Mais que um grupo
Com mais de seis anos de história, o Godllywood tem motivado mulheres a se tornarem referências por meio de tarefas pessoais, eventos e ações sociais
O ano era 2009. O local, a cidade de Houston, no Estado norte-americano do Texas. Lá, a escritora e palestrante Cristiane Cardoso idealizou um projeto destinado às mulheres da Universal, em que ela atuava com o objetivo de valorizar o verdadeiro papel feminino que tem se perdido nos últimos anos.
Contrariada com os conceitos deturpados impostos por Hollywood, Cristiane decidiu se unir a um grupo de amigas e colocar em prática a sua proposta. Uma das parceiras era Evelyn Higginbotham.
Em um vídeo institucional publicado no blog de Cristiane, no final de 2015, Evelyn, cofundadora do projeto, lembrou dos momentos iniciais. “Eu pensei: ‘será que isso vai funcionar? Como nós podemos fazer isso? Isso é feito para universidades.’ Então, escrevi algo breve, mostrei para a Cris e ela gostou.”
No mesmo vídeo, Cristiane relata que a ideia inicial era ajudar as mulheres que ela conhecia a se tornarem referências de esposas, mães, filhas e amigas e que não pensava que o projeto pudesse se expandir. “Na época, eu não imaginei que o grupo poderia sair do Texas. Eu pensei nas meninas da minha igreja. Tudo nesse grupo iria ajudá-las, incentivá-las a se valorizar. Porque não é Hollywood, é Godllywood, valores do Alto, de Deus.”
Com o propósito em mãos, formou-se então o primeiro grupo, que contou com 17 integrantes. Uma delas era Rebeca Rocha Mourão, de 28 anos. (foto ao lado) “Quando foi apresentado o grupo, ficamos bem animadas, mas também com um pouco de temor. Ao mesmo tempo que seria algo que nos ajudaria, teríamos as Big Sisters vendo nossas tarefas, sobre coisas que não tínhamos prática”, lembra Rebeca, que tinha 21 anos.
Apesar do receio por causa da novidade, a jovem aceitou o desafio. “No Rush [período de tarefas que precede a entrada no grupo], eu fiz minha primeira refeição para a família. Isso foi algo muito grande para mim. Mas, mais que isso, comecei a resgatar valores antigos.”
Ao longo de mais de seis anos no grupo realizando tarefas em várias áreas, como familiar, espiritual, amorosa, entre outras, Rebeca teve inúmeras mudanças. Agora no Brasil, como Sister, ela também ajuda outras mulheres a se desenvolverem. “Me sinto privilegiada por fazer parte do Godllywood. Fiz amizades que até hoje tenho. Foi Deus que inspirou a Cristiane a criar o Godllywood, pois é uma bênção aonde ele chega.”
Expansão
Não demorou muito para que o Godllywood logo se espalhasse pelos cinco continentes. Já no início de 2010, o projeto chegou ao Brasil com as inscrições para o Rush. As mulheres que fossem aprovadas entrariam para o grupo fechado que incluía o Pré-Sisterhood, composto por meninas de 8 a 13 anos; o Sisterhood, para jovens entre 14 e 30 anos; e o Mulher V, voltado a mulheres com mais de 30 anos.
Com o crescimento em várias partes do País e do mundo, foi necessária uma reformulação no final de 2011. As Pledges (membros formadas do grupo) foram divididas em novas faixas etárias: Dóceis (de 15 a 19 anos), Graciosas (de 20 a 24 anos), Rute (solteiras com mais de 25 anos), Ester (casadas até 50 anos), Ana (casadas acima de 50 anos), Rebeca (namoradas de pastores) e Débora (esposas de pastores). A reformulação também ocorreu entre as crianças. O Pré-Sisterhood deu lugar ao Godllywood Girls, composto por meninas entre 8 e 14 anos, denominadas Lindas e Queridas, conforme a idade.
Enquanto as integrantes realizavam tarefas supervisionadas, participavam de reuniões mensais, tinham atendimento individual com as Sisters e se encontravam no Momento Godllywood para colocar em prática o que aprendiam na teoria, outras mulheres que não conseguiam entrar no grupo fechado podiam realizar os Desafios Godllywood postados semanalmente no blog de Cristiane.
O Godllywood, então, foi sendo cada vez mais divulgado. Hoje, ele está presente em 55 países, contando com 665 Big Sisters, quase 6 mil Sisters e mais de 50 mil membros.
O alcance do projeto agradou tanto que Cristiane lançou um novo trabalho: o Godllywood Autoajuda. Em seu blog, ela escreveu como teve a ideia. “O grupo cresceu muito em 2015, principalmente na área espiritual, mas eu não estou satisfeita. Enquanto meninas, jovens e mulheres dentro do grupo têm se desenvolvido, as outras que estão fora não estão. É por isso que em 2016 faremos algo diferente.”
A partir daí, as reuniões mensais do Godllywood passaram a ser abertas e transmitidas em tempo real do Templo de Salomão às sedes regionais da Universal, para que todas pudessem participar, inclusive as integrantes do Godllywood Autoajuda.
Para elas, Cristiane tem postado semanalmente em seu blog “tarefas como ofertas” para serem feitas e compartilhadas com uma Amiga como Irmã, independentemente de elas serem membros ou não da Universal (saiba mais sobre esse trabalho no clicando aqui).
Ao alcance de todas
O Godllywood nunca se restringiu ao trabalho com as integrantes do grupo. Milhares de mulheres participaram de eventos em que o tema principal foi a valorização da mulher. Em 2015, a palestra Cura Interior reuniu cerca de 60 mil mulheres pelo País. Outro evento marcante, dessa vez em 2014, foi o Dia Universal da Mulher, conhecido como Dia M, que contou com a presença de milhões de pessoas em várias localidades do Brasil e do mundo. Só em São Paulo, compareceram mais de 120 mil de pessoas.
As ações sociais também fizeram parte do projeto desde o seu início. Asilos, orfanatos, hospitais e casas de apoio são constantemente visitados pelas integrantes. Além disso, foram fundados os projetos de apoio: no Raabe, voluntárias prestam assistência
emocional e espiritual às mulheres que sofrem abusos e agressões; no T-Amar, mulheres desemparadas na gravidez recebem orientações psicológica e médica; e no Mães em Oração é oferecido apoio às mães, principalmente as que sofrem.
O Godllywood serviu e continua servindo de motivação para muitas mulheres serem referenciais em princípios: para Deus, para si mesmas e para a sociedade.
O Godllywood visa auxiliar mulheres em toda e qualquer situação, desde que ela deseje realmente ser auxiliada e moldada para uma mulher melhor. Conheça mais sobre o grupo e saiba como participar dos projetos clicando aqui.
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