Mais de 6 toneladas de alimentos doados

Argentinos desalojados recebem auxílio do programa T-Ayudo

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A Argentina sofre os impactos das fortes chuvas que castigam o país desde o fim de abril. As províncias argentinas Entre Ríos e Corrientes, por exemplo, enfrentam as consequências de cheias e autoridades civis  calculam cerca de 600 desalojados. Os argentinos ainda lidam com as baixas temperaturas e, recentemente, os termômetros marcaram 2°C nessas duas regiões.

Por isso, o projeto T-Ayudo, com suporte do programa Unisocial, tem concentrado esforços no município Concórdia, situado em Entre Ríos, e 35 voluntários de Buenos Aires e de cidades como San Nicolás de los Arroyos, Rosário e San Lorenzo atuam no local. Eles se organizaram e, em razão da urgência em ajudar, em apenas três dias coletaram milhares de donativos. Uma dessas pessoas foi o ferroviário Carlos Acosta, de 40 anos. Ele ficou feliz em integrar a ação, como afirma: “poder ajudar os necessitados, tanto material quanto emocionalmente, é uma bênção”.

Até o fechamento desta edição, já tinham sido arrecadadas seis toneladas de alimentos não perecíveis, 1,67 mil litros de água mineral, 5.072 peças de roupas, 192 cobertores, 2.202 fraldas e 471 litros de água sanitária. Os itens serão distribuídos ao longo das próximas semanas às famílias atingidas com as inundações na região.

Todos hermanos

José Theodoro, responsável pela iniciativa da Unisocial na Argentina, relata que a primeira doação de grande porte aconteceu recentemente. Foi em um endereço que vem sendo usado como abrigo para os desalojados das enchentes em Concórdia.

Um caminhão com os donativos chegou ao local no dia 21 de maio, quando foi recebido por autoridades civis e políticas da cidade. Ali, cerca de 300 famílias foram beneficiadas com 3,45 toneladas de mantimentos não perecíveis, 1,5 mil peças de roupa, 100 cobertores, 300 fraldas e 300 garrafas de água mineral.

“Os moradores das áreas afetadas de Concórdia receberam tudo com muita alegria”, conta José, mas ele ressaltou que foi possível, ao mesmo tempo, ver a necessidade no rosto das pessoas: “elas suplicavam por um cobertor ou um agasalho, além de fraldas para os filhos e água para beber”.

 

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Colaborador

UNICom / Foto: Cedidas