“O pecado tinha se tornado meu melhor amigo”

Saiba como Victor Santos deixou para trás o histórico de promiscuidade e vazio para viver uma nova vida

Imagem de capa - “O pecado tinha se tornado meu melhor amigo”

O escritor Victor Santos de Carvalho, de 30 anos, tem muito o que escrever sobre sua própria trajetória. Nascido e criado em Araruama, no Rio de Janeiro, ele conta que durante parte da infância enfrentou dificuldades em diferentes aspectos. “Nasci antes dos meus pais conhecerem o poder transformador da Fé em Deus e presenciei muitas brigas entre eles. Foi uma infância bem difícil e, na época, a nossa condição financeira era precária.”

No início da adolescência de Victor, seus pais tiveram suas vidas mudadas ao conhecerem a Fé transformadora quando passaram a frequentar a Universal. Porém, como a Fé não está no DNA e requer uma tomada de decisão, Victor estava livre para fazer suas escolhas. “Frequentei a Igreja por um tempo, mas nunca me firmava. Eu era uma pessoa deprimida, sem perspectivas e sentia um vazio muito grande. Me tornei agressivo e sempre me envolvia em confusões. Eu sentia raiva quando me chamavam para ir à Igreja, até que me afastei de vez, mas meus pais continuaram me apresentando em orações”, conta.

Dessa forma, ele seguiu novos caminhos. “Por influência de alguns ‘amigos’, experimentei bebidas alcoólicas e em pouco tempo estava viciado, até que passei a virar noites em boates e casas de prostituição. Eu me vestia de mulher nos blocos de carnaval e comecei a usar anabolizantes. Me envolvi com mulheres casadas e minha alegria era fazer com que elas cometessem adultério, pois isso era como um prêmio para mim. O pecado tinha se tornado meu melhor amigo”, diz.

Por causa do envolvimento com mulheres comprometidas, ele lidava com muitas confusões e revela que certa vez quase pagou com a própria vida, mas nem o livramento da morte o fez pensar nas consequências de suas ações. “Me tornei uma pessoa insaciável, o pecado me atraía. Mas nada do que eu fazia preenchia o vazio que existia dentro de mim. Não pensei em suicídio, mas, por causa do vazio e da angústia, por vezes desejei morrer.”

Em 2016, ele recebeu o convite de uma jovem para participar de uma reunião na Universal e, cheio de más intenções, aceitou. “Me fiz de certinho só para tentar ficar com ela. Aceitei o convite, sentei no último banco e não conseguia nem orar, pois estava com vergonha de Deus. Frequentando mais vezes a Igreja, percebi que, se eu morresse naquele estado, iria direto para o inferno. Foi quando desejei mudar”, recorda.

Ele conta que seu processo de libertação não foi fácil, pois se sentia preso ao pecado. Por fim, durante uma oração, ele se entregou a Deus completamente, se batizou nas águas e se agarrou à oportunidade de mudança. “Eu queria de todas as formas largar a vida antiga e me tornar uma nova pessoa. Eu ansiava receber o Espírito Santo, porque sem Ele era impossível ter uma nova vida. Eu O busquei com todas as minhas forças e, se antes eu colocava força para o diabo, a partir daquele momento eu queria fazer muito mais para Deus. Eu me entreguei sem reservas, conquistei a maior preciosidade da minha vida ao ser batizado com o Espírito Santo e tudo mudou”, destaca ele, que se livrou dos vícios e do vazio.

Desde então, ele diz que é feliz e tem prazer em contar sua história para quem está em situação semelhante à que ele viveu. “O homem agressivo e egoísta deu lugar à pessoa que, se possível, dá a própria vida para salvar outra pessoa. O Espírito Santo é meu maior tesouro. O Victor que outrora era amigo do pecado, hoje, com o Espírito Santo, se tornou filho do Altíssimo”, conclui.

imagem do author
Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Mônica Quintanilha