Maconha: Mike Tyson afirma gastar 40 mil dólares por mês com seu vício

Ex-boxeador é dono de fazenda que cultiva a erva para vendas nos EUA

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Dez toneladas de maconha. Essa é a quantia que o ex-boxeador Mike Tyson e seu sócio Eben Britton fumam por mês, de acordo com o próprio Britton. Para Tyson, é mais fácil medir a quantidade em valores: “cerca de 40 mil dólares”.

A quantia é equivalente a mais de R$ 160 mil. Toda essa droga é produzida pelos próprios Tyson e Britton, que possuem uma marca de maconha. A droga é produzida e vendida nos estados americanos onde o comércio da erva é legalizado.

Vício antigo

Essa não é a primeira vez que Tyson fala sobre o uso de ervas. Todavia, é a primeira vez em muitos anos que o ex-esportista se refira à sua dependência química dando risada. Por anos, Tyson afirmou sofrer com o vício e declarou que isso atrapalhou muito sua vida pessoal e sua carreira.

“Eu estava pensando em me matar. Era uma overdose de drogas atrás da outra, todas as noites. Só estava fazendo coisas erradas”, afirmou em 2013, referindo-se aos anos 1990, quando ainda era considerado por muitos o maior boxeador da história.

Na época, Tyson afirmou que, desde os 11 anos de idade, era viciado em maconha, bebidas alcoólicas e até mesmo cocaína. Disse, também, que precisava de ajuda para se livrar do vício, já que estava muito perto da morte.

Então, a maconha vicia?

Um dos grandes mitos em relação à maconha é que ela não vicia. Mentira! Maconha vicia sim, muitas vezes já no primeiro uso. E o caso de Mike Tyson é um exemplo disso.

Em 2000, ele foi pego no exame antidoping pelo uso da erva e foi multado. No julgamento, ele afirmou que há anos lutava contra o vício.

Em 2013, novamente, ele afirmou que precisava de ajuda para parar de fumar. Disse, inclusive, temer a morte em decorrência do vício.

Em 2019, ele ainda fuma, e uma quantidade tão exorbitante que diminui os lucros de sua própria empresa.

“No sentido mais básico da palavra, vício é qualquer hábito de fazer alguma coisa, repetidamente, que traz algum prazer momentâneo, mas no fundo nos prejudica”, conforme explica o escritor Renato Cardoso.

Infelizmente, algumas drogas escondem seus prejuízos, fazendo com que os usuários não admitam o vício. É o caso do álcool, do tabaco e da própria maconha. Dependentes menosprezam o quanto perdem por estarem se drogando e afirmam que podem parar de usar quando quiserem.

“A marca de um viciado é mentir para si mesmo quando diz ‘posso parar quando quiser’. Se você pudesse, já teria parado”, afirma Renato Cardoso.

Ele também pensava isso

Daniel foi uma das milhões de pessoas que acreditaram que a droga era apenas uma recreação. Organizador de festas rave, ele se divertia consumindo substâncias que, sem saber, lhe faziam mal.

Isso aconteceu até que seu relacionamento amoroso chegou ao fim pelo abuso de drogas que o Daniel fazia.

“Quando minha namorada me abandonou eu cheguei ao fundo do poço. Aí eu comecei a me drogar muito mais. Eu me lembro que fiquei quatro dias sem dormir e sem comer”, conta ele. “Eu já tinha perdido minha namorada. Já tinha perdido carro, dinheiro, oportunidade. E aí meu irmão que eu mais amava falou que tinha vergonha de mim”.

As drogas impactavam o relacionamento até mesmo com a própria mãe, que lutava para libertá-lo desse mal. E mesmo assim ele não queria parar de usar. Isso é vício: achar que algo é inofensivo quando, na verdade, está destruindo sua vida.

Assista no vídeo abaixo o testemunho completo de Daniel:

Decerto, se o consumo de uma substância lhe prejudica e você prossegue consumindo, é um viciado. Busque ajuda para se libertar dessa dependência.  E saiba que, conforme demonstra o escritor, “a ferramenta que mais libertou viciados na história da humanidade, de longe, é a fé. E é esta ferramenta que estaremos usando para ajudar você ou um familiar que queira se livrar de um vício, seja ele qual for”.

Assim, procure o Tratamento Para a Cura dos Vícios, programa da Universal que auxilia na libertação da dependência. Clique aqui e encontre o endereço mais próximo.

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Colaborador

Andre Batista / Imagem: Reprodução Facebook @miketyson