“O vazio que eu tinha era tão grande que meu coração doía”

Débora Bispo cresceu com a ausência do pai, o que lhe gerou problemas emocionais e a levou a fazer escolhas ruins na vida adulta. Saiba o que ela fez para conquistar a felicidade plena

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A costureira Débora Bispo, de 31 anos, chegou à Universal aos 26 anos. Na época, ela sofria com problemas gerados por traumas que começaram na infância. Ela e seus dois irmãos cresceram sem a presença do pai. Por causa dessa lacuna, Débora conta que sua mãe lutava diariamente para manter a casa e cuidar dos filhos, mas as dificuldades eram grandes e a família tinha problemas financeiros.

A falta da figura paterna também provocou outras consequências na vida de Débora, como ela explica: “isso gerou muita raiva e mágoas dentro de mim. A ausência dele foi algo muito marcante e por causa dessa carência fui uma criança e uma adolescente triste, quieta, sempre sozinha e com complexo de inferioridade”.

Quando tinha 15 anos, Débora conta que entrou em um relacionamento com a expectativa de encontrar a felicidade, porém, essa experiência gerou frustrações e acrescentou mais traumas às suas “bagagens emocionais”. Durante esse período, ela teve uma filha. “Era um relacionamento conturbado e abusivo, com agressões físicas, psicológicas e emocionais que duraram dois anos. Nós terminamos o relacionamento assim que nossa filha nasceu”, afirma Débora.

Com o fim do relacionamento, a situação de Débora piorou, pois, além de seus problemas emocionais, ela se deparou com a maternidade solo. Depois de um ano de solteira, ela fez uma nova tentativa de ser feliz, entrou em outro relacionamento e foi morar com o novo companheiro, com quem teve a segunda filha. Essa relação, no entanto, também foi marcada por problemas.

Nesse período, Débora diz que viveu seu “fundo do poço” e mergulhou na depressão aos 20 anos. “Eu não saía de casa, chorava por tudo e não me alimentava. O vazio que eu tinha era tão grande que meu coração doía e, inclusive, eu sentia falta de ar. Eu não tinha paz nem mesmo para dormir, pois, por muitas vezes, tinha paralisia do sono e, acordada, não conseguia me mexer, apesar de ouvir e ver tudo que ocorria à minha volta”, detalha.

Segundo Débora, seus dias eram de constante tormento e angústia. “Eu via vultos, ouvia vozes e passos pela casa e era tomada pelo medo, principalmente à noite. Eu pensei várias vezes em cometer suicídio” conta.

MUDANÇAS
Débora seguia buscando uma solução para a sua vida e os seus sofrimentos. Ela se lembrou do trabalho realizado pela Universal e, então, em 2018, aceitou participar de uma das reuniões da Igreja. Ao ouvir com sinceridade o que era pregado e praticar a Palavra de Deus, Débora percebeu que muitas mudanças aconteceram em sua vida e destaca que elas começaram em seu interior. “Tudo que o pastor ensinava, eu obedecia. Perdoei meu pai e todo aquele ódio e os complexos e a tristeza saíram de mim. Foquei em mudar a minha vida de dentro para fora, me batizei e busquei o Espírito Santo”, diz.

Depois dessa decisão, Débora garante que nunca mais foi a mesma mulher. Hoje, ela tem a vida que sempre buscou. “Tenho paz e sou feliz. Meu casamento foi restaurado, abençoado e já estou casada há 13 anos. Nossas filhas são uma bênção e saudáveis. Agora vivo em uma casa com harmonia e alegria, em que tudo foi proporcionado pelo Espírito Santo. Ele é o centro da minha vida”, conclui.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: cedida