Nos Estados Unidos, escolas públicas se unem para processar redes sociais
Foi aberto um processo afirmando que elas são responsáveis por prejudicar a saúde mental dos estudantes. Entenda o caso
A saúde mental dos jovens está cada vez mais recebendo a atenção que lhe é devida. Desta vez, escolas públicas de Seattle, nos Estados Unidos, estão processando redes sociais, afirmando serem elas as responsáveis por piorar a crise de saúde mental dos estudantes.
O que você precisa saber:
O processo contra as maiores empresas de tecnologia foi aberto no dia 6 de janeiro último, onde o Sistema Educacional de Seatlhe, que possui mais de 49 mil alunos e 106 escolas, afirma que elas têm interferido diretamente na capacidade do sistema de ensino de exercer sua função educacional.
As empresas processadas são Meta Platforms (dona do Facebook e Instagram), Alphabet (controladora do Google), Snap (Snapchat) e ByteDance (TikTok).
No processo é dito que elas criam produtos com o propósito de prender jovens às plataformas, que têm resultado na piora de crises mentais. Sendo assim, a ação judicial visa responsabilizar as empresas pelos males causados aos jovens estudantes, com o objetivo de amenizar as consequências negativas.
“Esta crise de saúde mental não é acidental. É o resultado das escolhas deliberadas e ações afirmativas dos réus para projetar e comercializar suas plataformas de mídia social para atrair jovens”, afirma o texto apresentado no processo.
O que analisar:
Apesar desta ser a primeira vez que escolas decidem processar redes sociais por causarem problemas de saúde mental nos jovens, essa não é a primeira vez que é detectado a influência negativa que essas plataformas podem provocar em adolescentes e jovens.
Em 2021, uma ex-executiva do Facebook denunciou a empresa por não proteger as crianças contra conteúdos nocivos nas redes sociais.
“Eu acredito que os produtos do Facebook prejudicam crianças, acentuam a polarização e enfraquecem a nossa democracia. A liderança da empresa sabe como deixar o Facebook e o Instagram mais seguros, mas ela não fará as mudanças necessárias, porque o lucro foi colocado acima das pessoas”, afirmou Frances Haugen, em seu depoimento ao Senado dos Estados Unidos.
O que fazer:
Em toda a Universal, há o grupo Força Teen Universal (FTU) que dedica os seus trabalhos exclusivamente aos pré-adolescentes, com idade entre os 11 e 14 anos. A missão é que, por meio de ensinamentos bíblicos, os adolescentes sejam protegidos contra os males que o mundo pode oferecer, como abusos, violência e mau comportamento, a fim de torná-los fortes para poderem ingressar na vida adulta seguros e confiantes.
Já o Força Jovem Universal (FJU) segue com o acompanhamento e trabalho espiritual para os jovens a partir dos 15 anos. Com atividades culturais, desportivas, cursos de formação e debates, além de projetos voltados contra problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.
Para saber mais, clique aqui e procure por uma Universal mais próxima de sua casa. E participe também aos domingos, no Templo de Salomão, onde Renato e Cristiane Cardoso orientam pais e filhos. O encontro acontece às 9h30, na Avenida Celso Garcia, 605, Brás, zona leste da capital paulista.
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