Missionário R.R. Soares recebe alta após vencer a COVID-19

Folha de S. Paulo utilizou a doença para atacar o evangelista cristão

Imagem de capa - Missionário R.R. Soares recebe alta após vencer a COVID-19

O Missionário R.R. Soares recebeu alta nesta terça-feira (08), após ter sido internado com COVID-19. No Facebook, Soares postou vídeo voltando para casa e agradecendo ao Senhor Jesus por sua cura.

“Amigos, venci em Jesus e tive alta. Agradeço a todos pelas orações e seguimos firmes na fé. Obrigado por tudo! Obrigado, Senhor”, escreveu ele.

Ataques da mídia

Neste domingo (6), logo pela manhã, a Folha de S.Paulo divulgou uma notícia e mostrou que sua empatia à vida humana é seletiva. Isso porque o veículo de comunicação divulgou uma suposta intubação do missionário R.R. Soares, que foi desmentida ainda neste domingo pelo filho do pastor.

Além disso, o missionário ainda compartilhou um post em que diz estar vencendo a doença. “Agradeço pelas orações de todos. Continuo na batalha pela restauração completa e a melhora tem sido contínua. Sigam firmes na fé, conto com vocês! Obrigado e que Deus os abençoe”, disse.

Contudo, o que mais chamou atenção na matéria do jornal paulistano foi que, em meio à crise sanitária, a Folha de S.Paulo não se preocupou com a vida humana e não hesitou em alfinetar o missionário, mesmo diante de um caso de infecção pela COVID-19.

Com tantas notícias para dar, a Folha preferiu dizer que ele doou uma “água consagrada”, em sua igreja e desdenhou da fé do missionário e dos milhares de fiéis da Igreja internacional da Graça de Deus. 

Todo cristão sabe que a água consagrada não se trata de um curandeirismo barato, mas de fé. 

Mas não somente isto, a Folha ainda teve coragem de citar supostas dívidas da instituição que R.R. é fundador e dizer que ele “promoveu cultos transmitidos pela RiT (Rede Internacional de Televisão, da qual é dono) e pela internet em que pedia aos fiéis que fizessem doações por meio de transferências bancárias ou nas lotéricas”. 

O que a situação financeira da instituição tem a ver com o fato de que o seu fundador está infectado e lutando contra a COVID-19?

O fato é que o texto da Folha mostra a malícia, o preconceito e a seletividade do veículo. Quando noticiou a  infecção de Marieta Severo, Fernanda Paes Leme, Dinho Ouro Preto e Luisa Mel, por exemplo, a Folha de São Paulo se ateve aos fatos, sem buscar alfinetar as pessoas contaminadas e, acima de tudo, sem alfinetar a fé e a crença dessas pessoas, o que não aconteceu com R.R.

Também vale lembrar de que, quando João de Deus foi internado, ano passado, a Folha de S.Paulo não desdenhou da fé do médium, que foi preso por abusos sexuais em seus atendimentos espirituais e posse ilegal de armas. 

Mas por se tratar de um pastor evangélico infectado, o veículo não poderia deixar de alfinetar sua fé. Contudo, não percebeu que alfinetou, acima de tudo, aos milhões de brasileiros que professam a mesma fé de R.R. Soares. 

Além do mais, a empatia seletiva do jornal também aflorou a de muitos internautas, que pediram a morte do pastor e promoveram o chamado “ódio do bem”. 

Portanto, diante deste triste cenário de empatia seletiva, o que resta é desejar que Deus abençoe o missionário e lhe dê forças para vencer a doença. 

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: Reprodução