A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a nova variante da COVID-19, Ômicron, vai se espalhar por todo o mundo, mas disse que não há motivo para pânico. Isso porque, segundo a organização, a variante é contagiosa, mas, até o momento, se mostra menos letal. Além disso, o mundo está mais preparado para lidar com o vírus. 

Segundo a OMS, não há casos fatais da nova cepa. “Não vi nenhuma informação sobre mortes vinculadas com a Ômicron”, disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, em uma entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

Ainda não há informações se as vacinas atualmente disponíveis no mercado são eficazes contra a nova variante. Deste modo, a OMS pediu que as farmacêuticas se prepararem para adaptar as doses das vacinas, caso seja necessário.   

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que “a Ômicron é uma variante de preocupação, mas não variante de desespero, porque temos autoridades sanitárias comprometidas com a assistência de qualidade para a nossa população”. 

Sintomas

Em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, os primeiros brasileiros a serem diagnosticados com a variante Ômicron no Brasil (um casal) – provenientes da África do Sul  – explicaram que desembarcaram dia 23 de novembro no país e seguiriam de volta ao país africano no dia 25 de novembro, quando fizeram o teste e testaram positivo.

O casal – que não quis se identificar – detalhou quais foram os sintomas da nova cepa. “Cansaço, dor no corpo, dores de cabeça. No primeiro dia, sentimos também a garganta arranhando”, disse o marido, que ainda pontuou que “o único sintoma que ainda persiste é a dor de cabeça”. 

A esposa, por sua vez, afirmou que perdeu o olfato e o paladar “por um dia somente”. Isolados e cumprindo quarentena, o casal agora é acompanhado por autoridades sanitárias brasileiras. Ademais, a família que teve contato com o casal também foi testada e nenhum familiar recebeu o diagnóstico positivo. 

Confira o depoimento completo no vídeo abaixo: