O pai o ameaçou de morte, mas o Altar lhe deu nova vida

Na Fogueira Santa, Enerst entendeu que não precisa de armas para se defender, mas da Fé

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O jovem Enerst Paiva, hoje representante comercial de 24 anos, viveu uma infância conturbada. Seu pai biológico morreu quando ele ainda era bebê e sua mãe, para tentar uma vida melhor, saiu da Suíça, onde ele nasceu, e mudouse para o Brasil. Chegando aqui, viveu um casamento difícil. “Eles tinham muitos problemas, brigavam constantemente por conta de vícios e traição da parte dele”, conta. “Eu cresci uma criança agressiva e nervosa a ponto de bater nos colegas de escola”.

Já no início da infância, sob influência de seus pais, Enerst alimentou desejo por bebidas alcoólicas. Aos 16 anos, ele já era alcoólatra. Logo, conheceu as drogas ilícitas. “Os amigos eram influentes e conheciam mais sobre esse mundo, então me apresentaram de maconha a drogas mais pesadas. Eu saía de madrugada para fumar e beber, a ponto de meus pais não terem mais controle sobre mim”, lembra.

Consequentemente, a convivência familiar era insustentável. “Meus pais tentavam me barrar, mas já não conseguiam mais. Sem saber mais o que fazer, meu pai me ameaçou de morte. Ele disse que daria um tiro na minha coluna enquanto eu estivesse dormindo. Foi então que passei a dormir com facas embaixo do travesseiro para me defender.”

Para fugir da realidade, Enerst procurava alívio para seus problemas nas amizades e diversões. “Eu organizava eventos, bailes funk e era muito conhecido pelas pessoas. Quem olhava para mim naquele momento de vida queria ser como eu. Mal sabiam que eu estava totalmente destruído por dentro.”

Ele revela que sua angústia só diminuía quando estava drogado: “me afundei ainda mais nas drogas e bebidas, a ponto de ficar dois dias acordado usando cocaína. Mas o fundo de poço foi o dia que usei uma droga que é feita com a mistura de várias outras. Tive uma overdose na frente de todos na festa”.

Nem mesmo essa experiência mudou o comportamento dele. Se fora de casa, ele vivia de aparências, dentro dela isso não era possível. “A minha vida estava um verdadeiro inferno. Eu não tinha paz e tudo piorou no dia que cheguei em casa e meu pai, por estar bêbado, agrediu minha mãe. Ao ver aquilo, fui para cima dele e a agressão foi tão grande que ele me mordeu. Achei que minha mãe ficaria do meu lado, mas ela não concordou com o que eu fiz e me colocou para fora de casa”, diz.

A vida nascida da Fogueira Santa
Sem rumo na vida, ele decidiu morrer: “saí de casa para me jogar na linha do metrô. Eu queria mostrar para todos que precisava de ajuda. Durante todo o caminho, eu só chorava. Quando passei na ponte do metrô, encontrei um amigo e ele falou para eu não acabar com a minha vida. Ele disse que o fim não poderia ser assim, pois minha dor só iria aumentar”.

Nesse momento, ele entendeu que a solução para seus problemas estava em Deus. Seus pais, cansados daquela situação, começaram a frequentar a Universal e Enerst passou a ir com eles. “Fui decidido a mudar minha situação”, conta. “Me entreguei totalmente. Deixei tudo: vícios, amizades, mágoas e receios, pois queria nova vida. No Altar, ao realizar esse sacrifício de vida, recebi o Espírito Santo e me tornei uma nova pessoa”.

Enerst participou da Fogueira Santa de Israel, pois viu uma chance de agradecer a Deus por sua nova vida: “vi a oportunidade de fazer como os homens de fé, em especial Abraão, de mostrar a mim mesmo o quanto eu confiava nEle. Participei da Fogueira Santa com o objetivo de agradecer por tudo o que Deus fez na minha vida.Foi como um sacrifício de gratidão”.

Ele colheu resultados de toda a entrega de vida que fez no Altar. Hoje, ele tem sua vida restaurada e vive em paz. “O Altar tem me proporcionado uma vida de qualidade e não me falta nada. Cheguei na Igreja sem nada, nem emprego, hoje sou representante comercial em uma grande empresa, moro bem, tenho paz e alegria”, finaliza.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: getty images