Na Guatemala, filmes ajudam a resgatar jovens do crime

Objetivo do “Cinema Solidário” é mostrar aos menores que é possível ter uma vida diferente

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Nesta segunda-feira (10), menores da Guatemala que cumprem medida socioeducativa assistirão ao filme “Nada a Perder”, cinebiografia do Bispo Edir Macedo. A ação é uma iniciativa do programa social Universal Socioeducativo (USE) e beneficiará 40 jovens do “Centro Prisional Zafiro 3” para menores infratores, localizado na capital do país centro-americano.

O “Cinema Solidário” é um projeto desenvolvido no Brasil e em outros países por programas sociais mantidos pela Igreja Universal do Reino de Deus. Na Guatemala, é realizado em parceria com a Secretaria de Bem-Estar Social do país, sendo destinado a menores de 12 a 17 anos que estão abrigados para proteção contra maus-tratos, ou que foram privados de liberdade por envolvimento em crimes.

Os jovens infratores guatemaltecos têm direito a visitas semanais de um tutor, mas há muitos internos que não recebem visita de nenhum familiar — para estes, os voluntários do USE são as únicas pessoas que comparecem para prestar apoio emocional.

Luiz Juliatti, responsável pelo USE no país, explica que o objetivo do “Cinema Solidário” é mostrar aos jovens que sempre é possível ter uma vida diferente. “Exibimos vários filmes motivacionais, mas o mais impactante é “Nada a Perder”, sem dúvida.”

“A Guatemala é um país que, ano após ano, vem sofrendo com o aumento no número de gangues que recrutam crianças e adolescentes para o mundo do crime. O Universal Socioeducativo trabalha de uma forma ampla para resgatar os que já estão privados de liberdade, e para evitar que outros menores sigam o mesmo caminho”, relata. Pesquisas internacionais apontam que a pobreza afeta 59,3% dos 15 milhões de guatemaltecos.

Nas sessões do projeto, é preparado o ambiente de uma sala de cinema para os menores, sendo servidos suco e pipoca. Todos os protocolos sanitários são observados.

Lançado em 2018, o filme “Nada a Perder” conta a história do líder espiritual da Universal, e foi baseado na trilogia de livros autobiográficos de mesmo nome. A obra cinematográfica detém o recorde de maior público do cinema brasileiro, com 11,3 milhões ingressos vendidos.

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Colaborador

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