Negócio e vida saudáveis: relação perfeita
Veja por que alimentação sadia pode ser uma boa opção de empreendimento
O isolamento social trouxe diversas transformações à vida das pessoas e, por mais incrível que pareça, algumas são positivas. O Estudo NutriNet Brasil, realizado no final de 2020 com 10 mil pessoas, apontou que aumentou de 40,2% para 44,6% a frequência do consumo de alimentos saudáveis.
Na prática, isso representa uma alternativa de investimento em empreendimentos voltados a esse público. Só no ano passado, de acordo com uma pesquisa da consultoria Euromonitor, o setor movimentou R$ 100 bilhões.
Mas, de acordo com Helena Andrade, gestora de projetos do Sebrae/SP, o ramo de alimentação saudável já está em plena elevação há dez anos. “De 2010 para cá, o mercado dobrou e a tendência é continuar se consolidando, principalmente com o envelhecimento da população e com a entrada de pessoas que buscam cada vez mais ter uma vida saudável. A pandemia fortaleceu ainda mais o segmento, pois as pessoas estão buscando alimentos saudáveis visando cuidar mais da saúde”, diz.
Helena observa que o comportamento empreendedor é o que vai complementar a gestão para que se tenha um negócio de sucesso nessa área. “Comprometimento, planejamento e busca de oportunidades são exemplos de atitudes que fazem toda a diferença para o dia a dia da empresa. Outro passo é definir o segmento de atuação e ouvir o que o cliente tem a dizer, pois ele é a razão do seu negócio existir. Sem clientes, não há empresa. Um microempreendedor individual (MEI) pode utilizar mídias sociais, como Instagram, WhatsApp e Facebook, para estreitar esse relacionamento”, sugere.
Para quem tem medo de formalizar seu negócio, ela explica que tomar essa atitude traz uma série de facilidades. “Além de não estar atuando na ilegalidade, o que pode gerar multas, a formalização gera benefícios, como ter acesso a linhas de crédito, a possibilidade de participar de licitações do governo e de vender em marketplaces e aplicativos e realizar compras de mercadorias com preços mais competitivos”, afirma.
Contudo as ações do empreendedor precisam transparecer no seu negócio para fazer o consumidor enxergar o seu produto ou serviço como sinônimo de saúde. “As pessoas não se sentem confortáveis de frequentar empresas que não seguem as normas vigentes. Por outro lado, a logística impacta diretamente na experiência do cliente e a gestão de estoque garante que se tenha um portfólio de produtos que atenda às necessidades deles”, esclarece.
O mais natural possível
Foi buscando qualidade de vida que o Bispo Adilson Silva, (foto abaixo) responsável pela Corrente de Libertação, que acontece às sextas-feiras no Templo de Salomão, em São Paulo, mudou seus hábitos alimentares. “Eu me alimentava mal por falta de conscientização, mas atentei para o fato de que aquilo que você coloca na sua boca interfere na sua saúde. Eu comia muita caloria vazia, que faz a fome passar, mas não nutre o corpo adequadamente. Creio que se formos o mais natural possível, isso vai interferir de forma positiva na nossa saúde.”

Segundo o Bispo, essa mudança também teve uma motivação espiritual: “para que eu possa servir a Deus tenho que ter saúde. O corpo é templo do Espírito Santo. Se você tem uma vida mais saudável, ela será mais longa”. Perguntado o que considera um alimento saudável, o Bispo responde que “é aquele que Deus criou e que Ele nos dá por meio da natureza e não o que o homem processou e industrializou”.
English
Espanhol
Italiano
Haiti
Francês
Russo