“O médico me deu apenas 7 dias de vida”

As doenças de Maria do Carmo a levavam a desejar a morte todos os dias

Imagem de capa - “O médico me deu apenas 7 dias de vida”

A autônoma Maria do Carmo Silva Spiaze, de 54 anos, conta que, pouco antes de completar 50 anos, passou a sofrer com fortes dores de cabeça. Tomava remédios para obter alívio, mas logo as dores voltavam com maior intensidade. Ela não sentia fome, não tinha disposição para trabalhar, não queria levantar da cama e resolveu ir ao médico, em busca de ajuda. Os médicos fizeram diversos exames, mas não obtiveram um diagnóstico preciso. “No hospital, me viraram de ponta-cabeça e nada explicava o que estava acontecendo comigo”, revela.

A cunhada de Maria lhe dizia que esses eram sintomas de depressão, mas a enferma não queria aceitar isso. Para ela era apenas uma fase passageira. “Eu não aceitei o que ela disse, pois, para mim, depressão não passava de frescura. Até que tive a minha primeira crise de ansiedade. Minhas crises eram tão fortes, que parecia que eu estava tendo um infarto. Eu acreditava que iria morrer”, lembra Maria do Carmo.

Morreu o desejo de viver
Mesmo realizando eletrocardiograma, tomografia e vários outros exames, não se chegava a um disgnóstico. As crises de ansiedade se intensificaram e, após uma delas, o médico do pronto-socorro lhe encaminhou ao psicólogo e ao psiquiatra. Ela conta que “o médico disse que eu, provavelmente, estava em um estado grave de depressão”.

Maria sonhava em fazer uma festa para comemorar seus 50 anos, mas a depressão levou embora essa vontade. Mesmo assim, sua família organizou uma festa surpresa. Quando todos chegaram, Maria correu para se esconder no quarto, pois estava tendo outra crise muito séria. Ela chamou sua irmã e pediu ajuda. “Eu disse a ela: ‘socorro, não quero que ninguém da família veja como eu estou’”, recorda Maria. “Minha irmã me disse apenas uma coisa: ‘ore, pois agora é somente você e Deus’.”

Busca pela cura
Maria do Carmo já conhecia o trabalho da Universal, que frequentara alguns anos antes em busca da felicidade amorosa. Mas ela já havia se afastado da Presença do Senhor Jesus. Todavia, Maria sabia que somente Deus poderia lhe ajudar a se curar. “Fui à Igreja. Comecei a fazer a Corrente de Cura. Eu tomava a água do tratamento, fazia de tudo, pois queria mudar e me sentir bem outra vez”, conta.

Não foi um processo de libertação fácil. Maria precisava vencer a vontade de não querer fazer absolutamente nada. Ela precisava encontrar razões para viver, mas era quase impossível: “eu não conseguia me levantar da cama, não tinha vontade de trabalhar, eu não tinha ânimo para me arrumar, eu não me alimentava, tudo o que eu comia, colocava para fora. Antes eu era uma pessoa que amava me olhar no espelho, tirar fotos, sorrir e me tornei alguém que tirava os espelhos de casa”, revela.

Seu marido e toda a sua família tentavam ajudá-la de várias maneiras: conversas, viagens, refeições, roupas novas, mas nada era bom para Maria. Ela desejava a morte.

Novas doenças

“Eu resolvi pegar firme com Deus. Eu sabia que precisava de ajuda e a Universal foi a minha última porta. Eu queria morrer e desejava isso diariamente. Eu pedia para Deus que tirasse a minha vida”, confessa Maria. Quanto mais remédios o psiquiatra lhe passava, mais ela se sentia debilitada.

Maria passou então a fazer as correntes de cura com ainda mais intensidade. Levava a garrafa de água para consagrar, com a Fé de que seria curada. Ela diz que foi o processo mais difícil de sua vida, mas com Deus ela alcançou a cura da depressão. “O Senhor Jesus curou a minha alma. Porém, em decorrência da depressão, desenvolvi problemas de saúde muito graves”.

Após passar tanto tempo se alimentando muito mal em decorrência da depressão, Maria passou a sofrer com diversas dores de estômago. Ao realizar exames de sangue para averiguar o motivo, o médico lhe perguntou como ela ainda estava em pé, pois o nível de plaquetas em seu sangue estava muito baixo. Uma pessoa com boa saúde tem entre 10 fL (unidade de fentolitro) e 12 fL. Mas a saúde física de Maria estava tão debilitada que suas plaquetas estavam em apenas 4 fl. Ela explica: “meu sangue virou água. Tomei algumas bolsas de sangue no hospital. Eu tomava várias vitaminas, mas não eram suficientes, tamanha a minha deficiência, pela falta de alimentação correta”.

A má alimentação rendeu a Maria o diagnóstico de anemia e uma endoscopia revelou que ela também havia desenvolvido uma doença estomacal causada pela bactéria H pylori. A agressividade da bactéria somada ao estado de saúde geral de Maria fez o especialista lhe dizer que aquele quadro era irreversível. “O médico disse: ‘essa bactéria está acabando com o seu estômago’. Dito isso, ele me internou na mesma hora”, conta ela. “O médico me deu apenas sete dias de vida”.

A FÉ QUE CURA
Maria passou a tomar um coquetel com oito tipos de comprimidos diferentes. Ela deveria ingerir todas essas drogas pelo resto de sua vida e, se não o fizesse, morreria. “Eu tomei esses remédios durante uma semana e me recusei a continuar esse tratamento”, afirma ela. “Falei para Deus que eu não aceitava mais me dopar daquela maneira. Continuei na Fé e tomando a água do tratamento”.

Pelo menos uma vez ao mês, ela tinha que ir ao médico realizar exames periódicos. Cada vez que ela ia, apresentava uma melhora gradual: de 4 fL foi para 6 fL e assim por diante. Em pouco tempo veio a reposta final do médico: “não sei como, mas está curada. Pode doar o seu sangue, ele está limpo”.

Hoje Maria está curada da depressão, da anemia e da H pylori. Ela perdeu 8 quilos com a doença, mas ganhou 10 kg após ser curada. “A minha vida foi transformada da água para o vinho. Todos que olham para mim notam a diferença da Maria do Carmo de ontem e de hoje. Eu entreguei a minha vida ao Senhor Jesus. Fui batizada com o Espírito Santo e vivo para ganhar almas”, finaliza ela.

O Bispo Misael Silva, responsável pela Corrente dos 70, no Templo de Salomão, afirma que você precisa querer a cura, desejar e lutar para que a fé faça isso acontecer: “tudo começa quando você quer sua cura. Nós falamos muito sobre a pessoa crer, ainda que a medicina tenha desenganado você. Quando você busca a Deus, o milagre acontece”.

O Bispo convida todos os enfermos a participarem. Compareça à Corrente dos 70, pela cura e libertação de todas as enfermidades, que acontece toda terça-feira, na Universal. No Templo de Salomão, as reuniões acontecem às 10h, 15h e 20h. Ou, participe em uma Universal mais próxima de sua casa. Clique aqui e encontre um endereço.

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Colaborador

Kaline Tascin / Fotos: Demetrio Koch e cedida