O efeito do Carnaval na vida do ser humano

Conheça história de Amanda e Nathalia e as experiências que tiveram nessa época

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Aumento de acidentes, abuso de álcool e drogas, transmissão de doenças, violência. Tudo isso está relacionado ao Carnaval e é resultado da carga espiritual que esta comemoração carrega.

No programa Entrelinhas, exibido domingo (16), o Bispo Renato Cardoso, ao lado do Bispo Adilson Silva e outros convidados, abordou o assunto. O alerta é para que todos, com ou sem o hábito de participar da festa, saibam o que está por trás dela e como se proteger.

“Os limites, o pudor, são removidos. Como as pessoas vão se tornando mais ousadas, podemos afirmar que pode se esperar tragédias, coisas horríveis e piores do que nos anos anteriores. Esse é o intuito do maligno: que haja violência, crimes, estupros, coisas que matam pessoas em grande quantidade”, comentou o Bispo.

Ela contraiu uma DST

Amanda Garcia (foto ao lado), de 25 anos, entrou neste mundo quando começou a fazer parte da bateria de escola de samba da faculdade. Com isso, esperava ter atenção e se sentir valorizada.

“Quem tocava tinha glamour e, através daquilo, eu queria ter atenção dos homens mais bonitos das faculdades. Participava de competições, da folia, mas chorava na minha casa ou no meio da rua. Foram 4 anos nessa vida”, conta.

Para ela, o que era mais presente nesses dias de farra, era a “pegação”. “Todo mundo ficava com todo mundo, era como se fosse uma competição e, muitas vezes, o fim era uma relação sexual. Cheguei a contrair HPV por conta dessa irresponsabilidade”, lembra.

Anestesiada pelas drogas

Já para Nathalia Bustamante (foto ao lado), o que mais a atraía na folia do Carnaval era o uso do álcool e drogas. “Era a época em que eu mais bebia, usava drogas e me relacionava com pessoas. Não tinha limite, ficava a noite toda e dias desfilando. Era uma fase em que eu ficava anestesiada, não sabia nem quem eu era. Já tinha uma filha e nem a via durante esses dias”, diz.

Mas ao voltar à rotina, o vazio em sua alma permanecia. Até buscava a paz em outras religiões, mas não encontrava.

Mundo espiritual

Só pelos relatos de Amanda e Nathalia você já deve ter percebido que o Carnaval é uma época para propagação de tudo o que há de ruim. Durante o programa, a ex-bruxa e satanista, Simone, explicou o que o mundo espiritual tem a ver com isso.

De acordo com ela, o ano espiritual não termina em 31 de dezembro. Termina na quarta-feira de cinzas. “A festa do Carnaval ser realizada nessa época não é uma coincidência, é algo que faz parte do calendário da bruxaria. Nos primeiros meses do ano acontecem as principais invocações para destruição em calamidades de grandes populações”, fala.

Até mesmo a música, letras e batidas servem como adoração e atrativo para essas entidades. “Os espíritos estão a solta e o corpo espiritual das pessoas está aberto, ou seja, sem a blindagem de Deus. Eles entram no corpo espiritual e tomam suas vidas e atitudes”, diz.

O Bispo Adilson completa explicando que o diabo, para agir neste mundo, “precisa se materializar através de alguém e tem que encontrar no ser humano um cooperador. Não tem época melhor para isso do que no Carnaval”.

Libertação

Só quando chegaram à Universal é que Amanda e Nathalia descobriram a verdade sobre esse período e encontraram a solução para seus problemas. Saciaram a sede da alma e preencheram o vazio com a festa do Espírito.

“Uma das razões porque o povo de Deus é chamado de santo, é porque é separado, não se mistura com essas coisas. Esta é uma época para a pessoa buscar proteção espiritual para si e sua família, aumentar o envolvimento com as coisas da fé”, alerta.

Assista ao Programa Entrelinhas na íntegra no Univer Vídeo.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Divulgação