Nascidos da igreja, mas não de Deus

Ester faz parte de uma geração de jovens que nasceu na igreja, mas, aos 17 anos, quis conhecer o mundo. Conheça a história dela

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Atualmente, existe na igreja uma geração de jovens que, quando nasceram, seus pais já eram convertidos e, por isso, tiveram o privilégio de conhecer a Verdade já na infância.

Não é o caso da maioria das pessoas que chega à igreja com a vida destruída, sofrendo, carregando dentro de si traumas e sequelas causadas pela atuação do mal na vida delas.

Mas, esses jovens, não. Eles não precisaram experimentar das decepções e desilusões deste mundo, não precisaram ser pisados e humilhados nas mãos do diabo, para, só depois de muito padecerem, se voltarem para Deus.

Muito pelo contrário. Desde cedo, foram ensinados no Caminho da fé e, hoje, podem desfrutar dos benefícios que essa fé proporciona.

Seduzidos pelo brilho do mundo

Contudo, a realidade é que, infelizmente, muitos desses jovens, lamentavelmente, se deixam seduzir pelo brilho do mundo e seus atrativos e decidem conhecê-lo. Abandonam a fé e mergulham nesse mundo, até então desconhecido, em busca de novas experiências e dos prazeres que tanto os atraem.

“Afinal de contas, que mal há em querer curtir a vida como um jovem comum?”, questionam alguns. Há ainda aqueles que alegam não ter testemunho e, por isso, precisam experimentar o mundo lá fora para, só depois, ter o que contar. Puro engano.

Assim, a exemplo do filho pródigo, partem para longe do Pai, acreditando que poderão viver, plenamente, e desfrutar dessa suposta liberdade, sem quaisquer restrições.

O que esses jovens não sabem – ou fingem não saber – é que o diabo vibra com essa decisão e, sutilmente, os conduzirá para um lamaçal de dor e sofrimento.

Não queria compromisso com Deus

Foi o que aconteceu com a jovem empresária Ester Carolina Mathias Coutinho, de 25 anos.

Ela conta que nasceu na igreja. Cresceu, participando das aulinhas na EBI (Escola Bíblica Infantil). Depois do FTU (Força Teen Universal) e, por fim, ingressou no FJU (Força Jovem Universal).

Porém, ao completar 17 anos, nasceu nela o desejo de conhecer o mundo. Embora continuasse frequentando as reuniões, já havia se distanciado de Deus.

Aos 21 anos, se casou e aí veio o afastamento completo: físico e espiritual.

“Eu não queria compromisso com Deus. Me aprofundei nas bebidas e nos vícios. Era viciada em Narguilé. Eu acordava para fumar e, antes de dormir, tinha que fumar também. Frequentava bailes chamados de ‘fluxo’ (pancadão de rua) e minha vida estava cada vez mais vazia”, recorda-se.

Oração sincera

Até que na virada de 2018 para 2019, Ester decidiu acompanhar toda a família para passar a virada do ano na igreja. Afinal, para ela, era uma tradição religiosa participar anualmente da Vigília da Virada. Sempre foi assim, desde criança.

Mas, dessa vez, Ester tomou uma atitude que, até então, nunca havia tomado: ela foi sincera com Deus.

“Eu fiz a seguinte oração: ‘Deus, eu não queria estar aqui neste momento. Eu fumo, eu bebo, mas eu sei que preciso do Senhor; se o Senhor quiser alguma coisa comigo ainda, afasta de mim tudo que me impede de voltar’”.

A partir dessa oração, algo dentro dela mudou e tudo do lado de fora também foi sendo transformado. Ela conta que, pouco a pouco, aqueles amigos de balada se afastaram dela, ela parou de beber e passou a ter nojo até do cheiro do Narguilé.

Ela cita outro detalhe importante que, segundo ela, foi primordial para a sua volta, pois a ajudou, significativamente, nesse processo. “Eu comecei a ler o livro O Resgate”, destacou.  O livro, escrito pelo Bispo Sergio Corrêa, é um manual de como voltar, tanto para aquele que já se afastou como para o que ainda não caiu, mas está fraco na fé.

Toda escolha gera uma consequência

Seis meses depois, Ester já era uma pessoa completamente transformada. Havia se batizado nas águas e recebido o Espírito Santo.

“Foi uma decisão. Quando aprendemos que tudo é consequência de nossas escolhas, conseguimos vencer o nosso eu!”, reflete.

E completa: “Hoje sou uma pessoa completa, não preciso de nada deste mundo para me preencher”.

Volte você também

Ester hoje é voluntária no trabalho do grupo Socioeducativo que presta auxílio a menores em reclusão.

E se você, assim como Ester, nasceu na igreja, mas, por algum motivo, se afastou e, hoje se sente vazio e angustiado; se os prazeres e curtições deste mundo não foram capazes de preencher esse buraco dentro do seu peito, então, volte! Deus quer fazer com você o mesmo que fez com o filho pródigo e com Ester: recebê-lo de braços abertos.

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Colaborador

Jeane Vidal / Fotos: Getty Images e cedidas