O que está por trás dos problemas que você não consegue resolver?

Se você sofre com doenças, situações ou dificuldades que nunca são solucionadas, veja o que é preciso fazer

Você já tentou de tudo para se livrar de problemas que têm emperrado sua vida, mas eles continuam lhe causando sofrimento? Você tem sintomas constantes e nunca obtém o diagnóstico das doenças? O fato é que muitos problemas podem ser desencadeados por forças malignas, pois o objetivo delas é roubar, matar e destruir o ser humano (João 10.10). Sem compreenderem a origem de uma situação, muitas pessoas a toleram, considerando que ela é “coisa da vida” ou uma provação, mas, dessa maneira, acabam sofrendo ainda mais.

Sabendo dessa necessidade, a Universal realiza, todas as sextas-feiras, reuniões que já levaram milhares de pessoas a combaterem a raiz dos problemas e a ficarem livres deles. Em entrevista à Folha Universal, o Bispo Adilson Silva, (foto abaixo) responsável pela reunião no Templo de Salomão, em São Paulo, falou do motivo da existência deste trabalho: “todos nós vivemos batalhas espirituais.

Mesmo uma pessoa que já se libertou ou até é batizada pelo Espírito Santo enfrenta batalhas espirituais que não podem ser vencidas com a força do braço. Então, se ela quer que uma porta se abra e percebe que há uma resistência espiritual para isso, essa corrente de sexta-feira é a mais indicada”.

Atualmente, muitas pessoas aceitam doenças como a depressão ou a insônia, por exemplo, porque as consideram resultado do seu estilo de vida e, por causa disso, elas têm sido vistas cada vez mais como se fossem comuns. No entanto este é um pensamento equivocado que é colocado na mente da pessoa pelas próprias forças do inferno, destaca o Bispo Adilson: “muitos se pautam na vida de outras pessoas e há famosos que assumem publicamente que estão com depressão, insônia, desejo de suicídio, etc. Então, hoje em dia, muitas coisas têm se tornado comuns, mas não são normais, porém problemas de ordem espiritual. Para o mal é muito bom que as pessoas pensem que isso é normal, porque assim elas mascaram o problema e convivem com ele”. No entanto, segundo o Bispo, há uma força maior para vencê-lo: “aí entra o que Jesus disse: ‘se o Filho vos libertar verdadeiramente, sereis livres’. Portanto os recursos humanos podem maquiar os problemas espirituais, mas Jesus pode resolvê-los verdadeiramente”.

Via Dolorosa
Quem deseja que o Senhor Jesus resolva verdadeiramente seus problemas, pode participar da corrente da Via Dolorosa, que acontece às sextas-feiras na Universal. O nome está relacionado ao caminho percorrido por Jesus antes de ser crucificado no Monte Calvário. Foi ali que Ele carregou, além da cruz, todas as dores da Humanidade. “Estamos revivendo, em 14 sextas-feiras, os 14 fatos importantes que vão desde a noite da traição de Judas até o momento da crucificação do Senhor Jesus. A pessoa passa por um caminho com um pouco da terra que veio de Jerusalém justamente para reviver esses 14 momentos nos quais Jesus estava sofrendo levando sobre Si as nossas dores. E não há dor que as pessoas vivam hoje que Jesus não tenha levado sobre Ele. Nós não merecemos, mas Ele nos deu esse direito quando levou sobre Si a cruz”, explica o Bispo.

Exemplo de Jesus
Em diversas passagens bíblicas vemos que o Senhor Jesus livrou muitas pessoas do sofrimento ao expulsar os demônios que as possuíam. Entre elas estava o Gadareno (homem da região de Gadara), que vivia nos sepulcros e sofria com as forças do mal até que Jesus expulsou dele a legião de demônios (Marcos 5.1-20 e Lucas 8.26-39). Jesus também libertou Maria Madalena de sete espíritos malignos (Lucas 8.2). Por meio desses exemplos, Ele deixou registrada a origem do sofrimento e que o que Ele fez – a expulsão dos demônios – só aconteceria por meio do Nome dEle.
problemas camuflados por 23 anos

A empresária Christiane de Almeida Ferraz Garcia, (foto abaixo) de 58 anos, vive no Rio de Janeiro e conta que tentava resolver alguns problemas que hoje ela entende que eram de origem espiritual, como a depressão. Até os 8 anos, Christiane teve uma infância normal até que seu pai foi diagnosticado com depressão e internado em uma clínica. Contudo o quadro dele só piorava. “Ele começou a ter oscilação de depressão com quadros de euforia. À medida que a doença foi evoluindo, eu, minha mãe e meu irmão passamos a dormir no mesmo quarto por causa do medo que tínhamos do que ele poderia fazer conosco.” Ela se recorda que, certo dia, ainda criança, estava hospedada com a família em um hotel e encontrou o pai embaixo da cama com uma arma apontada para a cabeça e uma faca encostada no peito. Ela lembra que esse desejo dele de se matar o acompanhou por anos.

Christiane se casou aos 20 anos e, embora seu relacionamento estivesse bem, ela passou a sentir uma imensa tristeza. Ela lembra como era esse sentimento e que foi piorando: “também fui diagnosticada com depressão e passei a tomar calmantes e a fazer terapia, mas eu não melhorava. Certo dia, durante uma viagem, recebi a notícia de que meu pai tinha sido encontrado desacordado no quarto e na cozinha dele tinha um copo de liquidificador com umas 50 caixas de remédio em volta. Liguei para o hospital e me disseram que ele tinha falecido”.
Nesse período, a situação de Christiane se agravou mais ainda, pois a filha dela, Camila Galhego, que na época tinha apenas 5 anos, apresentava sintomas que não eram normais em uma criança.

“Ela vivia triste e chorava o tempo todo. Eu achava que era manha, mas a levei a um psiquiatra e o diagnóstico foi depressão. Então, eu piorei um ciclo que já tinha em mim e se iniciou também na minha filha.”

Foi nessa fase que Christiane aceitou o convite para ir à Universal. “O pastor disse que Deus estava vendo a minha dor e que minha vida teria jeito se eu obedecesse à Palavra dEle. Eu orei e disse para Deus: ‘se o Senhor está aqui nesta igreja e se a Palavra pregada neste Altar é verdadeira, a partir de hoje, vou fazer o que Me mandar fazer’”, recorda.

Ela honrou o voto que fez, participou das correntes realizadas às sextas -feiras, se batizou nas águas e viu sua vida começar a mudar. “Me dei conta de que já estava há 15 dias sem os calmantes e antidepressivos, pois não sentia aquela tristeza mais e não precisei mais de terapia. Depois de 23 anos sendo acompanhada, eu disse à médica que Jesus tinha me curado e que eu estava feliz. Depois disso, continuei de Fé em Fé, com votos, orações e jejuns. Eu queria O Espírito Santo”, declara.

Ela entendeu que a verdadeira libertação é quando o Espírito Santo passa a morar no interior da pessoa. Então, durante uma oração, ela recebeu o que tanto desejava. “Na mesma hora veio aquela força, uma alegria que tomou conta da minha alma e comecei a rir e a chorar ao mesmo tempo. Ali tive a certeza do meu batismo com o Espírito Santo”, detalha.

Chistiane revela que foi com essa força que ela lutou contra a doença da filha. “Ela foi curada da depressão, cursou a melhor faculdade de psicologia do Rio de Janeiro, está casada, é feliz e serve a Deus ao lado do esposo. Meu filho é um médico abençoado e a maldição hereditária foi quebrada em minha família. Hoje nada tira minha paz. Posso ter enfrentado muitos problemas como é inerente ao ser humano, mas com O Espírito Santo eu tenho tudo”, finaliza.

O Ex-bruxo conheceu a verdade
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.32). Este versículo bíblico resume a libertação do funcionário público aposentado Laercio Luiz Casemiro Pereira, (foto abaixo) de 67 anos. Ele conta que, ainda no ventre da mãe, foi apresentado aos espíritos malignos por ela e que recebeu deles o “dom da adivinhação”. “Aos 9 anos, eu falava para minha mãe que pessoa chegaria em nossa casa e até a cor da roupa que ela estaria vestindo. Minha mãe andava por várias casas de encostos e eles lhe diziam que eu tinha que servi-los. Foi quando passei a trabalhar com eles. Eu os servia, mas, apesar de ser ainda criança, eu tinha uma tristeza muita grande na alma e perturbações que se arrastaram por anos”, recorda.

Já adulto, ele passou a servir aos espíritos malignos como uma espécie de guia e bruxo. “Eu jogava búzios, tarô, cartas ciganas e olhava a vida da pessoa no copo de água. Às vezes, eu nem precisava de nada disso, pois era só olhar para a pessoa que eu já contava a vida dela. Hoje sei que os demônios que estavam nela me revelavam isso tudo. Eu achava que era um dom que Deus tinha me dado, mas eu vivia doente.”

Depois de viver dessa forma por quase 30 anos, Laercio conheceu a Universal por meio de sua falecida esposa. “Eu ia para acompanhá-la e ficava esperando na porta. Certo domingo, eu entrei e ouvi uma passagem bíblica que diz que ‘os bruxos e feiticeiros não herdariam o Reino dos Céus’ (Apocalipse 22.15). Naquele dia chorei feito criança e reconheci que vivia no engano”, revela.

Foi assim que ele começou a frequentar as reuniões de libertação, quando determinava que não queria que os espíritos passassem pelo seu corpo novamente. “Como está escrito que é a Palavra que nos liberta, a Palavra entrou realmente na minha alma e houve o arrependimento verdadeiro de tudo que fiz, mesmo enganado. Também tive muita determinação de me libertar. Eu ia à Igreja de domingo a domingo”, diz.

Ao abandonar a velha vida, Laercio se batizou nas águas, se livrou das doenças e da tristeza e alcançou o seu bem mais precioso: “recebi o Espírito Santo antes de me batizar nas águas. Foi uma alegria imensa. Hoje sou feliz, tenho paz, saúde e a certeza da minha Salvação”, conclui.

A maldição foi quebrada
A artesã Lúcia Bueno Flores Culanda, (foto abaixo) e 48 anos, conta que o avô fazia o que os espíritos malignos mandassem ao atender às pessoas e fazer nelas cirurgias espirituais. Lúcia cita que a mãe dela auxiliava seu avô, mas ele ainda era jovem quando contraiu uma doença e faleceu.

“Minha mãe era a filha mais velha e teria que dar sequência ao trabalho do meu avô. Ela se casou, mas não conseguia sustentar a gravidez e 11 gestações não prosseguiram. Quando eu nasci, estava com o cordão umbilical em volta do pescoço e com uma grande carga espiritual”, conta.

Sem paz, a mãe de Lúcia tinha medo de que a filha recém-nascida morresse e por isso ela passava as madrugadas vigiando o sono dela. “Ainda bebê, começaram os fenômenos paranormais. Os brinquedos musicais tocavam sozinhos, eu gritava no meio da noite e acordava com marcas de beliscões pelo corpo. Minha mãe acabou aceitando conselhos e me levando para a casa de encostos, mas ela não queria que eu trabalhasse lá. Então, com menos de um ano, eu tinha a obrigação de estar em todas as festividades e a minha mãe tinha que fazer uma grande oferenda numa determinada data todos os anos”, relata.

Ainda na infância, Lúcia passou a ter amigos imaginários: um menino e uma menina que pareciam ser seus amigos, mas que depois mostraram sua verdadeira face. “Eles me induziram a fazer coisas erradas e quando eu não fazia era punida. Me recordo de uma vez ter sido jogada da escada de mármore da casa que morávamos e no final dela havia uma estante de madeira onde bati a cabeça e fiquei desacordada até minha mãe chegar do trabalho. Eles também queriam que eu matasse minha mãe. Eu cheguei a esconder a faca para fazer isso enquanto ela dormia, mas não tive coragem. Depois, eles quebraram algumas peças da coleção de porcelana dela e acabei apanhando. Enquanto eu apanhava, eles riam muito. Minha infância foi cheia de perturbações”, descreve.

Na adolescência, as perturbações continuavam em forma de visão de vultos, audição de vozes e a presença de sintomas fora do normal, como desmaios constantes, lhe roubavam a paz. Seguindo conselhos de pessoas próximas, mesmo contrariada, aos 17 anos, ela se tornou serva dos espíritos que a atormentavam.

“Nessa fase acabei engravidando e casando e, mesmo grávida, manifestava com os espíritos. Eu dava consultas e atendia muitas pessoas em três casas de encostos, sendo que uma delas era de magia negra. Quando minha filha nasceu, fui visitada pelo líder de uma delas que disse que mesmo recém-nascida ela já estava coroada, ou seja, havia encostos brigando pelo domínio da cabeça dela.”

Ela afirma que a filha chorava muito e tinha terror noturno. Foi quando ela passou a se perguntar se a vida da filha seria uma repetição da que ela teve. “Me lembro de estar preparando um ritual e fui ao cemitério escolher uma campa (local onde se coloca o defunto). Posteriormente, chegaram outros membros com o líder incorporado com um espírito e, perto da campa, com a pessoa recém-enterrada, ele soltou um grito que lembrou um filme de terror e disse: ‘ele não, pois ele é do homem de branco’. Mesmo sem entender, eu disse que serviria ao homem de branco, a que o espírito havia se referido (Deus) a partir daquele dia, pois Ele era mais forte. Então, decidi abandonar tudo depois de 20 anos.”

A vida de Lúcia estava destruída e ela sentia um vazio interno. Separada e com uma filha pequena, ela chegou a passar fome e a sofrer com um desgaste na coluna. Por conta disso, ela tentou o suicídio três vezes. Ela ainda teve terror noturno, paralisia do sono e passou a receber ameaças para voltar para a casa de encostos.

Então, em busca de respostas em livros sobre o assunto, ela adquiriu por engano o livro Orixás, Caboclos e Guias, do Bispo Edir Macedo. “Resisti, mas acabei folheando o livro e depois ele foi um divisor de águas na minha vida. Ele abriu os meus olhos para o que eu estava passando e posteriormente recebi o convite para ir à igreja. Fui em uma sexta-feira, passei mal e entendi que era um processo e eu não podia quebrá-lo. Eu precisava de ajuda e na igreja eu sentia paz.”

Perseverando nas correntes de fé, ela se livrou das forças do mal e, ao buscar o Espírito Santo, teve a vida transformada. “Praticando o que foi orientado no Altar e buscando diariamente a Presença de Deus, fui batizada com o Espírito Santo. Com isso, aquele vazio foi preenchido, me senti amada e acolhida como filha. Hoje posso dizer que o Espírito Santo é o maior tesouro que tenho. Sou uma pessoa tranquila, em paz e com vontade de viver. Sou casada, fui curada e tenho sede de ganhar almas sofridas como a minha foi um dia. Além disso, minha filha hoje é uma mulher de Deus”, conclui.

Há solução para a sua vida
Agora que você entende o motivo de existência de alguns problemas, busque ajuda às sextas-feiras na Universal, mas lembre-se: é preciso colocar em prática os ensinamentos que são transmitidos sobre a Palavra de Deus.

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: getty images e Demetrio Koch