O mundo que os celulares estão construindo em nossa sociedade

Confira este alerta sobre este perigo dos tempos modernos

Os aparelhos celulares se tornaram um grande problema para a sociedade. Só para ilustrar, no dia 25 de maio, um rapaz morreu, aos 19 anos, após participar de um desafio das redes sociais. O intuito da “trend” (termo usado para descrever um tipo de conteúdo que está popular no momento) era realizar o chamado “Run It Straight”, que é um confronto um a um no Rugby, um esporte de alto contato físico.

O perigo do celular entre crianças e adolescentes:

O jovem Ryan Satterthwaite teve a morte divulgada no dia 26 de maio, em Palmerston North, Nova Zelândia.
Ele foi socorrido logo após o impacto, mas não resistiu durante o atendimento no hospital. O motivo foi um ferimento na cabeça com a pancada.
O desafio consiste em dois oponentes. Um tenta passar com a bola de Rugby pelo adversário e o outro tenta bloqueá-lo. A consequência é uma grande colisão e vence quem permanece de pé.
O caso de Satterthwaite ocorreu entre amigos e não em uma competição formal. Mas a atividade vem ganhando cada vez mais público, o que fez dela um novo “produto” com mais de mil pessoas assistindo a uma competição oficial em Auckland, uma semana antes do incidente com o rapaz.
Tragédias como esta envolvendo jovens e as redes sociais acontecem frequentemente pela internet.

Um mundo adoecido pelos celulares:

Não é de hoje que os aparelhos celulares (e, acima de tudo, os conteúdos das redes sociais e os aplicativos de jogos virtuais disponíveis neles) são um problema para a sociedade moderna.
O Universal.org já noticiou sobre o termo “Tecnoreferência“, por exemplo. Trata-se de um fenômeno social divulgado por um estudo do ano passado que observou os impactos do “abandono” dos pais que ficam entretidos em seus celulares e, com isso, distantes do convívio doméstico com os filhos. O estudo prevê que as novas gerações terão profundos problemas de relacionamento no futuro por causa disso.
As plataformas de bets, igualmente, estão se tornando um grave problema financeiro no orçamento familiar brasileiro.
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Porém, entre as crianças e os adolescentes, que estão em fase de formação psicológica, os impactos são ainda maiores – principalmente com relação às interações virtuais com estranhos.

Os celulares entre crianças e adolescentes:

É evidente que apenas monitorar as atividades dos filhos em celulares e computadores não tem resolvido o problema.
Assim, pelo menos, é importante que crianças e adolescentes não tenham o acesso por si mesmos à internet.
Quando os menores entram no mundo virtual, um portão com os piores tipos de conteúdos é escancarado para eles.
A pouca experiência de vida não lhes permite saber filtrar o que é bom ou ruim. Além disso, eles são vulneráveis às más influências encontradas ali.
Por exemplo, há grupos na internet de jovens que incentivam outros jovens a praticarem “desafios” como a prática da automutilação.
Um artigo publicado no Medium, em setembro de 2020, por exemplo, mostrou em detalhes como o aplicativo TikTok é pensado para viciar o sistema de recompensas do cérebro. Assim, tudo nos produtos virtuais é feito para que você gaste a maior quantidade de tempo possível ali.
Inclusive, documentos internos do Instagram, de 2019, falavam que os profissionais envolvidos no “produto” sabiam da nocividade psicológica das redes sociais entre os usuários.
Portanto, é necessário que pais e responsáveis se conscientizem do papel fundamental que possuem na vida das crianças e dos adolescentes.

Abaixo você encontra vários conteúdos com informações importantes sobre o tema:

Colaborador

Da Redação / Foto: iStock