O poder da fé intercessora
Meriswane Oliveira foi entubada em razão de um abscesso e seu noivo, Cristiano Zóia, recorreu à fé, o que tornou possível que esse testemunho seja contado
Uma típica inflamação nas amígdalas, uma dor de ouvido ou talvez algo relacionado ao dente do siso. Eram esses problemas que a advogada Meriswane Oliveira, de 52 anos, imaginava que fossem as causas quando uma forte dor na região do pescoço a fez ir ao pronto-socorro. Ela não poderia prever, porém, que os antibióticos seriam ineficazes, que seu quadro pioraria rapidamente e que ela seria internada.
Precisando de um intercessor
Foram 64 dias de internação, sendo 58 deles em coma, e a realização de dez procedimentos. Além disso, ela contraiu duas bactérias hospitalares, ganhou 22 quilos por conta de retenção de líquidos e recebeu 20 bolsas de sangue. Tudo isso a impossibilitou de usar a própria fé em prol da sua cura, mas seu noivo, o metalúrgico Cristiano Zóia, de 45 anos, e sua família passaram a interceder por ela.
No quarto dia, ela foi submetida a uma cirurgia e a luta começou. “Pensávamos que seria uma cirurgia simples, apenas para tirar o inchaço, mas não foi. O local estava necrosando, uma fissura se abriu entre as amígdalas dela e estava entrando todo tipo de infecção. O médico relatou que nunca tinha visto algo semelhante, porque o local borbulhava com gases e bactérias e, depois de limpar a região, uma secreção purulenta e com odor começou a sair do local e não parou mais. Imediatamente fui para o Altar e pedi a orientação do pastor”, conta Cristiano.
Usando a Fé
Durante todo o tempo que ela ficou em coma, ele recorreu à fé. Ele ia à igreja às quartas, sextas e aos domingos, orava, jejuava e uma garrafa com água consagrada passou a ser sua amiga inseparável. Ele a usava para ungir a noiva. O prognóstico, contudo, nunca era positivo: “Todos os dias, às 14h, o boletim médico era pior, mas eu continuei firme na fé e, enquanto os médicos a viam como um caso perdido, Deus me fazia vê-la curada. Eu não duvidava do milagre”, afirma.
Tudo levava a crer que a luta seria em vão, mas, para ele, as histórias de Lázaro, que ressuscitou depois de quatro dias (João 11), e a de Jó, que nunca duvidou de Deus, o inspiravam a continuar crendo. Ela também recebeu a visita do pastor responsável pelo Grupo da Saúde Universal (GSU) de Palmas, Tocantins. Na ocasião, ele afirmou que, se ela cresse, Deus poderia tirá-la dali.
Uma decisão em coma
Apesar de estar em coma, ela ouviu quando os médicos disseram: “Vamos até tentar, mas essa vida nós já perdemos” e uma lágrima escorreu de seus olhos. Nesse momento, ela reafirmou sua entrega ao Senhor Jesus e, a partir daí, sua melhora foi gradual. “A partir daquele momento, a situação mudou. A secreção diminuiu, ela foi extubada e finalmente acordou. Ela logo recebeu alta do hospital e sua recuperação foi muito rápida. Ela ficou conhecida na UTI como ‘um verdadeiro milagre’”, diz Cristiano.
A maior lição
“Até hoje não existe um laudo específico do que eu tive, mas, para os médicos, a recuperação foi inexplicável. Sabemos que essa situação é a prova de um milagre! Não tenho nenhuma sequela e não tomo nenhuma medicação. Tudo isso ajudou a fortalecer a fé que eu já tinha e a minha confiança em Deus”, relata Meriswane. Cristiano acrescenta: “A mensagem que fica é que Deus faz justiça aos seus escolhidos, àqueles que clamam de dia e de noite. A lição que carrego comigo é que Deus é um Deus
de justiça”.
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