Onda de frio: Anjos da Madrugada recolhem roupas e cobertores para doar à população de rua

Em todo o Brasil, templos da Universal são postos de arrecadação para a campanha

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O programa social Anjos da Madrugada está promovendo uma campanha nacional para coletar agasalhos, cobertores e roupas de frio para a população em situação de rua. Com a chegada de uma nova onda de baixas temperaturas no Brasil nesta semana, os termômetros despencaram nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo na região Norte do país. Na serra catarinense, a sensação térmica chegou a -20 °C.

Desde o início do inverno – que tem sido um dos mais rigorosos dos últimos 20 anos -, apenas na cidade de São Paulo, 17 moradores de rua já teriam falecido em decorrência do frio atípico.

Quem quiser ajudar a população mais afetada, pode doar roupas de frio, como calças, blusas, meias, toucas, luvas, cobertores ou outros agasalhos em qualquer um dos 8,7 mil templos da Igreja Universal do Reino de Deus espalhados por todos os 26 estados e Distrito Federal. Para localizar a Universal mais próxima, clique aqui.

Na cidade de São Paulo, os donativos podem ser entregues na tenda de coleta ao lado do Templo de Salomão, diariamente, das 8h até às 21h. O Templo de Salomão está situado na Av. Celso Garcia, 605, no bairro do Brás.

É importante que as peças doadas estejam limpas e em bom estado, sem rasgo, zíper quebrado ou faltando botões.

“A maioria das pessoas está no conforto do lar e aquecida. Mas a população em situação de rua não tem nem mesmo um teto para se abrigar”, lembra Leandro Zangarini, responsável pelo programa social Anjos da Madrugada no Brasil. “Intensificamos as ações nesta semana. Saímos às ruas para entregar cobertores, roupas e alimento para essas pessoas esquecidas”.

As doações serão realizadas diretamente pelos voluntários dos Anjos da Madrugada — sempre respeitando os protocolos e decretos sanitários.

O programa Anjos da Madrugada foi criado pela Universal na década de 1980. Durante a noite, voluntários saem às ruas de todo o país para amparar moradores de rua. São realizados, também, atendimentos jurídicos e de saúde.

No ano passado, os 23 mil voluntários do programa social atenderam 1,1 milhão de pessoas em situação de rua, como pedintes, ambulantes, catadores de papel e desabrigados.

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