“Lúcifer”: o homem que mata dentro dos presídios

Ele já assumiu ter assassinado mais de 40 pessoas e é criador de uma facção

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Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, mais de 770 mil pessoas estão presas em unidades prisionais e carceragem de delegacias.

Entre essas pessoas, há quem roubou, matou, cometeu estelionato, entre tantos outros crimes. Todavia, há aqueles presos, considerados extremamente perigosos, que fazem parte de facções criminosas e vivem para matar.

Como é o caso do preso “Lúcifer”, que, em entrevista a um portal de notícias,  já confessou ter matado, ao menos, 48 “inimigos” dentro dos presídios estaduais. Aos 42 anos, Marcos Paulo Silva é fundador do grupo ‘Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho”, uma facção criminosa criada dentro do sistema carcerário de São Paulo. 

O estatuto do grupo, que foi escrito pelo preso, determina que o inimigo deve ser morto e que o seu sangue deve ser utilizado para pichar as paredes das celas e pátios com o nome “Cerol Fininho”.

Marcos tem esse apelido, desde que fez uma tatuagem escrita “Lúcifer, meu protetor”. Todavia, essa não é a única homenagem ao diabo que Marcos carrega em seu corpo. Ele já tatuou demônios, tridentes e caveiras.

Preso desde os 18 anos, por furto e roubo. Marcos, no entanto, é condenado a 217 anos e três meses de reclusão, segundo a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP ), acusado por seis homicídios e ainda por ter ordenado a morte de outros dois detentos, em fevereiro de 2015.

“Meu deus é o diabo”

Embora cause espanto, é muito comum que presos continuem cometendo crimes, mesmo depois de presos. 

Luiz Fernando da Silva é mais um exemplo de quem não se intimidou com as celas das prisões e continuou praticando seus atos criminosos. “Cheguei entrar em uma facção e comandava tudo lá dentro”, lembra Luiz.

Ele andava procurando brigas e confusões dentro do presídio, era conhecido como “monstro” e famoso pela sua maldade e radicalidade. Não havia dia nem hora, ele fazia o que julgava certo. 

Enquanto esteve preso, Luiz conta que ouviu falar do trabalho que a Universal realiza dentro dos presídios [por meio do grupo UNP], mas não se interessava. “Eu falava: ‘meu deus é o diabo, sai de perto de mim…’”, lembra Luiz.

No entanto, tempos depois, esse mesmo trabalho começou a chamar atenção de Luiz, que resolveu dar uma chance para Deus.

Saiba como isso foi possível, assistindo ao seu relato no vídeo abaixo:

Universal nos Presídios

Desde 2017, quando aconteceram diversas rebeliões e massacres em presídios no norte do País, a Universal tem intensificado seus trabalhos dentro de prisões, auxiliando homens, mulheres e seus familiares por todo o País e no exterior.

Produtos de higiene pessoal, apoio emocional e, sobretudo espiritual, são oferecidos às pessoas que são, verdadeiramente, excluídas pela sociedade. 

Acesse a página oficial do grupo e acompanhe o trabalho sério e especial que a UNP tem desenvolvido por todo o Brasil. Clique aqui e confira.

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: Getty Images