O que você faria para ter um pouquinho de paz?

É impossível ser feliz sem ter paz, pois ela promove as condições para que a vida se desenvolva. Só há uma maneira de alcançá-la

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Quem nunca ouviu a frase “o mundo pede paz”? Manifestações e cobranças são realizadas constantemente ao poder público para que ela seja obtida. Essas iniciativas associam, inclusive, a falta dela à violência e esforços são aplicados pelos governos de todas as nações pela tão sonhada paz mundial. Mas parece que quanto mais se pede paz, menos ela existe entre os países.

Há pessoas que justificam que lhes falta paz pela ausência de uma casa, de um emprego, de saúde ou de harmonia familiar. Nesse sentido, pela lógica, quando tiverem suprido alguma dessas necessidades, obterão a paz tão desejada. Muitas alegam, por exemplo, que estarão em paz quando pagarem suas dívidas, afinal, quem pode ter paz devendo a agiotas e aos bancos ou correndo o risco de perder sua casa por falta de pagamento?

Mas há também a quem não falte absolutamente nada e, apesar disso, a paz continue ausente. A pessoa tem sua família, está casada, sua conta bancária tem saldo positivo, ela atingiu a realização profissional e goza de boa saúde, contudo o desassossego em seu interior a acompanha onde quer que vá. Ela viaja a lugares paradisíacos, verdadeiros refúgios naturais de sossego, mas é só voltar para a realidade que a preocupação de sempre retorna.

O fato é que a falta de paz faz perder o sono e leva a pessoa a entrar em uma bola de neve de problemas, que se refletem em ansiedade e nervosismo. E, para eliminá-los, ela vive à base de remédios para ao menos conseguir dormir. Quantas pessoas, porém, neste momento, estão pensando em se matar ou estão se afundando nas drogas tentando esquecer a dura realidade em que vivem?

A pergunta que fazemos é: por que nada do que foi citado acima promove a paz? A resposta é: porque a paz vem de uma segurança – não aquela que provém de um ambiente monitorado 24 horas, de seguranças armados ou de uma conta bancária recheada de dinheiro. A verdadeira segurança – e consequentemente, a verdadeira paz – só existe quando a alma está guardada na Presença de Deus. Por isso, o salmista e rei Davi declarou a razão de não ter perdido o sono, apesar de ter participado de várias batalhas: “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (Salmo 4.8). Sendo assim, é certo afirmar que a verdadeira paz vem de dentro e não de fora.

A fonte da verdadeira paz
O Senhor Jesus é o Príncipe da Paz e onde está o Seu Santo Espírito ali também haverá paz. “Quem tem o Espírito Santo tem paz e quem não O tem, não tem paz. Essa é a duríssima realidade”, disse o Bispo Edir Macedo. Sem paz, explica ele, a pessoa fica desassossegada, inquieta, ansiosa, cheia de medos e se compara a uma folhinha seca de árvore jogada de um lado para o outro pelo vento, ou seja, sem destino e sem esperança.

Contudo, destacou ele, “quando a alma está em paz, as guerras podem acontecer do lado de fora, mas dentro dela a paz é perceptível. E tem mais: quem tem essa paz naturalmente a transmite”. Por isso, o Senhor Jesus disse em João 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

Como pode ser observado no que Messias ressaltou no versículo há uma diferença entre a paz que o mundo oferece e a verdadeira paz. “Muitas pessoas se satisfazem quando realizam um sonho, quando ganham um prêmio e são exaltadas no mundo. O mundo dá prêmios, medalhas, dinheiro, fama, prazer sexual e o prazer de uma festa. O álcool dá prazer, as drogas dão prazer, mas em um instante e depois vem o desprazer ou os desprazeres. É assim que o mundo faz. Pessoas fizeram e aconteceram no passado, mas muitas delas ‘deram cabo’ da própria vida porque viram que todo sucesso, todo o dinheiro, toda a glória, todo o prazer que tiveram não lhes deram um pouquinho de paz, pelo contrário, quanto mais conquistas materiais obtiveram, mais preocupações materiais também”, disse o Bispo.

E que tipo de paz um mundo dominado por ódio, enganos, guerras e egoísmo pode oferecer? Nenhuma, apenas uma falsa sensação de segurança apoiada em recursos materiais. Dessa forma, a verdadeira paz só existe para aqueles que fundamentam suas vidas no Senhor Jesus, o que não significa que não terão mais problemas nem passarão por situações de perigo. No entanto, esclarece o Bispo, “quem a possui tem tranquilidade e segurança, mesmo em meio às terríveis guerras da vida. Essa paz pode ser desfrutada em diferentes níveis, ou seja, quanto mais obediência e fé houver, mais a confiança aumentará, e mais a ansiedade, a apreensão e o medo diminuirão”.

Como ter paz
A paz que vem do Senhor Jesus nos dá autonomia, porque ela não está condicionada às circunstâncias. Ela vem da confiança e da segurança produzidas pela Palavra de Deus, conforme lemos no Salmo 119.165: “Muita paz têm os que amam a Tua lei, e para eles não há tropeço”.

Considerando que a paz é o resultado de estar em segurança, logo ela é vivida por quem obedece à Palavra de Deus e reconhece que Ele sabe de todas as coisas e que, quando nos pede algo, é para o nosso bem. “Mesmo que enfrente dificuldades, obstáculos e todo tipo de adversidades, a pessoa manterá sua consciência limpa e sua alma no descanso do Altíssimo”, observou o Bispo. Dessa forma, a condição para que Deus conserve uma pessoa em paz é que ela tenha a mente firmada na Palavra dEle, o que mostra que ela confia nEle (Isaías 26.3). Portanto, se há confiança, não há motivo para se preocupar. A paz interior obtida com isso promove todas as condições para desenvolver a sua vida em todos os aspectos, como aconteceu com as pessoas cujos relatos você lerá a seguir.

Um vazio que só a paz preencheu
O empresário no ramo de TI Flavio Eduardo da Silva Luchez, (foto abaixo) de 44 anos, sentia um vazio e não sabia qual era o motivo para isso, já que considerava que tinha tudo de que precisava. “Eu não conseguia me relacionar e isso foi desencadeando em mim tristeza e angústia. Eu me sentia diferente das outras pessoas. É como se eu tivesse nascido no mundo errado ou que não fosse para eu ter nascido”, relata.
Flavio, então, passou a associar aquele vazio à falta de tranquilidade ao seu redor, principalmente às brigas na família. “Nada me completava e eu sempre buscava festas e viagens porque eram meios de me completar por um momento. Tanto que, quando eu ficava sabendo de uma viagem, um mês antes eu vivia aquilo ansiosamente até chegar a data e, no último dia antes de voltar para casa, a tristeza retornava. A única coisa que me fazia feliz era viver essas alegrias momentâneas, mas, quando estava sozinho, eu sentia aquela tristeza profunda”, revela.

Foi quando ele chegou à Universal para acompanhar sua mãe. O ambiente e os ensinamentos sobre a fé o atraíram e ele começou a ir assiduamente à igreja. Contudo ele não tinha tratado seu interior.

Depois que a mãe dele faleceu, Flavio se interessou por uma jovem na igreja e conta o que aconteceu: “me relacionei com ela, namoramos, nos casamos e construí um certo ‘castelo’. Eu acreditei que aquilo me preencheria, mas não foi bem assim. Eu me sentia muito inferiorizado, porque eu não sabia amar e não era amado. Isso chegou a desencadear uma tristeza mais profunda ainda. Vivíamos como dois irmãos dentro da mesma casa até que chegou o divórcio”. Àquela altura, Flavio já estava afastado da igreja, com depressão profunda e pensando em suicídio.

Em uma das noites em que não conseguia dormir e para não ceder à vontade de sair sem destino pelas ruas, ele decidiu assistir à TV. “Passando os canais, apareceu um homem na imagem e aquilo chamou minha atenção. Ele falava de uma maneira diferente, transmitia vida e uma paz que eu desconhecia, que eu buscava e que faltava dentro de mim”, lembra. Naquele instante, Flavio lembrou da igreja e, segundo conta, viu uma luz no fim do túnel.

No mesmo dia que voltou à igreja, ele, conforme recorda, sentiu paz e a cada reunião de que participava recebia forças para continuar. Mas, dessa vez, ele não queria apenas a sensação de bem-estar, mas ter o Espírito Santo dentro dele. “Tudo que eu tinha plantado estava errado por falta do Espírito Santo. Eu coloquei esse foco dentro de mim e orava todos os dias. Busquei incessantemente o Espírito Santo, até que um dia aquela paz de que eu tanto ouvia falar entrou em mim e me envolveu de tal maneira que é como se eu tivesse nascido de novo. Ali eu entendi o que era vida. A angústia, a depressão e o medo foram embora e eu passei a ter uma paz tão grande que me deitava e logo pegava no sono. Foi uma quarta-feira e representou um divisor de águas na minha vida, um antes e um depois, uma transformação da água para o vinho”, ressalta.

Posteriormente, Flavio conheceu uma pessoa que também tinha a verdadeira paz dentro dela, se casaram e hoje são felizes. O segredo, segundo ele, é ter o Príncipe da Paz regendo a própria vida. “O Espírito Santo é o meu tudo, a base da minha vida, Quem me dirige em tudo, seja no meu casamento, seja na vida financeira ou no meu trabalho. Posso perder tudo, mas não posso perder o Espírito
Santo”, enfatiza.

Tudo por um pouco de paz
Desde criança, a secretária Renata Melari, (foto abaixo) de 41 anos, percebia a ausência de paz em sua vida. No seu lar, segundo conta, reinava a infelicidade. Quando seus pais se divorciaram, sua mãe ficou com a responsabilidade de cuidar dela e de seus irmãos. “Passamos muitas dificuldades, fome e moramos de favor e isso me acompanhou por muito tempo”, diz.

Na juventude, Renata esclarece que começou a sentir um vazio interior tão grande que chegou a ponto de não conseguir dormir. “A sensação é que eu tinha um buraco dentro de mim e comecei desesperadamente a fazer tudo para preenchê-lo: saía à noite para as baladas, me embriagava, me envolvia com pessoas erradas e nada resolvia. Eu passei a procurar refúgio nos relacionamentos. Só que o vazio, a angústia e a depressão continuaram. Eu me embriagava todos os dias para dormir e não resolvia porque eu não conseguia dormir. Eu ficava com muita dor de cabeça, parecia um zumbi e o sono não vinha”, menciona.

Para acabar com aquele sofrimento, a solução que Renata encontrou foi tentar se matar. Durante mais uma madrugada de insônia, enquanto pensava de que forma poderia provocar a própria morte, ela ligou a TV e se deparou com uma mulher contando sua história de vida. Quando Renata se deu conta de que se tratava de um programa da Universal, tentou imediatamente mudar de canal, mas o controle remoto não funcionou. Considerando o estado de sofrimento em que estava, ela decidiu assistir ao programa e se identificou com a história daquela mulher.

Por um instante, conforme recorda, questionou a veracidade do relato. “Eu já tinha batido em muitas portas, procurado ajuda em vários lugares, ido a muitas denominações e nada acontecia. A minha situação só piorava e eu já estava desesperada sem saber mais o que fazer”, conta.
Mas Renata decidiu deixar de lado o preconceito que tinha em relação à Universal e verificar por si mesma se o que ouvira no testemunho era verdade. “Eu estava com a vida destruída, não tinha nada a perder e, então, decidi dar essa última chance a mim mesma”, detalha.

Logo na primeira reunião de que participou, ela percebeu algo diferente. Naquela noite ela dormiu normalmente, algo que não conseguia havia dois anos. “Então, passei a participar das reuniões e tudo começou a mudar. Não precisei mais me embriagar para poder dormir, as portas começaram a se abrir e tudo passou a dar certo. Me batizei nas águas, aceitei o Senhor Jesus como meu único Senhor e Salvador e passei a ter uma vida com Deus.” Ela observa que ainda sabia que dentro dela faltava algo: “ouvindo a Palavra nas reuniões, entendi o quanto eu precisava receber o Espírito Santo e que quando Deus habitasse dentro de mim eu seria uma pessoa completa e teria uma direção para a minha vida. Então, em uma reunião em um belo domingo, eu O recebi e foi o dia mais importante da minha vida. Ali eu descobri a verdadeira paz. Nada nesse mundo se compara à Presença de Deus”, argumenta.
Quando pensa em tudo que viveu, Renata chega à seguinte conclusão: “antes de eu conhecer Jesus, tudo que eu fazia era em busca de um pouquinho de paz. Hoje, eu não sei o que é ter depressão, vazio ou angústia. Aquele buraco não existe mais e hoje eu tenho a verdadeira paz e a alegria que decorrem de ter o Espírito de Deus habitando dentro de mim. É Ele que me faz vencer todas as situações e me sustenta”, celebra.

Planos de paz
Os pensamentos de Deus a nosso respeito são de paz (Jeremias 29.11). Porém esses planos só se cumprirão em nossas vidas se submetermos a nossa vontade a Ele. Permita que o Príncipe da Paz reine em sua vida. Procure a Universal mais próxima de você
e saiba mais.

A paz vem de dentro

Quando uma pessoa tem a paz verdadeira dentro de si, nada é capaz de mudá-la. Ela pode passar por dificuldades e situações difíceis, perder recursos materiais ou pessoas, sofrer desastres e tragédias, mas continua tendo interiormente a tranquilidade para lidar com todos os problemas. É o Espírito Santo Quem a dá a ela.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: ljubaphoto/getty images FG Trade/getty images / alxpin/getty images / mídia fju /SBC- SP / Demetrio Koch