Morreu de tanto jogar videogame

Adolescente sofreu derrame após passar horas em frente ao computador

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O adolescente tailandês Piyawat Harikun, de apenas de 17 anos de idade, faleceu na última segunda-feira (4), após passar o fim de semana inteiro jogando videogame em seu computador.

De acordo com os médicos que fizeram a necrópsia, Piyawat sofreu um derrame cerebral causado pela exaustão de jogar no computador durante toda a noite, sem descansar.

O pai do jovem, Jaranwit, contou ao jornal britânico Daily Mail que seu filho chegou da escola sexta-feira e foi direto para o computador, pois havia combinado um fim de semana de jogos com os amigos. O adolescente se alimentou no quarto e ficou trancado sábado e domingo. Na segunda-feira, Jaranwit encontrou o corpo do filho.

videogame“Meu filho era inteligente e sempre foi ótimo na escola, mas morreu porque tinha um grande problema com o vício em videogames”, contou Jaranwit. “Eu tentei avisá-lo sobre as horas intermináveis que ele passava jogando videogames e ele prometeu reduzir esse tempo, mas foi tarde demais”.

Para Jaranwit, quando eles passaram a se preocupar com o problema, o vício já tinha extinguido do rapaz qualquer força para lutar contra ele.

“Eu quero que a morte do meu filho seja um exemplo e um aviso para os pais que têm filhos viciados em games. Eles precisam ser mais rigorosos em relação às horas que os filhos passam jogando. De outra maneira, essas crianças podem acabar como meu filho”.

Videogame vicia mesmo?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o vício em videogames como distúrbio mental.

De acordo com a OMS, os viciados apresentam três sinais:

1- Incapacidade de diminuir a duração dos jogos ou a frequência com que joga;

2- Aumento da priorização dos jogos em detrimento de outras atividades sociais;

3- Persistência no jogo quando ele traz consequências negativas para a vida pessoal, escolar ou profissional. Como, por exemplo: não aproveitar as aulas, pois está com sono após passar a noite jogando.

E como combater o vício?

Para combater o vício, primeiro é necessário entender o que é um vício. Em edição do programa Inteligência e Fé, o Bispo Renato Cardoso explicou que “o vício é um escape. A pessoa está tentando fugir de algo, ela está tentando cobrir, encobrir um outro problema com o vício”.

Dessa maneira, primeiro é preciso encontrar a raiz do vício para depois combatê-lo. Combater apenas o sintoma não vai surtir efeito.

Exemplificando: certamente você conhece alguém que quis parar de fumar e trocou o vício pelo café. Essa pessoa passou a tomar tanto café que a bebida passou a lhe fazer mal. Eventualmente, essa pessoa até retorna ao vício original.

Ou seja: ela nunca se libertou da dependência. Apenas tratou um sintoma, optando por outro semelhante.

“Uma pessoa que recorre ao vício como escape nunca vai conseguir lidar com o vício se primeiro ela não lidar com o que a fez fugir da realidade para se enfiar no vício. Não adianta tratamento, não adianta a pessoa sentar com a família e a família tentar intervir. Isso não vai resolver. Toda solução definitiva precisa atacar a raiz do problema, a causa, não apenas os efeitos”, garante o Bispo Renato.

Ele vai além ao explicar que “se você quer atacar a causa, e a causa do vício é um problema espiritual, um problema emocional, um problema que está na mente, no espírito, na alma da pessoa, então, você tem que atingir esse nível de problema”.

Ou seja: o combate ao vício só surte efeito na esfera espiritual. Entendendo qual problema espiritual causa o vício é possível vencê-lo. Caso contrário, essa é uma batalha perdida.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images