tinha sido a vontade dEle naquele momento e recebi o conforto dEle.”

Desde então, cada dia passou a ser uma vitória para ela, que apoiou sua vida na mesma fé que a tirou de um cenário de morte. Depois de mais um mês, ela recebeu alta e sua recuperação foi rápida e surpreendeu os médicos. Ela não ficou com nenhuma sequela nem dependente de medicamentos. “Muitos acharam que eu cairia em depressão, mas sempre me amparei em Deus e hoje estou mais firme e forte. A cicatriz que tenho é a marca da minha vitória e de sobrevivência. Hoje sou muito feliz por ser esse milagre vivo. Levo meu testemunho aonde vou e falo do poder de Deus na minha vida”, conclui ela.

Síndrome de Hellp:

O QUE É?
É uma complicação grave da pressão arterial elevada durante a gravidez

A síndrome de Hellp (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas) se desenvolve, geralmente, antes da 37ª semana de gravidez, mas pode ocorrer logo após o parto. Muitas mulheres são diagnosticadas com pré-eclâmpsia anteriormente

SINTOMAS
Os sintomas incluem náusea, dor de cabeça, dor de barriga e inchaço

TRATAMENTO
O tratamento é feito por meio de procedimentos médicos e do uso de betabloqueadores. Geralmente, o tratamento também requer a realização do parto, mesmo que o bebê seja prematuro

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

Cura total pela fé
Diagnósticos e tratamentos devem ser acompanhados por um profissional de saúde e é importante que o paciente respeite as orientações dele, mas a fé é indispensável para obter a cura total e tem poder até quando a medicina não pode solucionar o problema. Então, se você também está enfrentando um período difícil em sua vida ou na de um familiar diante de dores e do sofrimento de uma doença, acredite: para Deus nada é impossível.

O Bispo Misael Silva, responsável pela Corrente dos 70 no Templo de Salomão, em São Paulo, afirma que “hoje até a medicina reconhece a necessidade da fé nos tratamentos, pois ela ajuda o paciente a lutar e a vencer esses problemas. Isso porque, usando a Palavra de Deus, o milagre se torna alcançável.”

Participe desta corrente de cura e libertação que acontece todas as terças-feiras. Vá ao Templo de Salomão, às 10h, 15h e 20h, ou à Universal mais próxima de sua casa.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Demetrio Koch