O diagnóstico abala, mas a fé sustenta

Antes de obter a cura definitiva, Loreci Domingues enfrentou uma jornada desafiadora, mas a fé guiou seus passos

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Em 2018, aos 53 anos, a diarista Loreci Domingues começou a sentir fraqueza constante e seu fluxo menstrual, frequentemente, era intenso durante oito dias. Ela foi a um especialista, fez exames e seguiu o tratamento prescrito, mas não melhorou. Novos exames revelaram anemia, mas, depois do tratamento, os problemas persistiam e a médica iniciou uma investigação para descobrir outra possível causa da perda de sangue.

Enquanto aguardava os resultados, ela tentou manter sua rotina, apesar de viver alguns episódios de mal-estar intenso e internação, com indícios de infarto por conta do quadro agudo de anemia. Novos exames trouxeram o diagnóstico que parecia definitivo: a hemorragia tinha origem no estômago e decorria de uma úlcera causada pela bactéria H.pylori.

Problema revelado

Depois de quatro meses de tratamento, um novo exame endoscópico foi feito para checar se ela estava curada. Contudo foram apontadas novas causas para os problemas de saúde que ela enfrentava há quase um ano: um linfoma não Hodgkin e um tumor no estômago.

Ela relata como reagiu: “Quando saiu o resultado, eu não acreditei. Achei que tinha sido trocado. Fui a uma clínica particular e paguei outro exame, mas o resultado foi confirmado. Aquilo me causou muita revolta e Deus foi a primeira pessoa que procurei. Parei na rua ao lado do laboratório e fiz uma oração. De lá, fui à Universal. A igreja estava vazia, pois não era horário de reunião. Fui até o Altar e disse a Deus que o Senhor Jesus já tinha levado todas as enfermidades, que eu não aceitava aquela doença e que a partir daquele momento quem cuidaria de mim seria Ele, ainda que usasse as mãos dos médicos”.

Loreci, que já estava na Presença de Deus há quase 20 anos, procurou o pastor e contou sua situação. “O pastor fez uma oração determinando a minha cura e eu cri com todas as minhas forças que já estava curada”, explica.

Tratamento com base da fé

Em razão da gravidade do câncer, a indicação era fazer uma cirurgia, mas ela recusou e optou pela quimioterapia, sob a condição de operar, caso não houvesse resposta ao tratamento.

Ela questionou a enfermeira se poderia continuar trabalhando e ouviu como resposta: “Você terá que escolher se trabalha e fica com câncer ou cura o câncer e para de trabalhar”. Com a convicção da fé, Loreci respondeu a ela: “Não se preocupe. Vou trabalhar e vou ficar curada”.
No início do tratamento, ela ficou bastante inchada, mas diz que não permitiu que a doença a limitasse: “Deus me deu força para continuar com as minhas tarefas. Eu usava a fé e participava das reuniões na igreja”.

Campo de batalha na mente

Nesse período teve início a campanha de fé da Fogueira Santa na Universal e Loreci viu ali mais uma chance de se fortalecer, como esclarece: “Fiquei na dependência de Deus. Minha maior guerra foi contra os pensamentos de dúvida. Minha mente virou um campo de batalha”.
À noite, as dores eram tão fortes que ela não conseguia ajoelhar para orar, mas ela não se rendia, como conta: “Já que não podia dobrar os joelhos, eu me deitava no chão. Eu pensei: ‘Vou desafiar essa doença porque meu Deus é maior. Ele já me curou e vou vencer’. Essa força não era minha, era o Espírito Santo Quem me fortalecia e me sustentava”.

Antes do previsto

A previsão era de que o tratamento durasse seis meses, mas a fé nem sempre respeita os prazos estipulados e, quatro meses depois, novos exames foram realizados. Para surpresa de todos, ela estava curada. Ela seguiu fazendo acompanhamento e, cinco anos depois, recebeu alta definitiva. “Graças a Deus, fiquei livre. Estou firme e forte. Hoje, quando me perguntam como escapei do tumor que era grande e agressivo, eu digo: ‘Usei minha fé e Deus me honrou’”.

LINFOMA NÃO HODGKIN

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sangue, assim como a leucemia. A diferença entre eles é o local em que eles se originam: o linfoma se desenvolve no sistema linfático – uma rede de vasos e gânglios que integra tanto o sistema circulatório quanto o sistema imunológico.
Existem dois grandes grupos de linfomas: Hodgkin e não Hodgkin. Os linfomas não Hodgkin subdividem-se de acordo com o tipo de célula que fica comprometida e a velocidade de disseminação da doença.
No caso de Loreci, tratava-se de um linfoma de grandes células B, considerado de grau intermediário. Esse tipo geralmente se manifesta como uma massa de crescimento rápido nos órgãos. Os sintomas mais comuns incluem cansaço, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dores abdominais e perda de peso inexplicável.

As causas do linfoma ainda não são totalmente conhecidas. O diagnóstico costuma ser feito por meio de exames de imagem e biópsia. Já o tratamento varia conforme o estágio da doença, a condição geral de saúde do paciente e sua idade.

FONTE:  AC Camargo Cancer Center
site: accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/linfoma-nao-hodgkin.

A Universal ensina a prática da fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Cedidas