O Altar restaura famílias

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Mesmo com todo investimento material e emocional que os pais fazem visando o bem dos filhos, qual a garantia que têm de que eles farão as escolhas certas?

Muitos pais sofrem ao ver seus filhos criados com tanto amor e esmero tomarem rumos em suas vidas completamente contrários ao que imaginaram para eles. E não estamos falando de escolhas como uma carreira diferente ou morar em outro país. Estamos tratando aqui de escolhas que os destroem.

Mas há uma garantia que pode reverter qualquer que seja o quadro de dor que uma família possa estar passando: a Palavra de Deus. Aqueles que recorrem a Ela não se decepcionam.

Esse foi o caso da costureira Maria Lúcia Alencar, de 54 anos. Ela e sua família chegaram à Igreja Universal há mais de 20 anos. Sua filha Priscila Alencar, à época, tinha apenas 10 anos. Apesar de receber toda a criação com base nos princípios cristãos, Maria Lúcia recorda que na adolescência começaram os problemas com Priscila.

Aos 14 anos, mesmo dentro da Igreja, Priscila vivia de aparência. Ela escolhia sempre más amizades e era rebelde. Aos 16 anos, ela se afastou da Fé.

“Tornei meu coração uma caixinha de sentimentos ruins e, com isso, não tinha mais vontade de fazer o que era certo. Me tornei uma pessoa rebelde e com desejo por tudo que era deslumbrante no mundo. Eu dizia: ‘agora sou livre.Eu sou do mundo'”, revela a jovem.

A escolha dela trouxe impactos profundos no relacionamento familiar. Priscila passou a usar drogas e a se distanciar cada vez mais da família. No mesmo período também largou os estudos e decidiu sair de casa para viver com um rapaz dez anos mais velho. “Foi muito triste, pois ela foi criada com princípios cristãos. Eu não imaginava que escolheria seguir outros caminhos”, disse Maria Lúcia.

Desperdiçando a vida
O rapaz com quem Priscila foi morar tinha envolvimento com o crime e durante sete anos ela sofreu agressões verbais e físicas até que conseguiu pôr fim ao relacionamento abusivo. Priscila, porém, não admitia que precisava de ajuda e seguiu usando drogas e com más amizades. Ela até roubava seus pais para sustentar o vício.

Ela teve três princípios de overdose, mas, apesar dos sustos, ela não mudava. Vaidosa, ela chamava a atenção por onde passava, mas toda aquela beleza era só um disfarce para a tristeza que sentia. “Eu era perturbada por sentimentos e vontades sujas, só queria destilar ódio contra todos e preencher o vazio enorme com drogas e bebidas. Eu era podre, vazia e sem vida”, revela. Cansada da vida que levava, Priscila tentou se suicidar.

O Altar muda a identidade
Maria Lúcia, então, decidiu buscar forças no Altar. “Durante a Fogueira Santa reconheci que precisava mudar minha forma de pensar, pois eu era emotiva. Ao ver minha filha nessa condição, eu agia com o coração e tentava com a força do braço, pois acreditava que conseguiria mudar a situação.”

Na ocasião, a proposta apresentada para a Fogueira Santa era da mudança de identidade, tal como Jacó teve passando a se chamar Israel depois de lutar com um anjo no Vau de Jaboque.

Maria Lúcia lembra que subiu no Altar, sacrificou com toda força e desceu com a certeza que teria uma família que seria um motivo de alegria e não de desgosto. E, depois de ver a filha se autodestruir por 13 anos, Maria Lúcia ouviu um pedido da filha: ela queria que a mãe a levasse à Igreja. A partir de então, ela começou a ver o processo de mudança de Priscila, que também recorreu ao Altar para ter o Único capaz de torná-la uma pessoa completa. “Entendi a necessidade de ser batizada com o Espírito Santo e que sem essa Fonte eu não teria razão de viver e de vencer. Sacrifiquei minhas vontades e me desfiz de alguns bens materiais. Eu sabia o quanto ter o Espírito Santo me transformaria.”

Hoje, aos 29 anos, Priscila tornou-se a filha que Maria Lúcia tanto sonhou: a jovem, que antes era motivo de choro para a família, traz a honra que é esperada de todo filho.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Demetrio Koch