Maconha prejudica cérebro de adolescentes mais do que o álcool

Afirmação é de pesquisadores canadenses. Saiba mais

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Um estudo encabeçado por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, afirma que a maconha é mais prejudicial para adolescentes do que o álcool. De acordo com eles, os danos causados pela droga são duradouros em cérebros ainda em desenvolvimento e que o impacto nas habilidades de raciocínio, memória e comportamento é pior do que o causado pela bebida. Seu uso também pode aumentar o risco de desenvolver doenças psicóticas.
A pesquisa acompanhou e testou 3.800 adolescentes por quatro anos, constatando que problemas em suas habilidades cognitivas, como aprendizado, atenção, tomada de decisões e desempenho acadêmico aumentaram à medida que eles consumiam mais cannabis. “Seus cérebros ainda estão se desenvolvendo e a maconha interfere nisso”, disse a professora do departamento de psiquiatria, Patricia Conrod.
Diversão?
O uso da maconha é visto por muitos jovens como uma “simples e inofensiva diversão”, fazem até parte de movimentos pela sua liberação, mas seus efeitos negativos são nítidos na saúde dos usuários, sociedade e família.
Israel é a prova desses malefícios: por dois anos foi viciado no entorpecente o que abalou o seu relacionamento com a mãe e trouxe perdas financeiras. Mas ao chegar ao Tratamento para Cura dos Vícios, realizado semanalmente na Universal, o jovem encontrou a libertação do problema.
Assista no vídeo abaixo a sua história na íntegra:

O Tratamento acontece todos os domingos, às 15h e 18h, na Avenida João Dias, 1800, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. Para saber os endereços em outros estados clique aqui.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Foto: iStock