Não há limites para você

Diferentemente da religiosidade e dos sentimentos, a Palavra de Deus mostra que tudo é possível quando o que está escrito é colocado à prova por meio da fé racional

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=A vida é marcada por desafios diários, mas há situações que se destacam, como no caso de quem sofre com uma doença considerada incurável, com um familiar envolvido com os vícios ou com o cônjuge nos braços de um amante, por exemplo. Deus já sabia que passaríamos por desertos, inclusive o Próprio Senhor Jesus deixou isso claro, como está escrito em João 16.33: “(…) no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. E, para alcançar essa vitória, o Altíssimo nos deixou a Fé. É por meio dela que o limite que existe dentro do ser humano é ultrapassado.

Contudo há dificuldade de entender e praticar esse tipo de fé. Afinal, como a Fé, algo subjetivo e intocável, pode ser racional? Por meio da Palavra de Deus. Quando uma pessoa deixa de lado seus “achismos” e seu conhecimento para crer no que está escrito, sua condição muda. “Pedro [o apóstolo] trabalhou a noite toda e não pescou nada, mas quando Jesus disse ‘lança a rede em alto mar do lado direito’, ele obedeceu”, citou o Bispo Edir Macedo em suas redes sociais e disse ainda qual é o resultado dessa obediência: “quando colocamos a vida na dependência da Palavra de Deus, o que era impossível se torna possível. Porque é a Palavra de Deus e Ela não pode voltar vazia. Ela é o caráter e a honra de Deus”.

Mas, para ter o privilégio de ser moldado pelo Altíssimo, é preciso manifestar uma fé pura e livre de sentimentos. As emoções e doutrinas disseminadas pela religião tendem a levar as pessoas a caminhos enganosos, como ao conformismo, que surge nas ideias de carma, provações, destino ou até mesmo de merecimento.

O ser humano não tem méritos para com Deus, mas, pela Fé no que está escrito, o sobrenatural acontece. “Quando você crê nessa Palavra, mesmo que não mereça, você passa a merecer, porque você crê, toma atitude, obedece”, disse o Bispo Macedo, que reforçou: “para que você tenha uma fé sólida, inteligente e que conquista aquilo que Deus prometeu, você tem que estar apoiado na Palavra.”

Por meio das histórias que você lerá a seguir, será possível entender que, por mais que a palavra do homem não tenha valor atualmente, a de Deus se mantém intacta e é preciso confiar no cumprimento dEla. “Sobre a Palavra de Deus a gente lança a vida, lança a fé, o nosso futuro. Nós fazemos o nosso destino de acordo com a Vontade de Deus e tem que acontecer uma vida diferente da que vivíamos”, concluiu o Bispo Macedo.

O combate às dúvidas e às sensações:

Há quem acredite que pelo fato de frequentar a igreja, de ter se convertido ao Senhor Jesus e de servir a Deus estará livre de problemas. Essa crença é um engano, mas estar em comunhão com o Criador, com certeza, faz toda a diferença para resolvê-los, como aconteceu com Jessy de Oliveira Gomes, (foto abaixo) de 23 anos.

Em julho de 2020, ela foi levada ao hospital com tosse. “Na avaliação clínica, o médico identificou que minha frequência cardíaca estava muito alterada, mas, como o exame para Covid-19 deu negativo, o médico disse que era uma infecção simples e falou que eu ficaria bem em alguns dias”, relembra.

Contudo o tempo passou e houve evolução dos sintomas. “Eu não conseguia falar, tossia, tinha febre e emagreci de uma hora para outra. Fiquei internada e fui submetida a uma bateria de exames e ninguém descobria o que eu tinha. Até que passei por uma cirurgia e fui diagnosticada com tuberculose ganglionar.”

É importante ressaltar que, ao mesmo tempo que o corpo de Jessy estava enfermo, teve início uma verdadeira guerra interna, mas ela não se deixou levar pelas emoções. “O problema acontecia quando eu estava sozinha, porque passavam pela minha cabeça pensamentos como ‘se você serve a Deus, por que está nessa condição?’ ou ‘por que você vai ter que passar por um longo tratamento?’ Eu ignorei cada um deles, encontrei forças para suportar tudo aquilo por meio da Palavra de Deus e não abri mão da minha Fé.”
Jessy começou o tratamento médico para combater a doença. “Eu participava das reuniões da Universal pela internet como se estivesse lá, manifestava a fé apoiada na Palavra de Deus e fazia uso da água consagrada”, conta. Mesmo assim, novos exames apontaram que a bactéria tinha alcançado o pericárdio, membrana que envolve o coração. “Isso gerou um pequeno derrame. Meu coração acelerava a ponto de eu não conseguir dormir à noite. Além disso, eu sentia muita dor. Os médicos falavam que eu não poderia pegar nenhuma infecção porque estava com baixa imunidade, mas fui infectada pela Covid duas vezes.”

Apesar de todas as circunstâncias serem contrárias à sua recuperação, Jessy manteve a certeza de que a Palavra de Deus se cumpriria em sua vida e sua convicção chamou a atenção dos médicos.

“Uma das profissionais que me atendeu disse que eu era a paciente mais paciente dela, porque acontecia de tudo e eu estava ali em paz. Eu continuava obedecendo à Voz de Deus, ungindo o meu corpo com a água consagrada e usando a fé sacrificial.”

Durante alguns meses, ela se submeteu ao tratamento médico e passou a ser acompanhada por especialistas, porque eles estavam preocupados como o organismo dela reagiria. “O meu corpo respondeu bem aos procedimentos e antes do tempo esperado pelos médicos eu tive alta do tratamento.”

Hoje, ela faz um balanço das situações pelas quais passou: “mesmo com tudo dando errado, eu manifestei a fé. Eu consegui encontrar forças em Deus para resistir e conseguir suportar tudo isso. Hoje estou livre das dores, dos sintomas e da bactéria. Estou completamente curada”, finaliza.

Mudança radical:

As drogas muitas vezes servem como um escape para os problemas, mas elas acabam dominando o usuário. Quando isso acontece, os familiares deixam de ser considerados e não importa o que eles digam, pois parece que o adicto só dá atenção à droga. Por isso, muitos desistem de lutar por seus familiares dependentes, mas não é o caso de quem depende da Fé, como ocorreu com Marcia Cristina Amorim Reis, mãe de Caio Leonardo Amorim Reis, (foto abaixo) de 25 anos.

As drogas entraram na vida de Caio aos 16 anos, quando ele morava no Rio de Janeiro. “Comecei a usar maconha na escola e experimentei cocaína.” O vício que, começou discreto, continuou fazendo parte da vida dele e, por isso, ele perdeu a confiança dos familiares. “Depois de usar cocaína por um ano, a minha vida estava destruída. Meu relacionamento terminou, eu não conseguia mais ver meu filho e ninguém acreditava mais em mim.”

Além dos problemas externos, surgiram a depressão e o desejo de morrer. “Tentei o suicídio com remédios controlados, mas os médicos conseguiram me reanimar. Na tentativa de me tirar dessa situação, minha mãe decidiu que mudaríamos para São Paulo, mas conheci pessoas com a mesma índole e a situação piorou. Até que minha mãe conheceu a fé inteligente ensinada na Universal”.

Marcia colocou em prática tudo o que era ensinado e a Palavra de Deus passou a se concretizar na vida de Caio, mas isso não aconteceu automaticamente. “Eu não concordava com o fato dela frequentar a igreja e fazer seus propósitos. Até que um dia eu pedi dinheiro para usar drogas e ela disse que só me daria se eu fosse a uma reunião na Igreja. Eu fui com intenção de desmascarar o pastor.”

Depois da reunião, ele foi tirar satisfação com o pastor sobre o que foi pregado, mas saiu da conversa com uma visão diferente: “ele me fez compreender meu real estado, pois nem tomar banho eu tomava, leu um versículo bíblico e falou da decisão de obedecer a Deus”. Então, Caio entregou sua vida no Altar. Ele já está há seis anos longe das drogas. “Eu coloquei em prática a Palavra de Deus e vi o resultado.”

Hoje, o rapaz que era desacreditado por todos entendeu que não há limites quando se usa a fé inteligente. “A minha maior riqueza é o Espírito Santo. Ele fez o que os psiquiatras e as clínicas não resolveram. Sou casado, tenho uma escola de inglês e Deus me supriu em tudo.”

A superação do passado:

Natalia Xavier de Miranda Flores, (foto abaixo) de 35 anos, e Marcelo Flores, de 38 anos, se conheceram na adolescência e rapidamente decidiram morar juntos. O trabalho consumia a maior parte do tempo dela, inclusive nos finais de semana. Com sua ausência, Marcelo saía com os amigos, mas, quando tinham tempo, ele não queria sair com ela, o que a incomodava. “Nós brigávamos muito e ficávamos sem nos falar vários dias. Assim, eu passei a sair com o pessoal do trabalho, acabei me envolvendo com uma pessoa e aconteceu a traição”, afirma Natalia.

Logo, Marcelo descobriu e o relacionamento, que já era marcado por ciúme, ficou insustentável. Diante da quebra de confiança e do descontentamento que nasceu entre eles, Natalia decidiu sair de casa. “Eu passei a frequentar baladas praticamente de segunda a segunda, conhecia pessoas diferentes, mas não conseguia me preencher. Eram relacionamentos relâmpago e a pessoa com a qual eu me envolvia nunca me dava valor”, detalha.

Como Marcelo ainda era amigo da família de Natalia, eles acabaram se reaproximando. “Nós voltamos a morar juntos, mas a história se repetiu. Ele saía e me deixava sozinha e, quando brigávamos, ele jogava na minha cara a traição. Era um caos. Não tínhamos uma direção. Até que um dia, depois de mais uma discussão, me lembrei dos convites da minha mãe para participar das reuniões na Universal e decidi buscar ajuda”, diz Natalia.

Antes de colocar a Fé racional em ação em prol de seu casamento, ela curou seu interior. Assim, com a força recebida do Altar, conseguiu lutar por seu esposo: “eu obedecia a tudo o que era falado. Levava peças de roupa para serem consagradas, trazia o sal apresentado a Deus para ser derramado em casa, entre outros propósitos. Eu colocava toda a força nesta fé”.

Segundo Natalia, sua mudança de comportamento e de postura para lidar com os problemas chamou a atenção de Marcelo: “então, ele decidiu ir comigo às reuniões e se entregar a Deus”. Eles vivem há cinco anos em harmonia e seguem o propósito da fé inteligente. “Hoje, ele é um homem de Deus, damos força um para o outro e temos a vida pautada na Palavra Divina. Todo passado foi superado e temos um relacionamento excelente e muito feliz. Atualmente, tudo é completamente diferente”, encerra Natalia.

O autismo o ajudou na Fé:

Foi o transtorno do espectro autista que ensinou a família Boccoli como funciona na prática a Fé inteligente. “Das dez características do transtorno, o Gabi [ seu filho] tinha sete, ou seja, ele era bem comprometido. Ele não falou até os quatro anos, pronunciava com muita dificuldade três palavras, não tinha contato visual nem noção de perigo. Ele tinha de cinco a sete ataques por dia, se jogava no chão e começava a se debater e, para que ele não se machucasse, a gente se jogava com ele”, detalhou sua mãe, Josi Boccoli, em um depoimento ao Bispo Edir Macedo.

Mas dentre as características da doença, uma mudou a visão da família sobre a fé: “o autismo traz limitações e faz com que a criança não saiba lidar com a quebra de palavra”, afirmou Josi. Dessa forma, para a criança uma promessa tem que ser cumprida.

Hoje, Gabriel, (foto abaixo) com 15 anos, já viveu inúmeras situações que materializaram o poder de Deus, como esta que foi capaz de reverter uma decisão: “ao sair do primário, ele escolheu a melhor escola da região para estudar. Fomos lá e explicamos que ele tinha autismo, ele fez a prova e passou. Só que a escola não o aceitou”, comentou o pai, Gustavo Boccoli. “Eu, conhecido em Israel, busquei o lado humano e não deu nada certo, mas começou um propósito da Chave da Vitória na Universal, que dizia ‘onde você pisar a planta dos pés, ali Eu vou abrir’, ele pegou o propósito e fez a prova com a chave no bolso.”

Assim, houve uma revolta dentro do menino: “eu falei: ‘se está escrito que nenhuma porta se fecharia e eu estava com a chave, por que esta se fechou?’”, relembra Gabriel. Ele estava determinado a ver se cumprir a Palavra de Deus. “Ele falava: ‘eu vou estudar lá, porque, se Deus prometeu, vai acontecer. Ele estava tão firme que essa firmeza nos ensinou que, se você está baseado na Palavra de Deus, não tem como dar errado”, afirmou o pai.

Foi exatamente o que aconteceu: a Promessa do Altíssimo se cumpriu. “Por causa do autismo, ele foi até o final da palavra e não teve jeito. Ele estudou na escola e se destacou como um dos melhores alunos no primeiro ano. No ano seguinte, a escola levou palestras sobre autismo para os alunos, especialização para os professores e ainda aceitou mais um aluno autista”, relatou Josi.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Fotos: Demetrio Koch e cedidas