O conselho de Balaão para Lula

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A Bíblia relata a história de Balaão no livro de Números, nos capítulos 22 a 24. Ele era um profeta e foi um personagem importante na guerra entre os israelitas e moabitas. Apesar de saber os planos de Deus, Balaão deixou-se corromper pelas propostas de riquezas do rei de Moabe. Mas o que isso tem a ver com os dias atuais na política brasileira?

Balaque, rei dos moabitas, vendo que o povo judeu havia derrotado os amorreus, ficou com medo de perder a guerra contra os filhos de Israel. Então, reunido com seus conselheiros e príncipes de seu reinado, teve a ideia de ir em busca do profeta Balaão, para que ele amaldiçoasse o povo de Israel. O rei acreditava que se eles fossem amaldiçoados perderiam a guerra. Ele sabia que uma guerra no mundo físico era decidida primeiro no mundo espiritual. E assim foram ter com o dito profeta. No entanto, Deus mostrou para Balaão que os israelitas não poderiam ser amaldiçoados, pois ninguém pode amaldiçoar o que Deus abençoa. Por três vezes, o rei insistiu que Balaão amaldiçoasse o povo, mas ele não conseguia, pois era impedido pelo Altíssimo. No entanto, perseverante, o rei aumentou as propostas de bens e riquezas e o profeta sucumbiu diante da ganância de enriquecer.

Balaão sabia como levar o povo a pecar contra Deus e ficar sem a proteção do Todo-Poderoso, tornando-se, pois, uma presa fácil nas mãos dos inimigos. Então, orientou o rei moabita a enviar mulheres sedutoras, para levar os israelitas a se prostituírem, e oferecer sacrifícios aos deuses dos moabitas. O conselho do falso profeta foi seguido pelo rei e os israelitas caíram na armadilha, ficando fracos e vulneráveis.

Um episódio muito semelhante se repete novamente hoje na política brasileira. O ex- presidente Lula, líder supremo dos esquerdistas, vendo que sua derrota nas próximas eleições é iminente, buscou um dito pastor para se aconselhar. Lula sabe que, devido ao exponencial crescimento, os evangélicos se tornaram o fiel da balança nas eleições gerais para presidente da República. O dito pastor, que defende as ideias estapafúrdias dos comunistas, aliou-se aos socialistas para ajudar a eleger o ex-presidiário.

O conselho do pseudopastor para Lula foi para ele enganar o eleitor evangélico. Ele orientou Lula e seus seguidores a não falarem abertamente que são favoráveis ao casamento de pessoas do mesmo sexo, ao aborto, à legalização das drogas e às ideologias de gênero. Isso iria afastar o eleitorado evangélico que Lula quer reconquistar. Para isso, a ferramenta aconselhada pelo suposto pastor será usar a mentira, o engano e a omissão do plano de poder da esquerda para o Brasil.

Ao que tudo indica, Lula, a exemplo do rei moabita, está seguindo o conselho à risca para atrair a atenção do eleitorado mais conservador, sobretudo os evangélicos. No recente casamento que ele celebrou com sua atual esposa, além do luxo e dos gastos milionários com as bodas, fato que contrasta com o discurso socialista de simplicidade e distribuição de renda, Lula pousa para a foto vestido de conservador, na moldura de um casamento tradicional. Um típico lobo em pele de cordeiro.

O vestido da noiva de Lula foi o tradicional branco, simbolizando pureza e castidade, valores defendidos pela ética cristã; e Lula vestido em um fino terno azul, com aparência de burguês em ascensão, o que o distancia das pautas esquerdistas que destroem o conceito de família tradicional. Mas não para por aí. As crianças ao redor dos noivos, o menino vestido de azul e a menina vestida de princesa, ficam muito distantes da ideologia de gênero que as pautas esquerdistas querem implantar nas escolas. Um típico casamento monogâmico e tradicional, em conformidade com os costumes cristãos. Tudo para enganar e mentir para os desavisados.

Lula e seus comparsas querem com essa encenação marqueteira esconder que, na verdade, são contra os valores da família tradicional judaico-cristã. Pretendem enganar os incautos, esconder que defendem as ideologias de gênero e destruir os padrões morais da família, implantando as doutrinas marxistas desde a escola infantil. Além da ideia feminista de que casamento é sinônimo de opressão e escravidão. Mas o povo evangélico está atento para resistir a esses apelos enganosos e irá frustrar os planos da esquerda para o Brasil.

Denis Farias é Advogado, Professor e Consultor Jurídico

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Redação / Foto: getty images