Marvel anuncia protagonistas homossexuais

Personagens infantis estarão em “Guardiões da Galáxia”

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A editora de histórias em quadrinhos Marvel, que pertence à Disney, anunciou há poucos dias que a nova saga de “Guardiões da Galáxia” contará com um casal homossexual entre os personagens principais.

Os dois personagens em questão são os adolescentes Wiccano e Hukling. Os mesmos que, em 2019, causaram indignação entre pais cristãos ao serem vendidos na Bienal do Rio de Janeiro como “heróis para crianças” na revista “Jovens Vingadores”.

Na ocasião, o então prefeito carioca Marcelo Crivella acionou a Justiça para que a revista fosse embalada de maneira a não mostrar as imagens “mais quentes” dos personagens, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Desta vez, Wiccano e Hukling estrelam outra revista, que já tem histórico de produzir histórias do tipo. Na saga anterior de “Guardiões da Galáxia”, o protagonista Senhor das Estrelas desenvolve um relacionamento polígamo e homossexual com dois extraterrestres (imagem abaixo).

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Conteúdo para crianças?

Um “super-herói” chamado Senhor das Estrelas traiu a esposa para ter um namoro homossexual com dois extraterrestres – o que parte do público considerou zoofilia. Agora esse adulto recebe em sua equipe dois adolescentes homossexuais e, possivelmente, terá um envolvimento amoroso com eles.

Toda essa história é destinada, principalmente, a crianças e adolescentes, já que eles são o público-alvo das histórias em quadrinhos. Mas será que é o tipo de conteúdo adequado para pessoas dessa idade?

Em entrevista ao Brasil Notícias, o professor de história e mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), André Assi Barreto, explicou que incluir questões de gênero em conteúdos destinados ao público infantil pode atrapalhar o desenvolvimento de crianças e adolescentes:

“Questões delicadas, como a discussão sobre gênero, veiculadas de maneira leviana prejudicam muito a formação do adolescente e podem, por exemplo, gerar conflitos psicossociais e de personalidade”.

De acordo com ele, esse tipo de conteúdo é prejudicial por levar às crianças e adolescentes questões com as quais elas não estão preparadas cognitivamente para lidar.

Quando uma empresa global como a Marvel aborda esse tema, não está levando em consideração o desenvolvimento psicológico e cognitivo de cada criança e adolescente. Portanto, não sabem se eles estão prontos para conversar sobre o tema, ainda mais de maneira supérflua como as revistas em quadrinho fazem. É apenas uma ação em massa visando o lucro.

Somente os pais são capazes de avaliar se seu filho está pronto ou não para ler esse tipo de conteúdo. Por isso, os pais precisam estar muito atentos ao conteúdo consumido por seus filhos.

Para saber mais sobre o impacto que a ideologia de gênero tem sobre os jovens, clique aqui.

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Colaborador

Redação / Imagens: Reprodução internet