Na Coreia do Sul, pessoas estão simulando os próprios funerais

Entenda por que elas estariam fazendo isso

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Coreia do Sul tem a segunda maior taxa de suicídio do mundo.

Diversas ações são realizadas com o intuito de diminuir esse índice. Uma delas já alcançou cerca de 25 mil sul-coreanos e consiste em falsos funerais coletivos. O serviço, que é gratuito, tem como objetivo conscientizar as pessoas que, ao vivenciarem o próprio funeral, valorizem mais a vida.

Durante o falso velório, os participantes escrevem um testamento, depois deitam em seus caixões, que são tampados, e dentro deles ficam por 10 minutos em completa escuridão.

Mas será que tal experiência é capaz de fazer uma pessoa deixar o pensamento de suicídio?

“Meu único prazer era ficar deitada no quarto escuro e pensar em morte”

O sorriso que revela a alegria de viver hoje é notório na empreendedora Ivani Bertolini, de 57 anos. Porém, por mais de uma década, a depressão e a vontade de morrer foram suas indesejadas companheiras.

Nascida no interior de São Paulo, em uma família bem estruturada, Ivani cresceu nutrindo dentro de si o sonho de casar e constituir família. Sonho este que realizou e que despertou a inveja até mesmo entre os parentes.

A vida parecia estabilizada, quando um episódio marcou o início de todo o seu sofrimento. Ela se recorda que, durante uma aula de natação, sentiu como se uma mão apertasse o seu pescoço e o seu coração tentando sufocá-la até a morte.

Ela recuperou-se do mal-estar, contudo, daquele momento em diante não foi mais a mesma. Ivani conta que não conseguia mais dar conta de suas responsabilidades e a empresa começou a passar por dificuldades.

Em busca de uma resposta, procurou um psiquiatra e o diagnóstico foi depressão e esquizofrenia.

O tratamento logo foi iniciado e mesmo com todos os remédios que tomava, não conseguia dormir.

Então, ela deu início a uma busca desesperada por solução. Todo especialista que indicavam, lá estava Ivani. E não só especialistas como também em religiões. Porém, mesmo tendo uma crença, como ela mesma afirma, a sua fé não lhe trazia resultados.

“Meu único prazer era ficar deitada no quarto escuro pensando em morte”, revela.

Tão perto da solução

Sem saber mais o que fazer, seu marido perguntou se ela aceitava ser tratada em um hospital psiquiátrico, o que foi imediatamente aceito.

O que Ivani não sabia é que a solução que ela tanto buscava estava tão perto. “Eu morava a uma quadra de uma Universal e nunca soube. Nunca vi nada na TV, nunca ninguém me convidou”, relata.

E ela só soube disso porque no dia em que planejou se jogar do décimo quinto andar do prédio onde morava, horas antes, enquanto estava no escuro do seu quarto, ao ligar o rádio sintonizou a programação da igreja.

Saiba o que aconteceu com ela a partir desse momento:

Depressão tem cura

Para isso, participe da Sessão do Descarrego, nesta sexta-feira, às 10h, meio-dia, 15h ou 20h, no Templo de Salomão. Ou clique aqui e saiba o endereço mais próximo sua casa. Há reuniões em outros horários e que podem variar de um lugar a outro.

Você também pode acessar o Pastor Online, onde agora mesmo. Existe alguém pronto para conversar com você, lhe escutar e ajudar a enfrentar esse momento tão difícil.

 

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Reprodução / R7