O Espírito Santo, a obediência e o coração perfeito: um chamado à fé sem reservas
Dúvidas, medos e preocupações surgem ao longo da vida, mas quem possui o Espírito de Deus tem autoridade espiritual para combatê-los
Ao iniciar sua Meditação Matinal desta terça-feira (23), o Bispo Edir Macedo deixou claro para todos os que o assistiam que quando se recebe o Espírito Santo, a pessoa não vive mais na dúvida.
Vá mais a fundo
Segundo o Bispo, dúvidas, medos e preocupações surgem ao longo da vida, mas quem possui o Espírito Santo tem autoridade espiritual para combatê-los. Essa autoridade não vem do sentimento, mas da fé fundamentada na Palavra de Jesus.
O Bispo citou o diálogo bíblico entre Jesus e Nicodemos (Leia em João 3:1-21) para enfatizar que conhecimento religioso, reputação moral ou posição social não substituem o novo nascimento espiritual.
“Não adianta a sua religiosidade, não adianta o seu cargo, a sua posição, sua santidade perante os homens. Você tem que nascer de novo.”
Nicodemos, descrito como um homem íntegro e respeitado, precisou ouvir de Jesus que todo o seu conhecimento não era suficiente. Portanto, viver em um ‘mundo cruel’ exige mais do que boa intenção: exige o Espírito Santo.
Deus não pede o que o ser humano não pode cumprir
O Bispo também explicou que toda ordem divina vem acompanhada da capacidade humana de obedecer. “Ele não pede nada a mim e a você se nós não pudermos fazer.”
A obediência, nesse contexto, não está ligada à perfeição moral absoluta, mas à disposição de lutar contra a própria vontade para fazer prevalecer a vontade de Deus.
“Coração perfeito não é um coração sem falhas, mas um coração que se esforça para fazer a vontade de Deus.”
Não existe meio termo na fé
“Ou é ou não é. Ou a pessoa obedece ou a pessoa não obedece. Não existe meio termo com respeito a Deus.”
Ao analisar a trajetória dos personagens bíblicos que agradaram a Deus, é possível observar que todos eram humanos, sujeitos a falhas, mas tinham algo em comum: obediência à voz divina.
A palavra de fé e o combate à dúvida
É preciso ficar atento, pois a dúvida é uma ferramenta espiritual de enfraquecimento da fé. “O diabo trabalha com dúvida. Deus trabalha com a palavra de fé, de certeza.”
Ouvir a voz de Deus, segundo ele, começa pela leitura atenta da Palavra. A pergunta que cada pessoa deve se fazer não é se Deus fala, mas o que Ele já falou e ainda não foi obedecido.
A mágoa como maior obstáculo espiritual
Antes de encerrar a mensagem, o Bispo fez um alerta aos cristãos: “mágoa é a coisa que mais acontece dentro do mundo cristão.”
Ele afirma que ninguém pode se relacionar plenamente com Deus enquanto carrega ressentimento no coração. Nem mesmo práticas religiosas, como dízimos, ofertas ou cargos ministeriais, compensam um coração magoado.
“Tudo que faz não tem nenhum valor para Deus. Nenhum valor.”
O que muitos desconhecem é que perdoar é uma decisão, não um sentimento
O perdão não depende de emoção, mas de decisão consciente e racional. O Bispo recomenda que a pessoa ore nominalmente por quem lhe causou dor, mesmo que isso provoque resistência interior.
“Quando a pessoa ora e pede: ‘Deus, abençoa fulano’, ela está livre.”
Ele relembra o exemplo de Jesus no Getsêmani para mostrar que obedecer pode custar lágrimas, dor e sacrifício, mas é possível vencer o próprio orgulho.
Bênção ou maldição: a escolha pessoal
Ao final, o Bispo orienta a leitura atenta de Deuteronômio 28, capítulo que, segundo ele, define a vida espiritual de cada pessoa.
“Aqui está a definição da vida de cada um de nós: a bênção ou a maldição. Não existe meio termo.”
A mensagem se encerra com um chamado à obediência imediata, sem adiamentos ou justificativas, reforçando que o coração que agrada a Deus é aquele que escolhe obedecer, mesmo quando isso custa dor. “Esse é o coração perfeito que Deus quer.”
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