Já passam de 35 mil mortes e de 93 mil feridos em razão do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria em 6 de fevereiro, como amplamente divulgado pelo noticiário internacional. O tremor de 7,8 graus na Escala Richter e suas réplicas também podem ter afetado cerca de 26 milhões de pessoas na região, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com perdas materiais e de entes queridos, além da falta de recursos proveniente do desastre natural e consequente impacto na economia geralmente comum em eventos do tipo.

Os tremores foram percebidos, embora com menor intensidade, em países próximos, como Israel, Líbano e até o insular Chipre, no Mediterrâneo. O mundo tem acompanhado imagens de cortar o coração: pais segurando os corpos de filhos mortos, partos improvisados em meio aos escombros em que nem sempre a mãe sobrevive e imóveis antes imponentes, modernos ou históricos agora são meras pilhas de entulho.

Em contraste, há lampejos de alegria, ainda que efêmera e muito abafada pela dor, quando alguém é retirado com vida dos escombros ou mesmo no salvamento de animais de estimação. Cada vida é preciosa para quem consegue salvá-la.

Apesar do intenso frio atual na região, porque é inverno no momento, autoridades e voluntários locais e de outros países recorrem ao que têm de mais humano para resgatar seus semelhantes. A igualdade parece tomar corpo e forma em meio ao pó e ao sangue, não importando para quem resgata se o resgatado é desta ou daquela religião ou de uma ou de outra etnia. Se a mesma postura de humanidade fosse mais exercida em tempos de paz, o mundo estaria mais próximo do objetivo de seu Criador para Seus Filhos.

Por falar no Altíssimo, Sua Palavra Sagrada já citava há milênios que o solo tremeria com mais frequência quando o Fim dos Tempos se aproximasse.

Na Bíblia, a palavra “terremoto” está presente mais de 500 vezes, entre elas em Mateus 24.7-8: “haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores”.

Se destacados no versículo somente os terremotos, ele já faz sentido.

Detratores da Bíblia podem alegar que sempre aconteceram terremotos, mas esses mesmos descrentes têm seu argumento jogado por terra ao perceberem que a frequência dos tremores aumentou muito nas décadas recentes. Segundo um levantamento da Universidade da Dakota do Norte, nos Estados Unidos, de 1900 a 1909 foram registrados 141 terremotos na Terra. De 1970 a 1979, foram mais de 1,5 mil – só para citar alguns exemplos dentre os muitos registros de outras décadas.

A intensidade também aumentou muito. A Escala Richter, que mede a intensidade dos tremores, vai de 1 a 10. Dos terremotos de intensidade considerada de forte para cima (entre 6 e 10 na escala), sete deles aconteceram só no século 19, sendo que antes eram muito raros. Na primeira metade do século 20, foram 15, mais do que o dobro. Na segunda metade, foram 20 terremotos. Eis que chegou o século 21 – sendo que só estamos nos primeiros 23 anos – e já são 20 os sismos de grande escala.

Ninguém consegue estar humanamente preparado para uma tragédia, mas espiritualmente a coisa muda de figura. O ser humano é frágil e situações como essa, de desastre natural, só reforçam essa questão. Em razão disso, precisamos ficar atentos para o cuidado com nossa alma e preparar o destino dela de acordo com as escolhas feitas no presente, como deixam bem claras as profecias do Fim dos Tempos na Bíblia.

Quem cuida da alma, mesmo nos momentos em que a vida se apresenta sem grandes percalços, dá os passos importantes para tomar posse da vida eterna prometida aos reais Filhos de Deus. O Fim dos Tempos só é mesmo um fim para aqueles que fazem de conta que não veem os tão claros sinais que já começaram. Afinal, quem está preparado não precisa ter medo.

Você já fez a sua escolha ou é mais um dos que ignoram os “terremotos”? Quem esteve na Semana da Cura da Alma, que se encerra hoje, 19 de fevereiro, em todos os templos da Universal, teve a chance para tomar uma decisão. Entretanto você pode tomá-la ainda hoje mesmo. Não deixe essa oportunidade passar.