O trabalho evangelístico da Universal na Holanda

Conheça os principais obstáculos em propagar a fé no país europeu

Imagem de capa - O trabalho evangelístico da Universal na Holanda

A Holanda é um país europeu e, como a maioria deles, oferece farta cultura, belezas naturais, além de ter um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta (0,933, em 2019, numa escala que vai até 1).

Apesar das muitas riquezas, espiritualmente falando ainda existem muitas pessoas que necessitam conhecer a verdadeira fé. Para ajudar a mudar essa situação, há 27 anos a Igreja Universal está presente no território.

Encontro inaugural da Universal na cidade de Utrech, antes da pandemia.

De acordo com o Bispo Rui Silva, atual responsável pelo trabalho evangelístico local, boa parte dos holandeses preferem acreditar somente na ciência, ignorando a fé em Deus.

“A Holanda teve grandes evangelistas e foi um dos países que propagou o evangelho pelo mundo em séculos passados. Isso contribuiu para o sucesso da nação, porém os recursos financeiros, industriais e até medicinais diminuem a sensação de necessidade de buscar a Deus. Por exemplo, há muitos holandeses adultos que nunca sequer entraram em uma igreja”, explica.

Liberdade exagerada

Encontro de fé realizado na cidade de Haia, antes da pandemia.

O Bispo acrescenta que a Universal não tem problema em ser respeitada nem há proibições em pregar o Evangelho. Os holandeses são acostumados a respeitar às demais culturas. Mas, segundo o Bispo Rui, a dificuldade está em aceitar a disciplina da Palavra de Deus.

“Todos sabemos que a liberdade vem do Altíssimo. No entanto, em excesso, leva as pessoas a aceitarem tudo como normal. Coisas que em outros países seriam vistas como um problema, aqui são normais. Como a legalização de algumas drogas e da prostituição, como uma profissão”, diz.

“Não percebi que minha filha precisava de mim”

Mas quando a fé é aceita e colocada em prática, verdadeiros milagres acontecem. Foi assim na família de Melledy (foto ao lado), de 47 anos, que estava sofrendo com vícios e problemas na família.

Alcoólatra e fissurada pelo trabalho, deixou o relacionamento com a filha adolescente de lado. “Não tive condições financeiras na minha juventude, por isso não queria que nada faltasse a ela. Trabalhava muito, dava tudo materialmente, mas não percebi que ela precisava de mim”, diz.

Com a ausência da mãe, Sharon, de 20 anos, cresceu agressiva, cheia de conflitos e magoada com os pais. Também passou a beber e praticava pequenos furtos, roubando até a própria mãe. “A falta de atenção materna teve um efeito negativo em mim: eu brigava com todos, cheguei a quase empurrar meu pai da escada e quase bati no rosto da minha mãe. Com o tempo, perdi o prazer em viver, me trancava no quarto. Minha mãe até tentou reverter a situação e me dar amor, mas eu tinha mágoa e não o aceitava”, lembra.

Foi assim que ambas chegaram à Universal e descobriram como confrontar e resolver esses problemas. “Recebi o apoio necessário para restaurar nossa relação. O vínculo de mãe e filha está tão próximo que basta um olhar para a outra para saber o que quer dizer”, afirma Melledy.

“Olho para mim e vejo uma pessoa completamente diferente. Não preciso mais beber para me sentir bem, venci a agressividade, não tenho mais rancor dos meus pais, nossa relação foi restaurada”, comemora Sharon.

Em todo o país, existem dez igrejas em diversas cidades. Para encontrar os endereços clique aqui.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Cedidas