O que a Parábola do Semeador tem a ver com você?

É necessário avaliar se você absorve a mensagem corretamente quando ouve ou lê a Palavra de Deus

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“Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimouse, e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Mateus 13.3-9).

O texto acima refere-se à Parábola do Semeador que, em determinada ocasião, o Senhor Jesus contou à multidão que O seguia e, posteriormente, explicou o significado aos discípulos:

“Ouvindo alguém a Palavra do Reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.” (Mateus 13.19).

Para o bispo Júlio Freitas, essas sementes caídas à beira do caminho representam as pessoas que participam das reuniões na Igreja, ouvem a pregação da Palavra de Deus, mas não conseguem entender nada do que foi ensinado. Por isso, facilmente o diabo as faz se esquecerem do que ouviram.

Para que isso não aconteça, o bispo orienta que, depois da reunião, a pessoa procure o pastor ou um obreiro para esclarecer todas as dúvidas que ficaram em relação ao que foi dito. Dessa forma, ela garantirá que o mal não arranque a Palavra de dentro dela. Não bastar ouvir, é preciso colocar em prática. Mas como praticar algo que você não compreende? Portanto, não facilite as coisas para o diabo. “É a Palavra de Deus que produz fé e o diabo não quer que você a tenha”, destaca o bispo.

“O que foi semeado em pedregais é o que ouve a Palavra, e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da Palavra, logo se ofende…” (Mateus 13.20,21).

Essas são aquelas pessoas cuja fé é emotiva. Ouvem e até entendem a Palavra de Deus, mas a fé delas não tem raiz própria, se apoiam na fé do pastor, do obreiro, etc. Por isso, quando os problemas surgem, ficam angustiadas e desesperadas. A única maneira de se manter firme e inabalável diante das tempestades de problemas é desenvolver a comunhão com Deus, pois, assim como a fé, ela é individual. “As tribulações, tentações e dificuldades existem para que as superemos, amadureçamos e nos tornemos melhores como seres humanos”, destaca o bispo Júlio.

“E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a Palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a Palavra, e fica infrutífera.” (Mateus 13.22).

São pessoas que priorizam mais as conquistas materiais, o bem-estar físico, do que as coisas espirituais. Elas começaram bem na jornada da fé, mas foi só alcançarem algumas bênçãos que se esqueceram do Abençoador. “Você tem que ser uma pessoa equilibrada e entender que há tempo para chorar e para sorrir, de guerra e de paz, de semear e de colher, de escassez e de fartura, tendo você que ser fiel em ambas as circunstâncias. Você não pode se deixar corromper, ser levado pelo apego às coisas materiais e negar a sua fé”, alerta o bispo.

“Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a Palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.” (Mateus 13.23).

A boa terra representa o coração daqueles que ouvem e entendem a Palavra de Deus e rapidamente a colocam em prática. Eles priorizam a obediência à voz de Deus acima de todas as coisas e por isso dão frutos. “Por meio deles, outras pessoas vão conhecer a Cristo e aceitarão a Palavra de Deus.”

Veja que a semente foi a mesma em todos os casos, o que fez a diferença foi a qualidade da terra em que ela caiu. Qual dessas pessoas você tem sido? Reflita e responda a si mesmo.

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Colaborador

Por Jeane Vidal / Fotos: Lumo Project