O Dia da Recuperação Financeira

O que você já perdeu? Você está com problemas para manter a casa, o carro, a empresa ou o trabalho? Perdeu a paz por causa da situação financeira adversa? Segundo prevem as agências econômicas, o cenário para 2023 não é otimista. A

Organização Mundial do Comércio (OMC), por exemplo, prevê uma queda da economia global e aponta que o comércio mundial de bens deve diminuir consideravelmente por causa dos preços elevados da energia, do aumento das taxas de juros e das consequências da guerra, o que aumenta o risco de uma recessão global.

Os efeitos devastadores do desequilíbrio das finanças podem repercutir em diferentes áreas da vida da pessoa afetada, como na saúde, nos relacionamentos e na autoestima.

Considerando esse cenário, uma ação contra os fracassos financeiros foi realizada no Congresso para o Sucesso no dia 27 de fevereiro, no Solo Sagrado, em Brasília. Bispos de todo o Brasil foram para o Distrito Federal, representando seus respectivos Estados, algo inédito na Universal. Antes de iniciar a reunião ao lado de suas esposas, eles prestaram atendimento espiritual aos fiéis.

A palestra foi conduzida pelo Bispo Renato Cardoso, que iniciou o encontro recolhendo os pedidos de oração oriundos de um propósito previamente transmitido aos participantes: em uma folha, cada pessoa deveria escrever tudo que tinha perdido. Em seguida, o Bispo determinou que ocorresse na vida deles o que foi narrado em Isaías 61.7: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria”.

Depois disso, os 27 Bispos se ajoelharam no Altar, clamaram a Deus pela restituição do que as pessoas tinham perdido e determinaram o fim da miséria. Em seguida, o Bispo Renato falou da recuperação financeira e usou como exemplo a história de Jó, que, como registra a Bíblia, perdeu tudo que tinha da noite para o dia: filhos, bens, saúde, exceto a Fé e, depois das perdas, ainda ouviu o seguinte comentário da esposa: “Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9).

Lições com Jó
O Bispo enfatizou que Jó ficou meses naquela situação e, a princípio, achou que Deus havia tirado tudo dele, quando, na verdade, foi o diabo quem lhe tirou tudo. Com o passar do tempo, Jó deixou que sua alma ficasse amargurada e chegou a amaldiçoar o dia que nasceu. “Essa é uma das primeiras lições que todos que estão passando por perdas têm que tirar para si mesmos: cuidem para que as suas perdas não amargurem a sua alma, para que não saiam do exterior e passem para o interior e façam você adoecer na alma, na Fé”, alertou o Bispo.

O Bispo explicou que Deus permitiu que Jó entendesse o que estava dentro dele: o medo de perder, como descrito no capítulo 3 do Livro de Jó, que não o deixava seguro. Assim como ele, muitas pessoas têm medo de perder emprego, dinheiro e bens materiais. “Jó tinha esse medo. Tanto é que ele falou ‘aquilo que eu temia, me sobreveio’. Ele tinha medo e se apoiava no que possuía. Você não pode deixar que esse seja o seu problema. Deus permitiu que Jó passasse por aquilo para que ele se conhecesse.”

Depois das murmurações, Jó finalmente entendeu que não conhecia a Deus e então se humilhou, se arrependeu e descansou em Deus. “Você não pode ficar atribulado porque você perdeu, seja R$ 10, seja R$ 10 milhões. Não importa quanto você perdeu, a sua vida não se restringe ao seu saldo bancário. Você é muito maior do que seu saldo bancário, esteja ele lá em cima ou lá embaixo. Isso não muda o seu valor como pessoa. E o que você tem de maior valor, seu maior patrimônio, é a sua Fé, porque com a Fé você conquista tudo”, assegurou.

Jó precisou passar pela perda para reconhecer que tinha que confiar em Deus. O Bispo Renato disse qual é a primeira atitude que a pessoa deve adotar diante de problemas financeiros: “antes de você recuperar o que perdeu, a primeira coisa é descansar em Deus. Não fique atribulado por aquilo que você perdeu.”

Antes de obter a restituição e recuperar em dobro tudo que tinha perdido, o segundo passo de Jó foi orar por seus amigos, como Deus o orientara. “É o que muitos precisam fazer: orar pela pessoa que lhe causou danos ou prejuízos”, disse o Bispo.

Ele alertou que a mágoa, a raiva e o desejo de vingança não contribuem para a restituição. “Como você quer que Deus o atenda se você deseja o mal para o próximo?”, questionou, detalhando que a maldade inclui difamações, pensamentos e atos contra outras pessoas.

Ele concluiu que Deus mudou a sorte de Jó quando ele se humilhou diante do Altíssimo e limpou seu coração. “Ele teve a atitude correta que Deus queria que ele tivesse. Deus dá a Palavra, move os céus e a terra e responde para transformar o cativeiro de uma pessoa.”

O Bispo disse ainda que é preciso tirar a obsessão por riquezas do coração. “Para Deus não há nada impossível e o que Ele planeja não será impedido. Descanse e entregue nas mãos dEle os sentimentos contra outras pessoas e a ansiedade por coisas que você não conseguiu resolver”, concluiu.

Ao final da palestra, o Pastor Menezes Bessa, responsável pelo Congresso para o Sucesso em Brasília, orou pelas quase 8 mil pessoas presentes no local. Além do Bispo Renato Cardoso (SP), estiveram presentes no Solo Sagrado o Bispo Jean Paulo (SC), o Bispo Gonçalves (PR), o Bispo Leandro Zangarini (ES), o Bispo Carlos Cucato (MS), o Bispo Edson Dieter (AM), o Bispo Alvaro Lima (GO), o Bispo Freitas (TO), o Bispo Jerônimo Alves (SE), o Bispo Emerson Carlos (PI), o Pastor Rodrigo Botelho (RO), o Bispo Edgard Brum (MA), o Pastor Alcian Costa (AP), o Bispo Allan Sena (PE), o Bispo André Cajeu (RN), o Bispo José de Holanda (AL), o Bispo Fernando Souza (CE), o Bispo Mauro Souza (AC), o Bispo Djalma Bezerra (PA), o Bispo Guaracy Santos (RS), o Bispo Josué Amorim (RR), o Bispo Osvaldo Volpini (PB), o Bispo Adriano Evaristo (MT), o Bispo Jadson Santos (RJ), o Bispo Sidnei Marques (MG), o Bispo Sergio Corrêa (BA) e o Bispo Wagner Negrão (DF). Também participaram do encontro o Bispo Marcos Pereira (Republicanos) e o Bispo Mauricio Amaral.