“Os médicos disseram ao meu marido que eu não sobreviveria”
Em luta contra um câncer, Ahildes da Silva foi submetida a quatro cirurgias e dez internações, mas fez questão de unir sua fé ao tratamento médico
Ninguém está isento de lidar com problemas de saúde, tanto com uma dor passageira como com sintomas constantes que indicam que algo não vai bem. No início de 2020, Ahildes da Silva, hoje com 51 anos, começou a sentir dores abdominais e, quando ia ao banheiro, evacuava muito sangue.

Uma colonoscopia detectou câncer no reto em estágio inicial. Por conhecer a fé e servir a Deus com o marido na Universal há mais de 30 anos, logo que recebeu o diagnóstico, Ahildes decidiu confiar em Deus e fazer a Corrente dos 70 em busca da cura. Em paralelo à manifestação de sua fé, ela também seguiu as orientações médicas e iniciou o tratamento recomendado.
“Comecei a fazer quimioterapia e sempre ficava hospitalizada, pois o tratamento me fazia muito mal. Fiquei internada 36 dias seguidos. Eu não podia tomar água nem comer, só me alimentava com a vitamina que recebia via sonda. Fiquei só pele e osso, com apenas 38 quilos, muito magrinha”, recorda.
Adenocarcinoma retal
O câncer de reto se desenvolve na parte final do intestino grosso e é o segundo tipo de neoplasia mais frequente no Brasil, tanto em homens quanto em mulheres. A incidência, geralmente, está associada ao histórico familiar, maus hábitos, à alimentação ruim ou à presença de doenças inflamatórias do intestino.
Os sintomas mais comuns e que surgem nos estágios iniciais do câncer são dores abdominais, presença de sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal e perda de peso sem explicação aparente. O diagnóstico é feito por meio de exames e biópsia e é o profissional de saúde que avalia o melhor tratamento a ser prescrito ao paciente, que pode ser a retirada de parte do intestino, radioterapia e quimioterapia.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer (INCA)
A fé e o tratamento
Ela fez 12 sessões de quimioterapia, 30 de radioterapia e foi internada dez vezes. Mesmo no hospital, ela continuava assistindo às reuniões da Corrente dos 70 pela TV. Seu esposo ia presencialmente à Universal e, quando a visitava, levava o lencinho e a água consagrados. “Eu não podia tomar água, então ele levava um vidro miudinho e colocava apenas uma gota na minha boca. Eu estava usando a minha fé e confiando em Deus”, diz.
Ahildes foi submetida a quatro cirurgias: a primeira para retirada do tumor e de parte do intestino, além da ostomia (colocação da bolsa de colostomia); a segunda cirurgia ocorreu por conta de uma complicação, pois seu intestino “grudou” e ela não evacuava mais pela bolsa de colostomia; a terceira foi por causa de uma infecção intestinal, cuja complicação a levou à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por cinco dias; e a última foi para fechar o intestino e reverter a ostomia.

“Quando fiquei na UTI, os médicos disseram ao meu marido que eu não sobreviveria àquela infecção no intestino”, revela Ahildes. Apesar do prognóstico, ela venceu a infecção e teve alta. Mas, em casa, por estar cada vez mais debilitada, precisava de ajuda do marido e da filha para tudo, desde tomar banho até trocar a fralda que usava por não ter forças para se levantar e andar.
Mesmo diante das complicações, sua fé e a de sua família não se abalavam. Isso não significa que Ahildes não teve de lidar com maus pensamentos, mas, nesses momentos, ela sempre se lembrava da história de Jó e de um versículo: “sozinha no quarto do hospital, com minha Bíblia, pedi ‘fala comigo, Senhor. Por que tudo isso? Por que essa luta se estou em Teu Altar?’ Quando abri a Bíblia, li ‘essa doença não é para morte, mas para a glória do Filho de Deus’ (João 11.4) e foi essa Palavra que sempre me deu forças”.

Foi difícil enfrentar a situação, mas ela reforça que nunca blasfemou nem culpou a Deus, tampouco pensou em desistir: “inclusive, eu sempre falava de Deus para todo mundo que chegava no hospital para me ver, para os médicos, enfermeiras e até para a equipe de limpeza, a ponto de me pedirem para orar por eles, porque viram em mim o Deus que sirvo, mesmo naquela situação. Meu corpo estava acabado, mas minha alma não”.
Perseverança e resposta
Em suas orações, Ahildes pedia que Deus usasse os médicos. Ela diz que “sabia que não morreria por causa da doença”.
Após 34 meses do diagnóstico, depois de usar sua fé e seguir o tratamento recomendado, ela repetiu os exames e o resultado só poderia ser um: “não havia mais doença. Toda a enfermidade que havia ali foi totalmente destruída e o médico só me orientou a repetir os exames anualmente. Sei que a minha cura aconteceu pela minha perseverança, luta e crença. Graças a Deus, hoje minha saúde está restaurada”, diz.

Ahildes ficou entre a vida e a morte, mas não se deixou abalar por nada, crendo que o Médico dos Médicos transformaria o diagnóstico de câncer de reto em um testemunho e assim sucedeu. Hoje ela não sente mais nenhum sintoma ou dor, não usa nenhum medicamento, voltou ao peso ideal e, apesar de ter usado a bolsa de colostomia por um ano e meio, vai ao banheiro sem dificuldade. Ela afirma: “a luta foi grande, mas dentro de mim sempre houve paz. Agora, estou curada e vitoriosa”.
Se você está enfrentando uma doença que parece incurável, visite a Universal mais próxima hoje mesmo e use a fé.
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé para obter a cura para si mesmo ou um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você também pode participar em uma Universal mais próxima.
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